quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

As diferenças entre administrar o público e o privado.


Com o objetivo de fornecer aos leitores deste Blog elementos para a discussão em torno do tema administração pública e administração privada, haja vista o número cada vez maior de pessoas (empresários) da iniciativa privada “tentando a sorte” na gestão pública, o Blog pesquisou e encontrou uma matéria bastante interessante a respeito do assunto e que certamente irá nos fazer compreender um pouco mais a respeito da temática e desmistificar a tese de que alguém bem sucedido na iniciativa privada irá consequentemente repetir o mesmo sucesso no setor público.

Dada a extensão de texto pegaremos a partir do ponto em que começa a discorrer sobre as diferenças. 



Objetivos distintos

Muitos empresários de sucesso já se lançaram na vida política e não alcançaram os mesmos resultados positivos conquistados na iniciativa privada. Isso pode ocorrer por uma série de fatores. Em primeiro lugar, porque um órgão público ou uma prefeitura têm finalidades completamente diferentes de uma empresa particular. “Uma das razões principais para a atuação de qualquer empresa  é gerar lucro e acumular dinheiro em caixa.
Já uma prefeitura não existe para gerar lucro, mas sim, entre outros objetivos, para ser propulsora de desenvolvimento social e econômico, através da plena execução de seu orçamento”, explica Patrícia.
Para Werner, essa simples diferença de atribuições já exige perfis diferentes de administrador para cada caso. “O empresário normalmente se surpreende quando se vê a frente de uma prefeitura. Não é a mesma coisa”, diz o especialista, que complementa lembrando que, enquanto as empresas se preocupam em crescer, aumentar sua participação no mercado e bem remunerar seus acionistas, o poder público deve concentrar seus investimentos no fomento do desenvolvimento econômico e social.

Público-alvo e “mercado”

Enquanto uma empresa tem liberdade para estudar e definir um tipo de público-alvo para seus produtos e serviços, uma prefeitura não pode se dar esse luxo. Precisa lidar com todos os “consumidores”, sem exceção. Pela grande variedade deles, agradar a todos acaba se tornando uma missão impossível. “Sempre existirá alguém insatisfeito”, reforça Patrícia.

Justamente por essa dificuldade de abranger tudo, governos costumam ter políticas direcionadas a setores considerados estratégicos, de acordo com as suas propostas e metas. “Naturalmente, públicos que não estiverem contemplados nessas medidas se sentirão excluídos e vão acusar o governo de favorecer interesses específicos”, acrescenta Werner.

Outra grande diferença está no “mercado” de atuação. Empresas privadas podem limitar sua área de abrangência e priorizar alguns nichos para se tornarem mais rentáveis e eficientes. Já órgãos públicos e prefeituras não podem – pelo menos não deveriam – fazer isso. “Uma prefeitura não pode cuidar só de um bairro”, exemplifica Werner. “A cidade inteira precisa de investimentos”.

Fiscalização mais rígida

O sistema de controle mais rígido do poder público talvez seja o grande “entrave” de prefeitos, governadores e presidentes. Não há nenhuma dúvida que a fiscalização precisa ser mesmo muito rigorosa para garantir transparência nas ações e evitar fraudes e mau uso de recursos públicos. Essa necessidade indispensável, no entanto, deixa todo o processo muito mais lento e burocrático. “As coisas acabam demorando mais para acontecer, mesmo. Em alguns casos não se trata nem mesmo de incompetência administrativa ou má vontade, mas de pura burocracia”, avalia Werner.

Já a gestão privada costuma ser mais flexível. Um empresário pode fazer tudo aquilo que não é proibido por lei. “Já um administrador público pode fazer apenas aquilo que está previsto e determinado por lei”, complementa Patrícia. “É uma gestão mais engessada”.

Seleção de profissionais

Com exceção de cargos eletivos, comissionados ou de confiança, gestores públicos não podem selecionar a dedo os profissionais com que querem trabalhar, já que servidores precisam, por lei, ser contratados através de concurso. Werner acredita que esta é a alternativa mais correta e justa, mas critica o atual formato das provas. “O concurso público exige apenas conhecimento técnico. As competências humanas, que são tão fundamentais quanto, não são consideradas”, diz.

