As eleições em Coelho Neto
costumam ter certos ingredientes que podem acabar induzindo ao erro eleitores
menos atentos na hora de escolher em quem votar, sobretudo na questão
majoritária.
Por aqui já se viu de tudo. Desde candidato a prefeito “com um pé na prefeitura” ser abandonado por seu principal
padrinho político até “briga” de irmãos. E a verdade a respeito das tramas
ocorridas em disputas eleitorais por estas bandas para alguns só fica clara depois
do caldo derramado.
É estratégia recorrente de
muitos que estão no poder, lançar mão de certos artifícios objetivando dividir
e enfraquecer seu principal adversário político na disputa para assim, garantir
sua permanência no poder ou eleger seu sucessor. Esse artifício é popularmente
conhecido como “candidatura laranja”. Que nada mais é do que uma candidatura
que é colocada não para vencer o pleito, mas para facilitar a vida de quem está
no poder.
Essa armadilha é utiliza
sobretudo, por governantes desgastados, com baixa popularidade e consequentemente, alta taxa de rejeição. Costuma dá resultado quando o eleitorado não é
devidamente alertado.
Por aqui, isso não é
novidade e a população atenta, já começa a desconfiar de certos interesses repentinos.
Temos um prefeito bastante
desgastado, que prometeu o “paraíso” para a população, mas que entregou tão
somente desilusão. O canteiro de obras abandonadas espalhadas pela cidade atesta isso.
Da Saúde do município, 8
milhões evaporaram, tomando rumo “ignorado” e agora vem a história do 19
milhões, dos quais mais de 3 milhões teriam saído das contas da prefeitura
diretamente para certas contas pessoais. A cidade está entregue ao deus dará, a
população sofrendo as consequências da má escolha feita em 2008 e infelizmente repetida
em 2012. E é nesse cenário que o prefeito Soliney Silva vai tentar eleger seu
sucessor.
A estratégia para isso?
Basta analisar os fatos para ver. Não está tão difícil assim de se perceber. Aliás, está claro
como o dia. Só não ver quem não quer. É pedra cantada.
Para quem já viu irmão em palanque
chamar o outro de ladrão, ameaçando-o dá-lhe tiro e depois descobrir que tudo
não passava de armação política, tem razão de sobra para desconfiar de certas
situações montadas de última hora. Sobretudo, quando se tem notícia da ocorrência
de um certo encontro na calada da madrugada e do livre trâmite que certa figura
tem a setores da administração atual sem qualquer tipo de objeção por parte da
gestão.
Como já frisamos, a pedra
está cantada, de modo que dessa vez, o tiro tende a sair pela culatra.
Encerro este post com um
sábio pensamento:
“A PIOR DESGRAÇA DO SABIDO É
PENSAR QUE TODO MUNDO É BESTA”