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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Bloco Vermelhão faz jus ao título de maior bloco de Coelho Neto arrastando uma grande multidão em seu primeiro dia de apresentação.
Bloco Vermelhão 2016
Mais uma vez o Bloco
Vermelhão fez jus ao título de maior bloco carnavalesco de Coelho Neto fazendo
o maior arrastão de foliões já visto no município. Em clima de muita alegria, uma
grande multidão percorreu ruas e avenidas da cidade, arrancando aplausos
das pessoas que se aglomeravam nas calçadas de suas casas para ver o
bloco passar.
Para aliviar a sede dos
foliões foram distribuídas 5 mil latinhas de cerveja para quem estava vestido no abadá do bloco. Da concentração ao local
da parada final (Corredor da Folia) ficou comprovado que além de ser o
maior bloco é também o mais animado. As imagens falam por si.
Várias personalidades
políticas da oposição local prestigiaram o desfile do Vermelhão, como: Américo de
Sousa, Antônio Carlos Bacelar, Dra. Márcia Bacelar, Mariano Crateús, vereador Osmar
Aguiar, vereadora Cristiane Bacelar, vereador Luís Ramos, vereadora Lú, entre
outras.
Ainda na concentração,
Américo de Sousa, na condição de apresentador do programa A Hora da Verdade deu
as boas-vindas aos foliões, agradecendo a presença de todos e agradecendo
também aos patrocinadores do Bloco Vermelhão, como: SINTE/CN, SINTASP/MCN, APSERV,
Rádio Comunitária Cidade Livre FM, Sr. Josué Viana que cedeu a área de seu
posto de combustíveis (Posto Brasil), entre outros colaboradores que preferiram
que seus nomes não fossem divulgados. Américo fez referência a todas as personalidades
políticas presentes, não esquecendo de Dr. Magno Bacelar, que não pôde está
presente. Registrou também a presença dos advogados do SINTASP/MCN: Dr. Walkmar Neto e Dra. Francisca Meire, ambos da cidade
de Caxias-MA.
Seu Cocó ao lado de Américo de Sousa.
Seu Cocó, comentarista do
programa A Hora da Verdade também fez uso da palavra para agradecer a todos
pela presença.
Uma coisa é certa: A
apresentação do Bloco Vermelhão no Carnaval 2016 foi show!
O Blog parabeniza aos organizadores
do bloco, bem como a todos os que contribuíram para que a apresentação do
Vermelhão fosse o sucesso que foi.
sábado, 6 de fevereiro de 2016
Ó abre alas que o Vermelhão vai passar!!!
O maior bloco de Coelho Neto
vai às ruas neste domingo (7) e é grande a expectativa para a apresentação do
bloco mais animado da cidade.
Neste ano, os organizadores do Vermelhão
resolveram dá um caráter social à participação do mesmo no Carnaval da cidade
sem Carnaval oficial. Os abadás serão trocados por alimentos. Os foliões
poderão adquirir seu abadá por apenas 3kg de alimentos não perecíveis. Os
alimentos arrecadados serão distribuídos à comunidade carente do município
durante o período da Semana Santa. Uma bela iniciativa dos organizadores do
Vermelhão. Dessa forma, no Carnaval do Bloco Vermelhão a alegria será em dose
dupla.
Segundo informações
repassadas ao Blog do João de Sousa, a concentração do Vermelhão será no Posto
Brasil a partir das 4 da tarde deste domingo.
Com o objetivo de valorizar
a cultura e prestigiar os talentos artísticos do município, os organizadores do
Vermelhão contrataram Dimas e Banda para animar o Carnaval do bloco.
A exemplo de 2014, serão
distribuídas latinhas de cerveja para os primeiros mil foliões que chegarem na
concentração vestidos no abadá do Bloco Vermelhão 2016.
Quem ainda não adquiriu o
abadá do Vermelhão pode procurar o ponto de troca mais próximo levando os 3kg
de alimentos não perecíveis e adquirir o seu. Na Praça Duque Bacelar e no
prédio da Rádio Cidade Livre FM, por exemplo.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Para aqueles que enchem a boca para dizer que o Sindicato não faz nada pelos servidores.