Nas empresas, recrutadores geralmente são livres para escolher o candidato mais adequado para determinado cargo estratégico. Em órgãos públicos é diferente. Um secretário ou um ministro nem sempre são indicados por sua qualificação técnica, mas por influência política, o que faz parte do jogo entre partidos – no final das contas, são fatores como esses que garantem a governabilidade.

Decisões compartilhadas

Os gestores de uma empresa quase sempre são soberanos e tem o poder de tomar a decisão que julgarem mais convenientes para o rumo dos negócios. Já os administradores públicos não podem agir por conta própria, até porque eventuais fracassos terão reflexos em um universo muito mais amplo. “O gestor público precisa consultar órgãos envolvidos, entidades representativas, empresários. E, o mais importante, receber o aval da sociedade organizada”, comenta Patrícia. “Não depende apenas dele, o que impacta na velocidade das ações governamentais”.

“A burocracia faz parte do dia a dia do gestor público, mas não são pode ser usada como justificativa pras coisas não acontecerem. A ação empreendedora tem de superá-la”.


Fonte: Véli Soluções em RH

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Comemoração solitária.

A maior prova de que um governante foi abandonado pelo povo é quando se ver o mesmo comemorando solitariamente algo que considera importante para si.

E foi exatamente isso que aconteceu no final da tarde desta terça-feira (26) quando a cidade foi surpreendida por um barulho de fogos de artifícios (aparentemente partindo de um único ponto da cidade). Logo depois soube-se que era o prefeito comemorando o resultado do julgamento de um processo movido ainda em 2012 pela oposição através da Coligação Unidos por Amor a Coelho Neto em que pedia a cassação de seu mandato por diversos motivos.

Em decisão proferida na tarde desta terça-feira, o TRE decidiu por 4 votos a 2 que o prefeito deve permanecer no cargo.

Esse foi o motivo dos foguetes, muitos foguetes, aliás. Só que o foguetório foi feito de modo localizado, de um ponto único da cidade, conforme já frisamos, ou seja, o prefeito fazendo uma comemoração praticamente solitária. Povo mesmo não se viu nas ruas comemorando a “vitória” do prefeito. O contrário das grandes vitórias onde os foguetes ecoam de vários pontos, onde o povo vai às ruas demonstrar o seu contentamento e se alegrar com o seu representante. Coisas que o prefeito Soliney um dia já soube o que é.

A grande verdade é que o povo de Coelho Neto não tem o que comemorar. Quem vai comemorar alguma coisa nas circunstâncias atuais vividas por aqui? Os vários pais e mães de família que o prefeito demitiu e que até o momento não lhes pagou os vencimentos e direitos devidos? Aqueles que buscam atendimento e não o encontra nos postos de saúde e no hospital alugado para a prefeitura? O diabético e o hipertenso que buscam medicamentos nos postos de saúde e saem de lá de mãos abanando? Os usuário do CAPS que são obrigados a comprar seus medicamentos, coisa que por lá está quase sempre para “chegar na semana que vem"?

Podemos comemorar as cinco creches paralisadas? A UPA paralisada? As UBS inacabadas? As escolas que nunca foram entreguem? A morte de um ente querido que se foi por conta de um serviço de saúde municipal 1000% falido?

Será que podemos comemorar nossas ruas às escuras, mesmo pagando uma altíssima taxa de iluminação pública? Nossas ruas esburacadas, acaso é motivo para comemoração? 

Eis o motivo do povo ter passado longe da comemoração do prefeito. Nesse caso, sua derrota teria sido a vitória do povo. Aí com certeza teríamos um foguete em cada esquina da cidade.

"A pior desgraça do sabido é pensar que todo mundo é besta."

Bom Carnaval a todos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Enquanto isso em Coelho Neto...

                  Radialista Américo de Sousa e o comentarista  Seu Cocó.

Enquanto a situação no município de Coelho Neto segue de mal a pior não se ver qualquer manifestação de apoio à população por parte de algumas figuras que deverão lançar seus nomes para a disputa majoritária, ou seja, para prefeito do município nas eleições deste ano.

Creio que os problemas que afligem a população deveriam ser uma preocupação dessas figuras. Mas ao contrário do que deveria ser, não se ouve por parte dessas pessoas uma crítica sequer ao caótico modelo administrativo implantado há mais de sete anos pelo prefeito Soliney Silva.

