quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Mais uma: Abril encerra versão digital da “Info”

Fonte: CONVERSA AFIADA

A Editora Abril agoniza em praça pública.
A partir do DCM:

MAIS UMA QUE SE VAI NO DESMONTE: ABRIL ENCERRA VERSÃO DIGITAL DA “INFO”



Em seu agonizante desmonte, a Abril fechou mais um título: a versão digital da revista Info.



De acordo com o Portal Imprensa, 12 pessoas foram demitidas. Ficaram um repórter, um estagiário e um programador que, a partir de agora, transformarão o que era um site em uma página especial de tecnologia da Exame.



Após uma ação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, a editora estava proibida de demitir jornalistas, sob pena de pagamento de multa de R$ 15 mil por funcionário dispensado.



Em novembro de 2014, ao anunciar que a edição de papel fora desativada para dar lugar à digital, o diretor superintendente Rogério Gabriel Comprido falou: “Estamos apostando em um movimento pioneiro, muito coerente com a proposta da revista. Além disso, abrem-se ótimas oportunidades para nossos anunciantes”.



Excelentes oportunidades, como se viu.


Publicado em 12/8/2015

Vale apena ler de novo.


A Editora Abril agoniza
em praça pública

Conti faz o espectador dormir num programa na Globonewzzzzzzz


O Conversa Afiada reproduz artigo de Paulo Nogueira, extraído do Diário do Centro do Mundo:



A EDITORA ABRIL AGONIZA EM PRAÇA PÚBLICA



por Paulo Nogueira

Em 1989, a revista Veja deu uma capa que provocou uma barulhenta polêmica.

Cazuza estava morrendo de AIDS, e seu emagrecimento avassalador vinha sendo acompanhado por todos em fotos. Na etapa final, Cazuza parecia uma caveira.

A capa da Veja estampava Cazuza na etapa final com a seguinte chamada: agonia em praça pública.

A Veja matou em vida Cazuza.

Era um tempo em que os autores não assinavam textos na Veja. Aos curiosos, quem escreveu o texto final foi Mario Sergio Conti, um dos jornalistas mais maldosos que conheci. (Hoje, MSC faz os espectadores dormir num programa de entrevistas na Globonewzzzzzzzz.)

Bem, mas o que eu ia dizer é que, passados cerca de 25 anos, a Veja poderia dar uma outra capa na mesma linha agônica.

Apenas, em vez de Cazuza, o personagem seria a Editora Abril, que publica a Veja.

A Abril parece também estar com AIDS, não na versão controlável de hoje, mas no modelo fatal dos dias de Cazuza.

O emagrecimento da editora é extraordinário.

Nesta semana, no que já se tornou uma rotina, mais revistas foram fechadas (ou despachadas para a semimorte na Editora Caras, da qual os Civitas são sócios) e mais demissões foram feitas.

Entre alguns ex-abrilianos, houve uma comoção.

No Facebook, uma jornalista veterana que trabalhou mais de vinte anos na Abril postou a informação e disse que sentia vontade de chorar.

Mas ponderaram a ela que a Abril de hoje em nada parece com a Abril de um passado já remoto.

A alma da empresa se transformou, ou se revelou, ainda não tenho meu diagnóstico definitivo, mesmo tendo passado 25 anos na empresa.

A Abril é maligna.

A Veja faz mal ao país. Pratica um jornalismo criminoso – ou de exceção, como definiu seu diretor Eurípides Alcântara, seja lá o que isso representa.

Mente, distorce, estimula o ódio e a divisão entre os brasileiros. Investe sem pudor nenhum contra a democracia, como se viu na capa lançada um dia antes do segundo turno das últimas eleições. O único objetivo era interferir, com um golpe sujo, no resultado.

A Veja se infestou de discípulos de Olavo de Carvalho, o que significa uma visão de mundo ultraconservadora, homofóbica e outras coisas sinistras do repertório dos olavetes.

A ex-abriliana chorosa se confortou quando lhe foi dito, por algumas pessoas, que já não era a Abril dela.

Ela reconheceu que já não lia nada da Abril fazia muito tempo, por discordar inteiramente da linha da Veja e da empresa. “Sequer em consultório de dentista”, afirmou.

A Abril agoniza em parte como resultado da emergência da Era Digital, e em parte como fruto da inépcia de seus donos.

Como um dinossauro, a editora não conseguiu se adaptar aos novos tempos. Demorou para aceitar que a internet ia engolir a mídia impressa (e as demais, como agora ficou claro).