Mais um vitória dos
servidores municipais de Coelho Neto que vão poder contar com seus vencimentos
de forma integral sem o “descontinho” de 30% instituído pelo decreto do
prefeito Soliney Silva. O tal decreto que deveria ter atingido apenas servidores
ocupantes de cargos comissionados acabou afetando até mesmo servidores efetivos.
Foi o caso do servidor Mauro Costa, motorista da Educação. Diante deste absurdo,
o Sindicato dos Servidores Municipais de Coelho Neto (SINTASP/MCN) acionou sua
assessoria jurídica na pessoa do Dr. Walkmar Neto para que as devidas providências
fossem tomadas. E foram!
Valeu Dr. Walkmar por mais
essa batalha vencida em favor do servidores municipais de Coelho Neto!
E parabéns também à justiça
na pessoa da Excelentíssima juíza de Direito Dra. Raquel Araújo Castro Teles de
Menezes que mais uma vez agiu de forma brilhante para assegurar que a justiça
prevalecesse.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Quem será???
Da esquerda para a direita: Américo de Sousa, Antônio Bacelar, Vereadora Cristiane Bacelar, Dr. Magno Bacelar, Dra. Márcia Bacelar, Vereadora Lú, Luís Serra, Cláudio Furtado e Vereador Osmar Aguiar.
Esta imagem foi registrada na manhã do último domingo (31) no povoado Itapirema, por ocasião da solenidade de translado dos restos mortais da ex-deputada Dalva Bacelar.
Esta imagem foi registrada na manhã do último domingo (31) no povoado Itapirema, por ocasião da solenidade de translado dos restos mortais da ex-deputada Dalva Bacelar.
Carregada de simbolismo, a
fotografia reúne as principais lideranças da oposição do município de Coelho
Neto. E a repercussão nas redes sociais foi imediata. Alguns internautas
torcendo pela união do grupo, outros achando impossível tal união. De fato não
será tarefa fácil reunir todo esse pessoal em um palanque único para a disputa
de 2016, mas vale lembrar que para a composição da disputa de 2012 muitos
diziam a mesma coisa e conseguiu-se articular uma ampla aliança política de
oposição ao modelo administrativo implantado pelo prefeito Soliney.
Se o individual der lugar aos
interesses coletivos e se cada um souber avaliar e perceber o seu momento
político, tendo a capacidade de abrir mão, se for o caso, de seus interesses
pessoais em favor daquele(a) que estiver mais preparado(a) politicamente para a
disputa e com maiores chances de vitória, poderemos sim ter novamente uma ampla
e fortalecida frente de oposição para disputar e vencer as eleições. Agora,
isso exigirá muita maturidade e capacidade de articulação política por parte
dessas lideranças.
Entretanto, se essa união
não for possível a população precisa tomar cuidado com projetos individuais que
podem contribuir com a vitória do grupo político de Soliney Silva, que embora
desgastado e sem credibilidade pode encontrar nessa situação a possibilidade de
levar adiante o modelo administrativo que todos nós já conhecemos.
Prefeito de Coelho Neto é internado com sintomas de dengue dias depois de demitir vários agentes de endemias do município.
O fato inusitado ainda não
foi oficialmente confirmado, nem sabemos se será, dado o caráter curioso e ao
mesmo tempo cômico do caso, haja vista as circunstâncias do momento em que se deu. O
certo é que a notícia sobre a suspeita do motivo da internação do mandatário
municipal foi dada em um dos blogs da capital maranhense.
Na contramão das
recomendações dos órgãos nacionais de saúde que iniciam uma verdadeira operação
de guerra contra o mosquito aedes aegypti, onde até as Forças Armadas foram
convocadas, o prefeito de Coelho Neto “baixou a guarda” para o mosquito,
demitindo vários agentes de endemias, deixando a população local à mercê da
mosquitada. E olha no que isso pode ter dado!