Não basta aparecer vez por outra, fazer uma reunião de fundo de quintal para falar mal de quem não tem responsabilidade administrativa pelo município. Faz-se uma reunião onde os interesses da população não são colocados em pauta e depois dá-se publicidade ao que de nada tem proveito, a não ser o da promoção pessoal e tchau! Fica-te aí Coelho Neto com teus problemas! Assim é fácil fazer política não é mesmo?

Digam o que disserem, falem o que falarem, mas em se tratando de dá visibilidade aos problemas vividos pela população de Coelho Neto, fazer as discussões e denunciar as trapalhadas administrativas da atual gestão municipal, Américo de Sousa é nome quase que solitário nessa árdua tarefa.

Esse é o reconhecimento desse Blog que desde 2008 tem acompanhado os acontecimentos políticos no município. Os alguns que falam mal de Américo de Sousa não têm sequer 10% da coragem que ele tem para denunciar os abusos e a corrupção praticados pela gestão de Soliney Silva. Talvez esse seja o motivo do silêncio dessas figuras. Silêncio esse que chega a ser comprometedor.

A morte de uma mãe e bebê durante trabalho de parto no Hospital “Municipal” de Coelho Neto ocorrido neste final de semana, certamente será mais um problema ignorado por alguns daqueles que deverão bater à porta dos coelhonetenses para pedir-lhes um voto de confiança.

E quem vai dá publicidade e nos levar a refletir sobre mais este fato lamentável? Américo de Sousa, em seu programa de rádio A Hora da Verdade.

Quem não tem o que falar ou não tem coragem para falar fica calado, né?! 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cartunista coelhonetense é premiado nos Estados Unidos.

received_757583907707257
Bastante premiado no Brasil, o cartunista coelhonetense Raimundo Rucke fora premiado recentemente nos Estados Unidos.
Todos os anos a ONU, por meio de sua Associação de Correspondentes Internacionais (UNCA), premia os melhores cartuns políticos produzidos mundo afora.
“Para minha surpresa e alegria, fui um dos premiados da edição de 2015 do THE UNITED NATIONS/RANAN LURIE POLITICAL CARTOON AWARDS, com um trabalho publicado em setembro no jornal o Dia, do Piauí”, disse ele.
Os vencedores foram anunciados na semana passada. O prêmio leva o nome do mais conhecido e influente cartunista politico americano, Ranan Lurie, presidente do júri de seleção.
2015-Award-2nd-Prize-Rucke
Charge premiada
Entre os jurados estão ainda o ex-Secretário-Geral da ONU Kofi Annan, os ganhadores do prêmios Nobel da Paz Mikhail Gorbachev e Oscar Arias Sanchez, e o ator Jeff Bridges, conhecido também por sua luta em favor de causas sociais. Rucke participou da disputa internacional logrando o segundo lugar.

Confira a lista dos vencedores e seus respectivos trabalhos.
Leia aqui.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Rosário Leal quebra o silêncio e fala sobre sua saída da Secretaria Municipal de Educação de Coelho Neto.

Em entrevista exclusiva dada ao programa A Voz da Verdade, comandado pelo radialista Américo de Sousa nesta quarta-feira (20),  a ex-secretária municipal de educação de Coelho Neto, Rosário Leal, falou sobre os motivos que a levaram a pedir demissão da pasta.

Rosário Leal falou de seu compromisso com a educação e desmentiu que tenha sido demitida do cargo pelo prefeito, conforme versão apresentada por ele. Falou ainda das ameaças que teria sofrido por parte do mandatário municipal, via rede social.


A respeito das ameaças feitas pelo prefeito de processá-la e da realização uma auditoria para apurar possíveis irregularidades cometidas por ela enquanto esteve à frente da secretaria, a ex-secretária disse está muito tranquila e até fez uma desafio a Soliney, que ele faça as denúncias também no âmbito do Ministério Público Federal. Quanto a isso disse estar preparada e nada temer.

A ex-secretária rebateu com veemência e descartou qualquer tipo de esquema de sua pessoa com diretores e supervisores das escolas da rede municipal para desviar recursos da educação.

Na entrevista que durou cerca de trinta minutos, Rosário Leal também informou que a folha de pagamento da SEMEC bem como os processos licitatórios eram todos realizados pela prefeitura municipal. E também negou ter se apossado de qualquer documento da pasta. Segundo ela, todos os documentos estão nos seus devidos setores e boa parte deles na própria prefeitura. 

