Como é do conhecimento de
muitos, o ex-prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva, teve parte de seus bens
bloqueados pela Justiça, a pedido do Ministério Público Federal - MPF, em
decisão datada de 06 de julho de 2017.
Segundo o MPF, Soliney desviou recursos públicos federais
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação (FUNDEB) entre 2009 e 2011. ( Leia mais aqui)
Não satisfeito com a derrota
sofrida no Maranhão, o ex-prefeito entrou com um agravo de instrumento para tentar reverter
essa decisão em Brasília. Pode-se dizer que perdeu de novo, porque lá a Justiça
liberou apenas contas bancarias que por ventura o ex-prefeito tenha com valor
inferior a 50 salários mínimos e no caso de conta poupança, aquela que tiver
menos de 40 mínimos.
Considerando que o bloqueio efetuado se
refere a bens como imóveis e veículos, e no que tange a contas
bancárias aplica-se àquelas cujos valores são superiores aos estipulados na
decisão parcial que conseguiu em Brasília, a situação de Soliney nesse processo
em nada se alterou. Continua na derrota, como dizem por aí no popular.
Inconformado com a decisão
parcial, que para ele foi como trocar seis por meia dúzia, tenta agora por meio
de um agravo regimental reverter a decisão do Desembargador Federal e desbloquear
os bens que se encontram indisponíveis desde de julho deste ano.
Inferno astral pior que esse é
impossível.
Dizem que se conselho fosse
bom não se dava, vendia-se, mas em tempos de Lava Jato apertando o cerco contra
políticos corruptos no país, é bom o ex-prefeito colocar as barbas de molho.