Parece que os mosquitos
resolveram iniciar a “festa” metendo o ferrão no prefeito. Mosquitinho danado,
siô.
Em se confirmando que tenha
sido dengue a causa da internação do prefeito, caberia lembrar aqui para ilustrar
essa situação, o que disse em certa ocasião “certo filósofo”.
“A pior desgraça do sabido é
pensar que todo mundo é besta”.
domingo, 31 de janeiro de 2016
O desespero dos adversários de Lula e da mídia coxinha.
Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa
30/01/2016 22:05
Como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices. Entenda, passo a passo, mais uma armação contra o ex-presidente.
Abril de 2005
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.
A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.
O que isso significa?
Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.
Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.
Maio de 2005 a setembro de 2009
Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.
Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.
O que isso significa?
1) Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidente pagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.
2) Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.
3) Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).
Março de 2006 a março de 2015
Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.
A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.
O que isso significa?
Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.
2014-2015
Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.
Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá.
Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.
Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local.
Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.
A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.
Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.
As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globochamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.
O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso. (http://www.institutolula.org/lula-entra-com-acao-contra-o-globo-por-conta-de-mentiras-sobre-triplex-no-guaruja)
26 de novembro de 2015
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.
Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.
A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.
O que isso significa?
Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.
A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.
Por que a família desistiu de comprar o apartamento?
Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.
A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.
Janeiro de 2016
A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.
Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.
Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.
No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.
Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista "investigativo".
A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.
O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.
Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.
O que isso significa?
1) Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.
2) Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.
3) Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.
A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.
Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Convite da família Bacelar ao povo de Coelho Neto.
Filhos, irmãos e netos de Dalva Bacelar convidam para a solenidade de traslado dos restos mortais da ilustre coelhonetense para a Capela do Itapirema. O ato está previsto para as 08 horas de Domingo, dia 31 de janeiro, no jazigo da família.
Fonte: Portal Leste Maranhense.
Coluna do Magno: De volta para casa…
Quando a saudade bate mais forte e as lembranças povoam meus pensamentos fico revivendo imagens da vida no ITAPIREMA. O casal acordando muito cedo, D. Maria levantava primeiro para preparar um delicioso cafezinho que o Duque saboreava ainda no quarto completando a liturgia do amanhecer. Logo a seguir cada um iniciava sua faina diária, ela distribuía as tarefas domésticas, determinava a limpeza e abertura da loja além de ficar ao pé do balcão para apontar os trabalhadores diaristas que compareceriam naquele dia, enquanto o marido de deslocava a passos largos para os currais, determinava a ração a ser distribuídas aos animais e escolhia quantos ou quais deveriam ser abatidos para a alimentação “da casa”, dos trabalhadores avulsos e de quem mais ali estivesse na hora do almoço.
Os filhos mais crescidos, quando em férias, participavam da lida diária com missões a cumprir já os menores, que ainda estudavam em Coelho Neto ou com professores particulares na própria fazenda, ocupavam o tempo livre com as brincadeiras típicas da roça. Embora numerosos além de trazerem convidados, colegas de colégio e parentes residentes na cidade, havia momentos em que a casa parecia deserta, não via um único jovem circulando à toa. Mas, se D. Maria ou o Duque chamavam, como por milagre, o convocado brotava a sua frente.
De outras vezes a garotada passava correndo enquanto a mãe ficava chamando José, Luis, Bernardo, Magno, Afonso, até parar naquele de quem precisava no momento. Com saudades me questiono, como seria aquela casa quando todos os filhos estavam ausentes? Que vazio sentiam e quão sofrida deveria ser aquela debandada repetida a cada início de ano? Como pais tão extremados suportavam tamanha martírio? Creio que Deus lhes dava forças e a certeza de que um dia todos estariam a sua volta.
Deputada Dalva Bacelar
Na família Dalva, -“a estrela da aurora, do alvorecer,”- antecedeu a todos desde o nascimento. A mais velha, a primeira mulher, antecipando a saída de casa, em busca de conhecimentos, secundada por Vanda, Raimundo e Antonio.