Clique na imagem para melhor visualização.

                                    Pedido de demissão protocolado por Rosário Leal.

Temas polêmicos como creches inacabadas, entre outros, ela disse que prefere se manifestar a respeito em uma outra oportunidade.

Parece que a ex-secretária está economizando munição para um possível confronto mais acirrado.

A entrevista foi acompanhada  no estúdio da emissora pelo advogado Dr. Walkmar Neto e pelos vereadores Osmar Aguiar e Lucinete Gonçalves (Lú). 

Feitos os devidos esclarecimentos, vamos aguardar os próximos capítulos dessa história. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Albertina Tavares, mais uma que vai se “queimar” na gestão de Soliney Silva.

Imagem: Portal Gaditas.

O prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva, confirmou nesta segunda-feira, 18 de janeiro, a senhora Albertina Tavares como substituta de Rosário Leal na Secretária Municipal de Educação. Ela deixa a Secretaria de Assistência Social para assumir a nova pasta.

E não precisa ser nenhuma Mãe Diná para prever que ela será mais uma que vai se “queimar” na tediosa administração de Soliney, caso tenha que ficar por mais tempo que o previsto à frente da pasta. E aqui não se trata de duvidar da capacidade de gestão da mesma, mas pelo que se tem acompanhado neste desgoverno atual, competência não vem ao caso.

Sem autonomia de fato para agir, passe quem passar por qualquer secretaria desse desgoverno, sai com “diploma de incompetente”. Rosário Leal é o exemplo mais recente e atesta o que estamos dizendo.

Há informação de que Albertina vai ficar apenas 30 dias no cargo e que logo deverá ser nomeada uma outra pessoa para conduzir a pasta.

Uma coisa é certa, se essa outra pessoa tratar-se de alguém ali das bandas de Miguel Alves, conforme informações às quais o Blog teve acesso, vai ter gente dizendo que era feliz com Rosário Leal e não sabia. Sem querer, é claro, defender a ex-secretária, que ao nosso ver errou muito e errou feio na condução da SEMEC.

Quando esse novo nome for anunciado, se confirmando as informações às quais o Blog teve acesso, perguntem aos professores da rede municipal de Miguel Alves quem é a figura e quais são seus modos operacionais. Isso se Albertina não permanecer até o fim do desgoverno à frente da SEMEC, algo que poderá acontecer,  em nossa avaliação.  

Então, ainda que provisoriamente, bem- vinda ao suplício, Dra. Albertina. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Divulgado abadá do Bloco Vermelhão para o Carnaval de 2016.


Foi divulgado neste final de semana via rede social a arte do abadá do Bloco Vermelhão de Coelho Neto que estará nas ruas da cidade neste Carnaval de 2016. O coração vermelho e a latinha de tinta, que se tornaram símbolos do bloco continuam presentes. Mas nós não pudemos deixar de observar a presença das folhas no abadá. Seriam elas uma alusão às famosas “lagartas” que segundo informações estariam na Folha de pagamento da prefeitura?

Nas duas vezes em que o Vermelhão foi às ruas observou-se que muitos pais levaram suas crianças que puderam acompanhar o desfile do bloco e curtir a festa com muita alegria e tranquilidade, o que deverá se repetir novamente neste ano.

O certo é que o bloco vem voando baixo para animar os foliões na cidade sem Carnaval oficial.

É só aguardar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Agora lascou. Prefeito Soliney poderá ceder o Corredor da Folia para a realização de Carnaval pago.


Segundo informações repassadas pelo radialista Américo de Sousa em seu programa de rádio desta sexta-feira, 15 de janeiro, o governo de Soliney Silva poderá disponibilizar o Corredor da Folia a um grupo de empresários do ramo de eventos festivos para que seja realizado no local o Carnaval. Detalhe. Quem quiser desfrutar da festa terá que meter a mão no bolso, evidentemente, por se tratar de um evento de natureza particular.

O assunto deve repercutir negativamente para o prefeito municipal por se tratar de um espaço público que seria utilizado pelos blocos carnavalescos do município como ponto de encerramento de suas apresentações, visto que não existe na cidade outro local para grandes aglomerações de pessoas.

Os organizadores do Bloco Vermelhão não gostaram nada da ideia da "privatização" temporariamente﴿ do Corredor da Folia. O Vermelhão que acabou ficando de fora do Carnaval 2015, por questões de ordem financeira, promete vir com força total neste Carnaval 2016.

