Criado ainda no governo da ex-prefeita Márcia
Bacelar, o Aterro Sanitário de Coelho Neto veio como uma solução para o
problema da falta de local adequado para se colocar o lixo produzido
diariamente pela população local e pelas pequenas empresas instaladas no município.
Acontece que com o passar dos anos o local
foi se transformando em lixão, uma vez que já não se obedecia às normas que
devem ser seguidas na manutenção de um aterro sanitário, onde os resíduos
sólidos depositados são devidamente aterrados.
Com isso, os carros que coletam esses
resíduos foram apenas depositando onde ainda havia algum espaço. E foi assim ao longo
dos anos, de modo que a coisa está bem feia por lá atualmente, conforme demonstram as
imagens que chegaram a este blog.
Entrada do aterro
Interior do aterro
Com a falta de espaço, o lixo passou a ser
descarregado na entrada do aterro, já estando prestes a invadir a estrada que
liga Coelho Neto a Duque Bacelar. E Este é apenas um dos problemas. Sem ter
onde descarregar, uma fila de carros carregados de lixo se formou no acostamento
da estrada em frente ao lixão, no início da tarde desta quarta-feira (16).
Alguns carros ainda começaram a descarregar em uma área ao lado, de propriedade
do Grupo Industrial João Santos, mas foram impedidos de continuar por pessoas
responsáveis pela administração da empresa no município.
A fila de carros continuou por lá à espera de pelo
menos um trator para abrir algum espaço no já superlotado lixão. Urubus são atraídos
pelo mau cheiro do local.
Vereadores Rafael Cruz (esquerda) e Osmar Aguiar (direita)
Os vereadores recém-eleitos pela oposição no município,
Osmar Aguiar e Rafael Cruz estiveram no local, conversaram e se solidarizaram com
os trabalhadores. Segundo informações,
os donos de carros que transportam o lixo estariam com dois meses sem receber
nenhum vintém da prefeitura. Ainda segundo informações, eles recebem cerca de
R$ 15,00 por carrada e o pessoal que carrega o carro recebe míseros R$ 3,00 por
carrada. O fato deixou os vereadores em questão bastante indignados.