Nascida em 1924, quando ainda predominava a cultura machista em que as posições e os comandos estavam reservados apenas aos homens, Maria Dalva prenunciava novos tempos. Por índole, não se dobrava a imposições. Por educação sabia respeitar os direitos de cada um, fazendo valer os princípios de Justiça e igualdade social.
Após concluir os estudos voltou à terra natal, para exercer o cargo de Prefeita nomeada pelo interventor estadual Paulo Ramos. A experiência municipal, em Coelho Neto, despertou-lhe a vocação política que a levou à disputa das eleições para uma a vaga na Assembleia Legislativa do Estado. Eleita em 1947 foi a primeira Deputada Constituinte do Estado. Polêmica e corajosa jamais se deixou intimidar por ser a única mulher no colegiado de maioria masculina. Defendeu, por convicção, conceitos e princípios, venceu tabus e prestou relevantes serviços ao Maranhão. Destacou-se recebendo inumeráveis e merecidas homenagens. Foi recebida em audiência no Palácio do Catete, Rio de Janeiro, pelo Marechal Eurico Gaspar Dutra, então Presidente da República.
Sempre à frente do seu tempo, Dalva inaugurou a primeira boutique de modas na rua do Egito, São Luís, e uma casa comercial no povoado Carmo, município de Coelho Neto. Casou-se com Luís Paulo de Moraes Vilaça com quem teve cinco filhos sendo que a primeira faleceu logo após o parto. Com muito amor e bravura educou Alexandre, Carmelia, Raimundo e Luís Paulo, que formados propiciaram-lhe muito orgulho, realizaram os seus sonhos e deram-lhe belos netos aos quais tanto amou. A nossa querida “estrela da manhã” traçou a sua própria trajetória, foi uma mulher vitoriosa em todos os sentidos. Seus atos e feitos deram-lhe destaque, um lugar nos anais da Assembleia e na história política do Maranhão.
No próximo domingo, dia 31 de janeiro de 2016, imagino D. Maria na calçada do terraço, quase na ponta dos pés, mãos sobre a testa, para rebater os raios solares, olhar fixo na estrada dizendo: “ Duque a nossa Dalva está voltando e, como o Raimundo, vem para ficar eternamente conosco.” Graças a Deus!
DEUS SEJA LOUVADO!
*Dr. Magno Bacelar é advogado e exerceu os cargos de deputado estadual, deputado federal, senador da república, vice-prefeito de São Luís e prefeito de Coelho Neto.
Obs: A Coluna do Magno é publicada periodicamente no Portal Gaditas.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
As diferenças entre administrar o público e o privado.
Com o objetivo de fornecer aos
leitores deste Blog elementos para a discussão em torno do tema administração pública e administração privada, haja vista o
número cada vez maior de pessoas (empresários) da iniciativa privada “tentando a sorte” na gestão
pública, o Blog pesquisou e encontrou uma matéria bastante interessante a
respeito do assunto e que certamente irá nos fazer compreender um pouco mais a respeito da temática e desmistificar a tese de que alguém bem sucedido na
iniciativa privada irá consequentemente repetir o mesmo sucesso no setor público.
Dada a extensão de texto
pegaremos a partir do ponto em que começa a discorrer sobre as diferenças.
Objetivos distintos
Muitos empresários de
sucesso já se lançaram na vida política e não alcançaram os mesmos resultados
positivos conquistados na iniciativa privada. Isso pode ocorrer por uma série
de fatores. Em primeiro lugar, porque um órgão público ou uma prefeitura têm
finalidades completamente diferentes de uma empresa particular. “Uma das razões
principais para a atuação de qualquer empresa
é gerar lucro e acumular dinheiro em caixa.
Já uma prefeitura não existe
para gerar lucro, mas sim, entre outros objetivos, para ser propulsora de
desenvolvimento social e econômico, através da plena execução de seu
orçamento”, explica Patrícia.