Na última participação que teve na festa, o bloco arrastou cerca de cinco mil foliões pelas ruas e avenidas de Coelho Neto. E as expectativas dos organizadores para este ano é superar esse número.       
                                          Bloco Vermelhão arrastando a multidão.

O assunto é polêmico e a justiça poderá ter que intervir para garantir a livre utilização do espaço. E essa possibilidade acaba criando um ambiente de insegurança jurídica para aqueles que pretendem utilizar o local para realizar o Carnaval pago, uma vez que qualquer gasto poderá resultar em prejuízos. Isso porque se houver interpelação judicial dificilmente a justiça decidirá pela "privatização" do local.

No entanto, há quem diga que essa história de ceder o Corredor teria como objetivo tentar impedir que o Bloco Vermelhão roube a cena na cidade sem Carnaval oficial, o que acabaria criando uma situação ainda mais vexatória para o governo municipal que, diga-se de passagem, se notabilizou ao longo desses anos pelos excessivos eventos festivos, em detrimento de outras realizações em benefício da população local.

Essa história ainda vai render muito nos próximos dias.

É só aguardar!   

Está confirmado: Rosário Leal deixa secretaria municipal educação de Coelho Neto.


A confirmação da saída de Rosário Leal  da SEMEC se deu na manhã desta sexta-feira 15﴿ por meio de blogs aliados ao governo municipal.

Os motivos? Não se sabe ao certo, mas circula nas redes sociais uma mensagem atribuída à Rosário Leal na qual ela diz ter sido muito humilhada e se despede de colaboradores que trabalharam com ela na secretaria ao longo desses anos.

A secretária deixa a pasta com alguns servidores com salários atrasados, outros sem ter recebido décimo terceiro, entre outros problemas. Pelo visto Rosário chegou ao seu limite.

Embora se saiba que ela não é a única responsável por esses transtornos, pode apostar que o governo municipal vai tentar lhe imputar toda a culpa. É só aguardar a próxima entrevista do prefeito. Ou alguém aí em sã consciência tem dúvida quanto a isso? 


Confira a mensagem de despedida de Rosário Leal e tire suas conclusões. 




Rosário Leal dá adeus ao governo de Soliney Silva? De novo? Será?


O Blog teve acesso a uma informação dando conta de que a secretária de educação do município de Coelho Neto, Rosário Leal, teria dado adeus à nau desgovernada do governo Soliney nesta quinta-feira, 14 de janeiro.

Não sabemos ainda se a informação realmente procede e sendo verdade se dessa vez ela está indo embora de vez. Afinal, já foram tantas idas e vindas que não dá para afirmar nada a respeito do assunto.

Se bem que em fim de governo é comum aliados abandonarem o barco ao perceberem que o mesmo está naufragando. E em se tratando do famigerado “Governo de Todos” as possibilidades de que algo de bom ainda vá ser realizado para a população são bastante remotas. 

O certo é que, se confirmando a saída definitiva de Rosário Leal do governo, outros aliados poderão seguir o mesmo caminho. Podendo haver uma debandada geral tão logo se inicie a campanha eleitoral.

Inclusive há rumores de que pelo menos três vereadores da base governista estariam avaliando a permanência no governo, dadas as circunstâncias e a falta de perspectivas de melhoras da atual administração.

É só aguardar. 

MEC ANUNCIA GANHO REAL PARA O PISO SALARIAL DOS PROFESSORES.

Fonte: Agência Brasil.