Numa de minhas últimas conversas com Roberto Civita, pouco antes de eu sair da Abril, ele me perguntou, aflito: “Onde estão as fotos como as da Life?”

Ora, elas estavam, e estão, na internet, mas Roberto não conseguia enxergá-las.

Hoje, você vê a Abril fazendo bobagens extraordinárias na internet. Uma das maiores, e escrevi sobre isso, é a TVeja.

Veteranos jornalistas têm conversas intermináveis sob uma câmara em geral estática, numa negação completa à cultura digital.

No canal da TVeja no YouTube, você encontra os resultados desse voo cego. Visualizações miseráveis, às vezes na casa das dezenas.

É claro que ninguém da Veja e da Abril se deu ao trabalho de pesquisar melhores práticas mundiais de tevê no jornalismo digital.

Quanto dura a agonia?

Revistas têm consistentemente cada vez menos leitores e cada vez menos anunciantes.

Como carruagem ou filmes para máquinas fotográficas, revistas se transformaram num produto em extinção.

E o que Abril sabe, ou sabia, fazer era revistas.

É previsível que num prazo entre curto e médio sobrem do quilométrico portfólio da Abril umas três ou quatro revistas, e mesmo assim condenadas, elas também, à morte.

Veja, Exame, talvez a Claudia, talvez a 4 Rodas, e vamos parando.

Um próximo passo inevitável vai ser a saída do caro prédio da Marginal do Pinheiros.

A Abril alugava as duas torres. Já devolveu uma, e não deve tardar a entregar a outra também.

Quanto aos funcionários, os que sobreviveram aos cortes recentes sabem que podem perfeitamente estar no próximo. E isso faz da Abril uma empresa tóxica para trabalhar.

Uma coisa particularmente bizarra é que mesmo agonizando e fazendo bobagens notáveis, a Abril, pela Veja, dá aulas diárias ao governo de como administrar o país.

Parece o Estadão, que uma vez publicou um editorial no qual dizia: “Como vínhamos alertando a Casa Branca etc etc.” Os Mesquitas não conseguiam deixar de pé seu jornal, e mesmo assim ofereciam conselhos ao presidente americano.

Não creio em outra vida, em nada disso. Sou um clássico e irremediável ateu.

Mas fico aqui pensando que Cazuza bem que merecia, de algum lugar, observar a Veja sofrer a agonia em praça pública que ela impiedosamente colocou na capa sobre ele em 1989.



Em tempo: como diz aquele amigo navegante: a Editora Abril vai mudar de nome e se chamar Editora Fechou. – PHA


Em tempo2: sobre o Conti, que escreveu um livro com mais de vinte elogios ao Roberto Marinho, para tratar do Collor e a imprensa… Conseguiu o que queria: trabalhar na Globonewzzzzzzzz . PHA


Em tempo3: na imprensa escrita disseram que Conti entrevistou recentemente o zé Cardozo e o Gilmar Mendes, que chamou a OAB de laranja do PT. As duas entrevistas, se é que de fato foram exibidas, não tiveram a mais mínima repercussão – nem na imprensa escrita … – PHA

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

30 mil protestam contra Eduardo Cunha em Brasília.

"Marcha, mulher, marcha / molha os pés mas não faz a unha / viemos de todo o Brasil / pedir a cabeça do Cunha". Marcha das Margaridas chegou ao Congresso Nacional aos gritos contra o presidente da Câmara
Marcha das Margaridas Eduardo Cunha
Marcha das Margaridas reúne mulheres ‘pelos filhos, pela terra, pela vida’
A Marcha das Margaridas, que reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília na manhã desta quarta-feira (12), segundo estimativa da Polícia Militar, chegou à Esplanada do Ministérios e ao Congresso aos gritos de “Fora, Cunha!”. A organização do evento falou em 70 mil manifestantes.
Organizada pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), a marcha é composta principalmente de mulheres agricultoras de vários Estados do país. Há também estudantes universitárias, sindicalistas e grupos feministas. O público vindo de outros Estados ficou alojado no estádio Mané Garrincha, de onde partiu no início da manhã.
Por volta das 10h, o ato começou a circundar o Congresso, com a orientação de “virar as costas” para o Parlamento, sob palavras de ordem contra a regulamentação e a ampliação das terceirizações -projeto recentemente aprovado pelos deputados-, críticas à redução da maioridade penal e às discussões sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Marcha, mulher, marcha / molha os pés mas não faz a unha / viemos de todo o Brasil / pedir a cabeça do Cunha”, cantava uma manifestante do alto do carro de som. Presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) declarou guerra ao governo e vem impondo à presidente várias derrotas na Casa.
Na rua, faixas contra a violência doméstica, de “Não ao racismo” e de “Golpe não”.