Para Werner, essa simples
diferença de atribuições já exige perfis diferentes de administrador para cada
caso. “O empresário normalmente se surpreende quando se vê a frente de uma
prefeitura. Não é a mesma coisa”, diz o especialista, que complementa lembrando
que, enquanto as empresas se preocupam em crescer, aumentar sua participação no
mercado e bem remunerar seus acionistas, o poder público deve concentrar seus
investimentos no fomento do desenvolvimento econômico e social.
Público-alvo e “mercado”
Enquanto uma empresa tem
liberdade para estudar e definir um tipo de público-alvo para seus produtos e
serviços, uma prefeitura não pode se dar esse luxo. Precisa lidar com todos os
“consumidores”, sem exceção. Pela grande variedade deles, agradar a todos acaba
se tornando uma missão impossível. “Sempre existirá alguém insatisfeito”,
reforça Patrícia.
Justamente por essa
dificuldade de abranger tudo, governos costumam ter políticas direcionadas a
setores considerados estratégicos, de acordo com as suas propostas e metas.
“Naturalmente, públicos que não estiverem contemplados nessas medidas se
sentirão excluídos e vão acusar o governo de favorecer interesses específicos”,
acrescenta Werner.
Outra grande diferença está
no “mercado” de atuação. Empresas privadas podem limitar sua área de
abrangência e priorizar alguns nichos para se tornarem mais rentáveis e
eficientes. Já órgãos públicos e prefeituras não podem – pelo menos não
deveriam – fazer isso. “Uma prefeitura não pode cuidar só de um bairro”,
exemplifica Werner. “A cidade inteira precisa de investimentos”.
Fiscalização mais rígida
O sistema de controle mais
rígido do poder público talvez seja o grande “entrave” de prefeitos,
governadores e presidentes. Não há nenhuma dúvida que a fiscalização precisa
ser mesmo muito rigorosa para garantir transparência nas ações e evitar fraudes
e mau uso de recursos públicos. Essa necessidade indispensável, no entanto,
deixa todo o processo muito mais lento e burocrático. “As coisas acabam
demorando mais para acontecer, mesmo. Em alguns casos não se trata nem mesmo de
incompetência administrativa ou má vontade, mas de pura burocracia”, avalia
Werner.
Já a gestão privada costuma
ser mais flexível. Um empresário pode fazer tudo aquilo que não é proibido por
lei. “Já um administrador público pode fazer apenas aquilo que está previsto e
determinado por lei”, complementa Patrícia. “É uma gestão mais engessada”.
Seleção de profissionais
Com exceção de cargos
eletivos, comissionados ou de confiança, gestores públicos não podem selecionar
a dedo os profissionais com que querem trabalhar, já que servidores precisam,
por lei, ser contratados através de concurso. Werner acredita que esta é a
alternativa mais correta e justa, mas critica o atual formato das provas. “O
concurso público exige apenas conhecimento técnico. As competências humanas,
que são tão fundamentais quanto, não são consideradas”, diz.
Nas empresas, recrutadores
geralmente são livres para escolher o candidato mais adequado para determinado
cargo estratégico. Em órgãos públicos é diferente. Um secretário ou um ministro
nem sempre são indicados por sua qualificação técnica, mas por influência
política, o que faz parte do jogo entre partidos – no final das contas, são
fatores como esses que garantem a governabilidade.
Decisões compartilhadas
Os gestores de uma empresa
quase sempre são soberanos e tem o poder de tomar a decisão que julgarem mais
convenientes para o rumo dos negócios. Já os administradores públicos não podem
agir por conta própria, até porque eventuais fracassos terão reflexos em um
universo muito mais amplo. “O gestor público precisa consultar órgãos envolvidos,
entidades representativas, empresários. E, o mais importante, receber o aval da
sociedade organizada”, comenta Patrícia. “Não depende apenas dele, o que
impacta na velocidade das ações governamentais”.
“A burocracia faz parte do
dia a dia do gestor público, mas não são pode ser usada como justificativa pras
coisas não acontecerem. A ação empreendedora tem de superá-la”.
Fonte: Véli Soluções em RH
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