O piso salarial dos professores terá reajuste de 11,36%, anunciou hoje (14) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Com isso, o valor passa de R$ 1.917,78, em 2015, para R$ 2.135,64, em 2016. O índice representa um aumento real de 0,69%, considerando a inflação oficial de 10,67%.
Ontem (14), o Ministério da Educação (MEC) recebeu dos estados e municípios pedido de adiamento do reajuste para agosto e que o índice fosse 7,41%. Ao anunciar o valor hoje, Mercadante ressaltou que a pasta apenas cumpre a lei vigente.
"Muitos estados e municípios têm uma situação mais sensível, o que a gente pede é que haja disposição de diálogo, de busca de negociação entre sindicatos e governos, para que seja pactuado – onde não há condições –, com transparência, uma política de pagamento do piso que seja compatível [com a situação local]", disse Mercadante.
Pela lei, o piso vale a partir de janeiro, mas o ministro destacou que isso pode ser negociado entre trabalhadores e governos.
Lei do Piso
O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Desde de 2009, com o início da vigência da lei, até 2015, segundo Mercadante, o piso dos docentes teve aumento real, ou seja, acima da inflação no período, de 46,05%. Mercadante disse que o percentual de aumento foi um dos maiores entre todas as categorias, públicas ou privadas, mas reconheceu que há uma desvalorização histórica dos salários dos professores.
"Herdamos uma situação de salários muito baixo dos professores. Apesar desse crescimento, ainda é um salário pouco atrativo".
O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pela lei, os demais níveis da carreira não recebem necessariamente o mesmo aumento. Isso é negociado em cada ente federativo.
Em um contexto de crise, estados e municípios alegam dificuldade em pagar o valor definido pela lei. Ontem, os estados pediram que o MEC complementasse o valor aos governos em situação mais delicada, o que também está previsto em lei. Mercadante disse que a complementação pode ser negociada, desde que haja uma proposta consensual entre estados e municípios. Quando receber a proposta, a pasta avaliará a viabilidade, segundo o ministro.
Histórico
Em 2009, quando a Lei do Piso entrou em vigor, o pagamento mínimo para professores passou de R$ 950 para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14 em 2011. No ano seguinte, o piso passou a ser R$ 1.451. Em 2013, subiu para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. Na série histórica, o maior reajuste do piso foi registrado em 2012, com 22,22%.
Apesar dos aumentos, atualmente, os professores recebem cerca de 60% do salário das demais carreiras com escolaridade equivalente. A melhora do salário dos professores faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que prevê metas para a melhoria da educação até 2024. Até 2020, os docentes terão que ter rendimento equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Coelho Neto sem carnaval oficial pela primeira vez na história.


Definitivamente o governo do prefeito Soliney Silva é uma caixinha de surpresa, ruim, evidentemente. Quando a gente pensa que ele já atingiu o seu limite no que diz respeito à administração catastrófica que vem fazendo, o mesmo nos dá prova de que o pior ainda está por vir.

Como se não bastasse o abandono administrativo por que passa o município e a corrupção que tomou conta da atual gestão, agora o prefeito deve entrar para a história, negativamente é claro, como o primeiro prefeito de Coelho Neto a deixar de realizar o Carnaval que há anos a prefeitura vem realizando.

O motivo alegado para deixar de fazer a festa popular à primeira vista até que parece nobre, de modo que quem não conhece a realidade do que se passa por aqui poderá dizer: “Que belo exemplo de administração!” Ou ainda: “Eita que prefeito bom!”

Ledo engano. O cancelamento do carnaval oficial é o reflexo da má gestão implantada pelo atual prefeito que permitiu que as coisas chegassem ao ponto que chegaram.

A prefeitura com a folha empanzinada por conta das concessões feitas a aliados políticos coloca o município numa situação vexatória de descontrole financeiro. Sem falar que há fortes suspeitas de que existem muitos "funcionários" recebendo sem trabalhar, pendurados na folha igual lagartas.

A cidade se tornou um canteiro de obras inacabadas e outras totalmente paralisadas e abandonadas, mesmo o município tendo recebido grades somas de recursos.

Mas afinal, o que está acontecendo com o município de Coelho Neto para que se encontre na situação atual?

A resposta pode ser encontrada dando uma boa lida no Relatório produzido pela CGU – Controladoria Geral da União, elaborado a partir de uma fiscalização realizada no município no ano de 2014. A leitura é extensa, mas vale a pena. Clique aqui e leia o Relatório.

Jogar a culpa de sua má administração na crise é uma coisa que o prefeito de Coelho Neto tem feito ao longo de sua gestão, quem conhece sabe que ele sempre fez isso. Mas ao acessar o Portal da Transparência do governo federal e observar os repasses feitos ao município constata-se que falta de recursos não é. De modo que não nos resta outra conclusão se não a de que estamos diante de um caso de gestão ruim mesmo, obviamente. Coisa que o prefeito jamais irá admitir.

O certo é que o prefeito não tem peito para tirar o excesso da folha de pessoal e colocar a casa em ordem, por motivos já explicados aqui em momentos anteriores. Assim fica difícil, prefeito.

