Um dos mais comentados assuntos pela
plateia durante a realização da primeira sessão da Câmara Municipal de Coelho
Neto após a conturbada eleição da Mesa Diretora foi a carta de renúncia de um dos
cinco vereadores que compõem o grupo dos chamados vereadores “rebeldes”. O
vereador Júnior Santos protocolou no final da tarde desta quinta-feira (11) uma
carta renunciando ao cargo de Primeiro Secretário da nova Mesa Diretora
alegando fórum íntimo.
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Nos bastidores ouvia-se que o rapaz foi bastante
pressionado por familiares e que a situação teria se agravado com a demissão de
seu pai, que ocupa o cargo de subsecretário de educação do município e também
da esposa do edil, o que teria levado o moço a tomar tal decisão, visto que essa
seria uma das imposições do prefeito Soliney para que os vereadores que o
contrariaram na eleição da Mesa da casa voltassem a pertencer ao governo.
O certo é que o referido
parlamentar após o gesto de abandonar seus companheiros de chapa não deu as
caras na sessão. Os outros quatro vereadores lamentaram o ocorrido, mas
evitaram tecer críticas ao mesmo.
Acontece que, segundo informações,
o prefeito exige a renúncia de todos os cincos dos cargos da nova Mesa Diretora
e não apenas de um ou parte deles.
Vendo por esse lado, o gesto do
vereador Júnior Santos não faz muita diferença se os demais continuarem firme
como estão afirmando. A diferença seria ele não ter votado na chapa no dia das
eleição.
Se o prefeito tiver esse
entendimento, a única coisa a que o vereador pode colher desse gesto de
renunciar ao cargo é o sentimento de derrota por não ter conseguido manter a
decisão tomada e a reprovação popular pela atitude de abandonar seus
companheiros neste momento de provação. Até mesmo porque ninguém em sã
consciência iria achar que o prefeito ia aceitar ser contrariado e ficar de braços
cruzados.
O blog se coloca à disposição, caso o vereador citado queira se pronunciar sobre o assunto.