‘Pelos filhos, pela terra, pela vida’

Dona Francisca Leitão de Souza, 68 anos, passou meses separando da aposentadoria o dinheiro da viagem. Gastou 24 horas de ônibus desde sua cidade, no interior de Tocantins. E chegou feliz. “O gosto de estar aqui é enorme. A gente se junta e luta pra melhorar a vida no campo”, explica sobre sua missão, que já dura três dias. Dona Francisca sempre morou no campo. Teve 12 filhos, perdeu quatro e há dois meses ficou viúva, depois de cuidar oito anos do marido, vitimado por um AVC. Mas nem o frio, a dor na coluna e o cansaço tiraram o sorriso do rosto dessa mulher, que quer ver a presidenta Dilma Rousseff de perto. “Lula e Dilma são tudo pra mim”, afirma.
Para as cearenses Maria Isaías e Maria Assunção Santos, a batalha para chegar a Brasília ainda não terminou. Com poucos recursos, trouxeram roupas de crochê, renda de bilro, pipoca e cocada para vender e terminar de pagar a viagem. “Nunca perdi uma Marcha das Margaridas. Adoro estar aqui, participar dessa alegria de encontrar as pessoas, lutar para conquistar nossos direitos”, conta Maria Isaías, com um sorriso de satisfação.
Sob ameaça de perder a terra, na qual cultiva mandioca e banana, a delegação da Aldeia Tatuí Juara, no Mato Grosso, gastou dois dias na estrada para participar da marcha. Solange Zenaide do Carmo conta que luta contra os fazendeiros que querem retirar índios da aldeia, onde ela cria os filhos. “Estou aqui por causa dos meus filhos. Quero defender a vida deles, a terra, casa deles. Se a gente não defender, o que vai ser deles?”, questiona. Ao lado, a filha Camila reclama da violência na região. “Queria trocar meu nome. Porque estão matando muitas meninas chamadas Camila. Não quero ser a próxima.”
informações de RBA e Folhapress

Valor da bandeira vermelha da conta de luz deve cair de 15% a 20%, estima Dilma.

Dilma anuncia queda na bandeira vermela
Dilma: graças aos investimentos que o governo federal vem mantendo no setor elétrico foi possível o Brasil passar pela maior seca dos últimos 100 anos sem racionamento de energia. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O nível de chuvas e a situação atual dos reservatórios do País deve permitir uma redução estimada entre 15% e 20% nos valores da chamada bandeira vermelha, que sinaliza o custo real da energia brasileira e os correspondentes acréscimos nas contas de luz, sinalizou a presidenta Dilma Rousseff  nesta terça-feira (11), ao lançar o Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE).
Segundo ela, graças aos investimentos que o governo federal vem mantendo no setor elétrico foi possível o Brasil passar pela maior seca dos últimos 100 anos sem racionamento de energia. E o encarecimento da luz, causado pelo uso das térmicas para suprir a falta de água nas hidrelétricas, começa a ser agora progressivamente revertido.
“No sábado passado, o ministro [de Minas e Energia, Eduardo Braga] me informou que começamos a desligar as termelétricas, o que é possível graças ao aumento das chuvas e ao enchimento dos reservatórios. Isso vai permitir uma redução no custo da bandeira vermelha”, acrescentou.
A presidenta informou que Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai estabelecer os percentuais da redução e enfatizou que os percentuais que citou são apenas uma estimativa.
“[São] uma referência em torno de 15 a 20% de redução na bandeira. Essa é uma estimativa feita pelos órgãos do Ministério [de Minas e Energia].”.
A presidenta também contestou versões pessimistas de que as reduções nos tributos que incidem sobre as contas de luz, promovidas por ela no passado, não resultaram na redução efetivas das contas. “Se a gente não tivesse promovido a redução das tarifas –  em 18% para as residências e 32% para as indústrias – lá em 2013, as contas de luz hoje estariam muito mais altas”, comentou.
E acrescentou que as perspectivas de futuro são boas. “Acreditamos que, com a regularização do sistema hidrológico do Brasil, teremos mais e melhores notícias a dar nesse sentido”. Ela lembrou que o Programa de Investimento em Energia Elétrica 2015–2018, anunciado nesta terça-feira, completa o conjunto de programas de investimentos do governo no setor e deve colaborar para reduzir o custo da energia elétrica.