A propósito, Vossa Excelência vai passar o carnaval aonde?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Prefeito de Coelho Neto diz que não vai renunciar.


Demorou, mas o prefeito de Coelho Neto Soliney Silva resolveu se manifestar através de um dos blogs aliados sobre o suposto pedido de renúncia do cargo. Segundo informações publicadas no Blog do Samuel Bastos, o prefeito teria classificado o assunto como factóide criado por parte da oposição. A manifestação do prefeito se deu durante uma reunião de governo ocorrida nesta quinta-feira 7 de janeiro.

Ainda segundo informações repassadas pelo citado blog, os boatos teriam como objetivo criar embaraço para o governo. E que a hipótese da renúncia teria sido levantada a partir de uma publicação feita pela ex-prefeita Márcia Bacelar em uma rede social.

Diante disso, algumas considerações precisam ser feitas, visto que há inverdades nas informações prestadas tanto pelo blog quanto às que foram atribuídas ao prefeito.

A primeira é que a hipótese não foi levantada a partir do que foi postado pela ex-prefeita numa rede social, o que aconteceu somente na noite de ontem, 6 de janeiro, quando na verdade o assunto já havia percorrido os quatro cantos do município. Até porque a ex-prefeita tão somente fez uma interrogação sobre os boatos que já vinham sendo comentados nas rodas de conversas no município.

A segunda consideração é sobre o que teria dito o prefeito de que parte da oposição teria com a divulgação da suposta renúncia criar embaraço para o governo, uma inverdade e ao mesmo tempo uma injustiça cometida por ele contra a oposição, até mesmo porque a oposição não precisa se dá ao trabalho, visto que o governo dele tem criado seus próprios embaraços.

Agora há rumores de que o prefeito realmente pretendia se afastar do cargo e que teria procurado Sérgio Guanabara para negociar os termos desse afastamento.

Seriam duas as possibilidades estudadas pelo prefeito, onde uma delas seria um afastamento temporário em que o vice assumiria e a segunda hipótese seria a renúncia do cargo, neste caso, o vice também teria que renunciar abrindo assim caminho para o presidente da Câmara assumir o comando da prefeitura.

No caso do afastamento, o vice assumiria com o compromisso de tomar algumas medidas impopulares, como demitir um grande número de servidores contratados, inclusive muitos que hoje ocupam cargos comissionados na prefeitura, enxugando assim a folha de pessoal.
Depois o vice tentaria conseguir projetos para a cidade junto ao governador Flávio Dino, visto que Sérgio é aliado político do mesmo.

Com a casa em ordem e com o peso nos ombro e a culpa por ter colocado na rua vários servidores o vice deixaria a cadeira para que Soliney voltasse ao comando do município novamente, podendo inclusive reconduzir grande parte dos demitidos pelo vice. Isso tudo próximo das eleições.

No caso da renúncia de ambos assumiria o homem da confiança do prefeito, o presidente do Poder Legislativo, o que em tese seria como se o prefeito estivesse no cargo.

Será?????

Não se sabe se a história procede ou se são apenas especulações, mas há rumores de que seria esse o plano e que a demora do prefeito em desmentir a história da suposta renúncia teria se dado  por conta das conversas que estaria tendo com o vice.

Como o vice não teria aceitado nenhuma das supostas propostas, o prefeito teria resolvido romper o silêncio sobre o assunto que já vinha se arrastando há quase uma semana.

E a julgar pela cara de desânimo dos que participaram da reunião de hoje com o prefeito,  a notícia da permanência do mesmo no cargo parece não ter agradado muito. Isso se explicaria porque alguns desses estariam achando que conseguiriam sobreviver à troca de comando da prefeitura.  

Imagem: Blog do Samuel Bastos

 De verdade nisso tudo é que o sofrimento da população e o abandono administrativo do município seguem adiante. 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Prefeito de Coelho Neto poderá renunciar nas próximas horas.


Aumentam as expectativas a respeito da provável renúncia de Soliney Silva, do cargo de prefeito. Uma onda de boatos tomou conta das rodas de conversas no município de Coelho Neto a respeito do assunto.

O que em princípio era dado somente como boatos parece adquirir contornos reais e tudo parece se encaminhar para algo concreto, ou seja, o prefeito poderá mesmo oficializar nas próximas horas sua renúncia.

