G1
Maranhão
A polícia do Maranhão
já iniciou a investigação sobre os crimes de agiotagem no Estado. Uma
comissão de delegados analisará toda a documentação apreendida na casa
dos suspeitos de participação no assassinato do jornalista Décio Sá.
Entre os documentos, estão cheques e notas de empenho de várias
prefeituras maranhenses. A informação, foi confirmada pelo sub-delegado
geral de Polícia Civil, Marcos Afonso.
"Com a conclusão do Caso Décio já está sendo formada uma nova comissão e
já está sendo feito esse trabalho. Já começou esse desdobramento para
que esses novos casos sejam analisados, trabalhados e seja dado
encaminhamento nesse novo inquérito, que é justamente essa questão
fiscal, envolvendo prefeituras e casos relativos a dinheiro público. Nós
temos equipes trabalhando em cima dessas pessoas que não foram presas
ainda, inclusive em contato com polícias de outros Estados,
principalmente do Pará", esclareceu o sub-delegado.
Para dar continuidade nas investigações, a Justiça prorrogou nesta quinta-feira (12), por mais 30 dias, a prisão temporária de todos os suspeitos de envolvimento na morte de Décio Sá, executado a tiros em um bar da Avenida Litorânea no dia 23 de abril.
Para dar continuidade nas investigações, a Justiça prorrogou nesta quinta-feira (12), por mais 30 dias, a prisão temporária de todos os suspeitos de envolvimento na morte de Décio Sá, executado a tiros em um bar da Avenida Litorânea no dia 23 de abril.
Entenda o caso
O jornalista Décio Sá foi executado a tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril. Após mais de 50 dias de investigações, a polícia prendeu os sete suspeitos de envolvimento no caso, apresentando os participantes da quadrilha em entrevista coletiva, no dia 13 de junho.
Segundo a polícia, as denúncias do jornalista Décio Sá, sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução. A morte do jornalista, segundo o assassino confesso Jhonatan de Souza Silva, teria custado R$ 100 mil, valor que não foi pago integralmente.
O calote teria sido um dos motivos da volta de Jhonatan a São Luís que queria cobrar a dívida. Contudo, com a sua prisão, a polícia conseguiu desvendar o assassinato do jornalista Décio Sá e outros delitos cometidos pela quadrilha continuam sendo investigados.
Nesta quinta-feira (12), a Justiça prorrogou a prisão temporária por mais 30 dias, dos sete suspeitos de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão havia feito o pedido desde a última segunda-feira (9), mas somente ontem é que o deferimento da solicitação foi confirmado.