Fonte: Blog do Planalto

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Em editorial surpreendente, Globo pede sustentação ao governo Dilma.

Fonte: Pragmatismo político


Em editorial surpreendente, Globo acusa PSDB de inconsequente e pede esforço pela governabilidade de Dilma. Também causou espanto a edição do Jornal Nacional desta sexta-feira. O que teria levado a família Marinho a cravar posição contra o impeachment da presidente e chamar de irresponsáveis os que querem tirá-la do cargo para o qual foi eleita até 2018?
globo editorial jornal nacional dilma
O Jornal Nacional da noite desta sexta-feira causou estranheza: longa sonora favorável à Dilma, crítica à Eduardo Cunha e matéria sobre o aeroporto de Claudio, de Aécio Neves
Em editorial publicado nesta sexta-feira (7), O Globo surpreendeu os observadores da política nacional e cravou posição contra o impeachment de Dilma Rousseff. O texto Manipulação do Congresso Ultrapassa Limites, que chama o PSDB de ‘inconsequente’, também faz críticas às ‘manipulações’ do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Também causou estranheza a edição do Jornal Nacional desta noite. O telejornal de maior audiência da televisão brasileira dedicou mais de 3 minutos veiculando sonoras de Dilma Rousseff rebatendo críticas durante um discurso e sendo aplaudida por populares.
Além disso, o jornal mostrou um protesto que reuniu centenas de manifestantes contra o ataque a bomba que atingiu o Instituto Lula na última semana.
Houve, ainda, matéria a respeito do aeroporto de Claudio, de Aécio Neves, e críticas ao suposto atropelo de Eduardo Cunha por colocar em votação a aprovação das contas dos ex-presidentes Itamar, FHC e Lula.
(Assim que disponível, publicaremos o vídeo do Jornal Nacional desta sexta-feira aqui)
Leia abaixo trechos do editorial de O Globo:
“Há momentos nas crises que impõem a avaliação da importância do que está em jogo. Os fatos das últimas semanas e, em especial, de quarta-feira, com as evidências do desmoronamento da já fissurada base parlamentar do governo, indicam que se chegou a uma bifurcação: vale mais o destino de políticos proeminentes ou a estabilidade institucional do país?
Mesmo o mais ingênuo baixo-clero entende que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), age de forma assumida como oposição ao governo Dilma na tentativa de demonstrar força para escapar de ser denunciado ao Supremo, condenado e perder o mandato, por envolvimento nas traficâncias financeiras desvendadas pela Lava-Jato. Daí, trabalhar pela aprovação de “pautas-bomba”, destinadas a explodir o Orçamento e, em consequência, queira ou não, desestabilizar de vez a própria economia brasileira.
A Câmara retomou as votações na quarta, com mais uma aprovação irresponsável, da PEC 443, que vincula os salários da Advocacia-Geral da União, delegados civis e federais a 90,25% da remuneração dos ministros do Supremo. Espeta-se uma conta adicional de R$ 2,4 bilhões, por ano, nas costas do contribuinte. Reafirma-se a estratégia suicida de encurralar Dilma, por meio da explosão do Orçamento, e isso numa fase crítica de ajuste fiscal. É uma clássica marcha da insensatez.
[…]
Até há pouco, o presidente do Senado, o também peemedebista Renan Calheiros (AL), igualmente investigado na Lava-Jato, agia na mesma direção, sempre com o apoio jovial e inconsequente dos tucanos. Porém, na terça, antes de almoço com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Renan declarou não ser governista, mas também não atuar como oposicionista, seguindo o presidente da Câmara, e descartou a aprovação desses projetos-bomba pelo Congresso. Um gesto de sensatez.
Se a conjuntura já é muito ruim, a situação piora com o deputado Eduardo Cunha manipulando com habilidade o Legislativo na sua guerra particular contra Dilma e petistas. Equivale ao uso de arma nuclear em briga de rua, e com a conivência de todos os partidos, inclusive os da oposição.
É preciso entender que a crise política, enquanto corrói a capacidade de governar do Planalto, turbina a crise econômica, por degradar as expectativas e paralisar o Executivo. Dessa forma, a nota de risco do Brasil irá mesmo para abaixo do “grau de investimento”, com todas as implicações previsíveis: redução de investimentos externos, diretos e para aplicações financeiras; portanto, maiores desvalorizações cambiais, cujo resultado será novo choque de inflação. Logo, a recessão tenderá a ser mais longa, bem como, em decorrência, o ciclo de desemprego e queda de renda.
Tudo isso deveria aproximar os políticos responsáveis de todos os partidos para dar condições de governabilidade ao Planalto.”