A bem da verdade, o prefeito Soliney enquanto gestor municipal já deu o que tinha de dá. Ele não possui mais a mínima condição de continuar gerindo o município.

A corrupção tomou conta de seu governo. São várias obras paralisadas apesar de o município ter recebido grandes quantias de recursos para a realização das mesmas. É o caso das cinco creches, do sistema de captação e tratamento de água do Rio Parnaíba, das escolas, das UBS, da UPA.

Serviço de saúde do município em colapso, sem medicamentos, sem atendimento a contento, salários de alguns setores em atraso como é o caso dos Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Endemias.

Folha de pessoal com gente muito além do necessário, pois para agradar a aliados foi-se colocando um aqui, outro ali, de modo que atualmente a coisa parece totalmente fora de controle e o prefeito pelo visto não tem peito para colocar ordem na casa, o que significaria ter que demitir para enxugar a folha, o que traria como consequência a insatisfação de muitos aliados.

Diante de tudo isso, a situação parece insustentável para que o prefeito continue no cargo.
Uma coisa é certa, falta de aviso não foi. Todo mundo via que se a coisa permanecesse como estava chegaria a esse ponto. Com o município inadimplente fica difícil o prefeito celebrar convênios e assim conseguir projetos, haja vista a quantidade de obras paralisadas.

Bem, mas com relação à provável renúncia do prefeito não há nada oficial ainda, mas há fortes rumores de que ele já estaria negociando sua saída do cargo com seu vice e que a mesma poderia ser anunciada nas próximas horas.

Chama atenção o fato de blogs aliados ao governo municipal estarem calados sobre o assunto. Seria esse silêncio uma evidência de que a renúncia está mesmo a caminho?


É aguardar e conferir.

A comodidade dos que se dizem oposição.


Observando o cenário político atual no município de Coelho Neto fico imaginando no quanto deve ser cômodo para alguns daqueles que se dizem oposição e que deverão ir em busca do voto dos coelhonetenses neste ano de 2016 ficarem “atrás da moita”, de boca fechada no que se refere à defesa dos interesses da população, totalmente alheios aos problemas que a comunidade vem enfrentando, diante do desastre que tem sido a gestão do prefeito Soliney Silva.

Penso eu que quem se propõe a disputar algum cargo político em um município deveria no mínimo se inteirar dos problemas por que passa a comunidade local. Mas pelo visto tem gente que não pensa assim.

Inúmeros são os problemas que assolam Coelho Neto nesta famigerada administração do prefeito Soliney Silva, que diga-se de passagem, sete anos depois que passou a governar o município não disse a que veio. No entanto, algumas dessas figuras políticas e até gente que de repente resolveu se “interessar" pela política não abrem a boca para defender a comunidade.

Exclui-se do meio da chamada “oposição boca fechada” os vereadores: Osmar Aguiar, Cristiane Bacelar, Lú, Luíz Ramos e o radialista e dirigente sindical Américo de Sousa. Este último tem se destacado de forma bastante contundente na defesa da população de Coelho Neto.

Américo de Sousa com seu programa de rádio, A Hora da Verdade, na Rádio Cidade Livre FM 87,9 tem sido uma referência na defesa da comunidade coelhonetense. E tem feito isso de forma constante ao longo de sua vida política. Diferente de alguns que mais agem como pipiras, só dando as caras   em tempo de manga madura, no caso, em tempo de eleição.

A comunidade precisa se fazer ouvir sempre e não somente em época de eleição. E dá eco à voz da população de Coelho Neto é o que tem feito Américo com seu programa de rádio.

Numa cidade em que já se presenciou irmão chamando outro de ladrão e quase indo às vias de fato e depois percebeu-se que era tudo armação política é bom a população ficar de olhos bem abertos com as “candidaturas estranhas” que poderão aparecer no município neste 2016, pois quando se trata de dinheiro e poder tudo pode acontecer.

Particularmente não acredito que alguém que passou a vida inteira alheio aos problemas de uma cidade possa de repente se interessar de fato pelo bem estar de sua população. É no mínimo estranho, não?

Assim como é estranho também quando esse suposto e repentino interesse não se traduz em defesa da coletividade. Mas o pior de tudo nessa história é um alheio à cidade e ao dia a dia da comunidade coelhonetense achar que Coelho Neto não possui pessoas capacitadas para representar e gerir o município.


Falei