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sindicalistas maranhenses e entidades sindicais realizam protesto contra os abusos de poder do prefeito de Água Doce-MA

                                      Presidente da FETRAM - Osmar Aguiar.

Aconteceu no último dia 31 de julho um Ato Público realizado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Água Doce-MA que contou com a participação da Federação dos Trabalhadores Municipais do Estado do Maranhão – FETRAM, Da CUT, CONFETAM e de representantes sindicais de mais de trinta cidades maranhenses.

O protesto foi realizado na praça central da cidade e o motivo do movimento foi protestar contra os atos administrativos desrespeitosos e abuso de poder por parte do prefeito daquele município, Sr. Rocha Filho.
                                                       Prefeito de Água Doce.

Segundo relatos de alguns oradores, transferências indevidas e descabidas de servidores por parte da gestão municipal e aberturas de processos administrativos estão entre as ferramentas mais utilizadas pelo prefeito como forma de pressão, intimidação e perseguição desses trabalhadores do serviço público municipal. É o caso de Marcos Maciel, presidente do Sindicato dos Municipais de Água Doce.

  Marcos Maciel presidente do sindicato local (à esquerda).

Entre os participantes do movimento estiveram dois vereadores da oposição local: Irmão Cláudio e Ana Célia. Ambos fizeram uso da palavra repudiando os abusos praticados pelo prefeito Rocha Filho.

O presidente da FETRAM, Osmar Aguiar destacou a importância da união e da luta dos servidores para garantir que os direitos da categoria passem a ser respeitados e o representante da CONFETAM, Jociedson enfatizou que o prefeito não é dono da cidade, mas tão somente um empregado do povo e que se preciso os sindicalistas estarão prontos para ações mais enérgicas, como a ocupação de prédios públicos da administração municipal. No entanto, isso só deverá acontecer caso não for estabelecido um canal de diálogo do prefeito com os representantes do sindicato para que os problemas sejam resolvidos.

Entre os muitos problemas enfrentados pelos servidores municipais de Água Doce está a falta de reajuste salarial. Alguns estão desde 2013 sem ter seus vencimentos reajustados.

Após o momento das falas os servidores e entidades sindicais saíram em caminhada pelas ruas da cidade com paradas em frente a prédios da administração municipal.





                                    Vereadores da oposição local. (primeiro plano)

Água Doce é uma cidade pequena que vive grandes problemas de ordem administrativos. Segundo o censo do IBGE de 2014, a população do município era de apenas 12.146 habitantes.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Conheça a cidade maranhense que voltou à era da luz do lampião.


A cidade que passou a fazer uso do velho e conhecido lampião como meio de iluminação pública chama-se Coelho Neto-MA, no leste do estado.

Na verdade, trata-se de uma forma bem humorada que alguns moradores de uma das ruas da cidade encontraram para protestar contra o péssimo serviço de iluminação pública que é de competência da prefeitura municipal. E o prefeito dessa cidade? Guardem bem esse nome: Sr. Soliney de Sousa e Silva.


Cansados de pagar a famigerada taxa de “iluminação” pública, com a rua totalmente às escuras, os moradores da Rua JK resolveram tomar uma atitude com o objetivo de chamar a atenção do poder público municipal para que tome as devidas providências.

Enquanto isso, o prefeito fica perseguindo os servidores municipais no município publicando portaria suspendendo os descontos na folha de pagamento da prefeitura das mensalidades sindicais e do plano de saúde desses servidores.

Depois dos bonecos (judas) que protestavam contra os buracos nas ruas do município, agora foi a vez dos moradores da JK inovar com o lampião, protestando contra a escuridão das vias públicas municipais.

Se a moda pega!!


                                               

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Coelhonetense Rucke em busca de mais uma premiação.


O renomado cartunista Rucke Souza, filho de Coelho Neto, está disputando mais uma premiação importante. Trata-se do Prêmio Internet do 7º Salão do Humor.

Confira a matéria a seguir:

Votação para a escolha do Prêmio Internet do 7º Salão de Humor começa hoje. Participe!

Para participar e escolher o seu preferido, basta acessar o site www.medplan.com.br. A votação fica aberta até o dia 11 de julho.

Segunda-feira, 06 de Julho de 2015

Já começou a votação que vai decidir quem leva pra casa o Prêmio Internet do 7º Salão Medplan de Humor. São 12 trabalhos selecionados para concorrer nesta categoria de premiação, que dará ao vencedor o prêmio de R$ 2 mil. Para participar e escolher o seu preferido, basta acessar o sitewww.medplan.com.br. A votação fica aberta até o dia 11 de julho.
Os desenhos escolhidos para a votação dos internautas passaram pela maior peneira da história do Salão, que em 2015 escolheu como tema a Inveja. Foram 1.080 trabalhos enviados das mais diversas do mundo, quantidade que tornou a escolha dos melhores uma tarefa bem complicada.
A diversidade das origens também se confirmou entre os concorrentes ao Prêmio Internet. Cinco deles são de artistas estrangeiros e os outros sete são distribuídos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Maranhão.
Confira a abaixo a lista dos trabalhos selecionados.
Alberto Ribeiro Palmieri (Meridiano-SP) Invejite
Duca (Sérvia) Inveja
Esmaeil Babaei (Irã) Inveja
Evandro Alves (Lagoa Santa-MG) A grama do vizinho
João Bosco Jacó de Azevedo (Belém-PA) Inveja
Leslie Ricciardi (Uruguai) Inveja
Miro Stefanovic (Sérvia) Inveja
Moisés de Macedo Coutinho (Mogi-Guaçu-SP) Inveja entre Irmãos
Paulo Sergio Jindelt (Joinville-SC) Nova Roupagem
Pavel Constantin (Romênia) Inveja
Rucke Souza (Coelho Neto-MA) Pódio
Vilanova (Porto Alegre-RS) Inveja
O lançamento da mostra acontece no dia 19 de julho, às 18h00, no piso superior do Teresina Shopping. Na ocasião, serão revelados os 1º e 2º lugares, o vencedor do Prêmio Internet e será escolhido o ganhador da nova categoria criada nesta edição, o Prêmio Caricatura. Para a escolha desse prêmio, o evento terá a participação especial do renomado caricaturista Baptistão, de São Paulo.
A.N


O coelhonetense participa com o cartum Pódio. Participe da escolha!

Veja o trabalho com o qual o Rucke está disputando a premiação.

                                                                     Pódio

Como votar?

Entre no site, clique em ampliar (escrito abaixo do cartum). Será aberta uma janela onde você deverá digitar o seu endereço de e-mail. 

A seguir será enviado um link de confirmação para o seu e-mail. 

Entre no seu e-mail e clique no link para confirmar o seu voto.

Clique no link a seguir e vote!



domingo, 5 de julho de 2015

Coelho Neto: Oficializada a criação da Associação de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.


Após um ano de discussões, foi oficializada a criação da Associação de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. O projeto é uma iniciativa da vereadora Cristiane Bacelar (licenciada do cargo) e conta com a parceria de outras pessoas da sociedade coelhonetense, entre elas está o seu colega de parlamento, vereador Osmar Aguiar. 

A reunião que oficializou a criação da associação aconteceu no último sábado (04), na residência da vereadora.

A entidade visa combater a discriminação às pessoas portadoras de deficiência, promover o ingresso no mercado de trabalho, acessibilidade aos espaços públicos, atendimento digno nos serviços de saúde e educação, vagas prioritárias e acesso no transporte público, saúde psicológica e lazer.


O blog parabeniza à vereadora pela brilhante iniciativa. 

sábado, 4 de julho de 2015

Mais uma barrigada administrativa de Rosário Leal contra os professores de Coelho Neto.


Pelo visto a secretária municipal de educação de Coelho Neto não aprende mesmo. Depois de passar anos pagando apenas parte do terço de férias aos professores, a mesma resolveu querer que os professores façam reposição das faltas em que estes se encontravam de atestado médico. Para isso, a senhora Rosário Leal enviou para as escolas uma circular (005/2014) orientando aos gestores a cobrarem a reposição das aulas de período de atestado dos docentes.

O Sindicato dos Servidores Municipais assim que tomou conhecimento do assunto, de pronto acionou sua assessoria jurídica para cuidar do caso.

Entrou em cena (mais uma vez) o Dr. Walkmar Neto, que impetrou mandato de segurança para que o problema fosse resolvido.

A  Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes, juíza de Direito de Coelho Neto, rapidamente,  deferiu Liminar suspendendo os efeitos da famigerada circular de Rosário Leal, que atentava contra os direitos legítimos dos professores. Será que dessa vez aprende??

Confira a integra da Liminar.

(clique na imagem para melhor visualizar)