Blog do Décio
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Momento político em Coelho Neto
Os bastidores políticos de
Coelho Neto esquentaram de vez nos últimos dias. De um lado está a oposição que
deu um passo importantíssimo dentro do processo com o anúncio de sua chapa
majoritária composta pelos vereadores Américo e Fernando Couto num evento que
movimentou o cenário político no município e deixou os governistas estonteados,
tanto que agora articulam uma possível ampliação de sua base de apoio
partidário.
Do
outro lado está a situação liderada pelo prefeito Soliney Silva-PSD que depois
da movimentação da oposição se apressou em anunciar um evento que segundo se
comenta ocorrerá dia 23 deste onde o mesmo anunciaria sua chapa
majoritária. Tentam fazer um ar de mistério acerca da participação ou não do
prefeito Soliney nessa chapa.
Por mais que o grupo da
situação tentem impregnar esse ar de mistério, por falta de nomes de peso para
encabeçar a chapa o prefeito deverá mesmo tentar sua reeleição e ao que tudo
indica ao lado de seu vice atual, Sérgio Guanabara. Muitos dizem que essa seria
a única maneira de o prefeito manter ao seu lado o pai do rapaz, Raimundo
Guanabara, de quem o prefeito ainda depende e muito, politicamente falando, uma
vez que o mesmo vem numa relação com seus aliados políticos na base do “entre
tapas e beijos”, o pessoal do PPS que o diga.
Porém, há também rumores de
que como forma de segurar de vez o PPS o prefeito daria ao partido a vaga de
pré-candidato a vice em sua chapa certo de que Guanabara não dispõe de força
política para “bater o pé”, será que não?
Por outro lado, os
blogueiros da situação vêm se esforçando (em vão) para tentar ironizar a união
e musculatura política adquiridas pela oposição, sobretudo nos últimos dias.
Mas não é de se estranhar, pois no apogeu de seus devaneios já tentaram de
tudo. Lançaram o ex-deputado estadual Antonio Carlos Bacelar como pré-candidato
a prefeito da oposição ao lado do empresário Silas David, “sujaram” a ficha do
vereador Américo, mas como a mentira tem as pernas curtas, depois de tudo isso,
tiveram que engolir goela abaixo a pré-candidatura a prefeito do vereador
Américo.
Agora tentam apregoar um
desânimo na oposição que só eles conseguem ver, e como se não bastasse tentam
mostrar um suposto distanciamento da ex-prefeita Márcia Bacelar do grupo. De
verdade nisso tudo está o fato de que a oposição segue firme e coesa em seu
projeto político e isso certamente apavora a situação que irá para o embate
bastante desgastada. Vamos aguardar o desdobramento dos fatos.
Prefeitos e deputados enrolados até a alma com agiotas
O prosseguimento das investigações sobre as ações de organizações criminosas que operam com agiotagem e outros crimes mais pesados trará dados estarrecedores.
A polícia já tem informações de envolvimento de políticos, como deputados e prefeitos, com agiotas. Aliás, tem ao menos dois parlamentares que emprestam dinheiro a juros absurdos para empresas e prefeituras.
Alguns políticos e empresários, para legalizar os negócios escusos, criaram factoring, empresas que emprestam dinheiro e cobram juros.
Ocorre, porém, que nos cofres das factoring de emprresários e políticos dormem cheques de prefeitos e de seus familiares. Uma forma de garantir o recebimento daquilo que foi emprestado.
No caso específico do agiota Gláucio Alencar, a polícia encontrou em seu cofre talonários assinados por prefeitos e alguns por empresários. O volume maior é do prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa. São valores que ultrapassam a R$ 4 milhões.
O atual prefeito de Cururupu, Júnior Franco, também deve à organização e tem cheques em mãos da agiotagem. Mas nada se compara ao volume de débitos deixado pelo ex-prefeito daquela cidade.
Francisco Pestana saiu do cargo por medida judicial e agora não tem como pagar quase R$ 6 milhões espalhados em mãos de vários agiotas, incluindo Gláucio e Pacovan.
Se aprofundadas as investigações, a polícia vai encontrar cheques do prefeito de Zé Doca em poder da organização criminosa. Muitos dos agentes públicos acabam entregando bens, como casas e fazendas.
Mas o curioso, e aí a polícia descobrirá, é que as negociações com os prefeitos não envolvem apenas cheques. Na maioria das transações, o agiota fornece para as prefeituras merenda escolar, medicamentos e equipamentos hospitalares, além de material de construção, ou entram com construtoras para realização de obras superfaturadas.
A relação da agiotagem com os políticos começa bem cedo, muito antes do agente público assumir cargos. Eles pedem emprestado para a campanha e depois e um toma lá da cá sem fim.
Um negócio da china em que sai perdendo mesmo é a população.
Blog do Luís Cardoso
Rio + 20. Conferência tem mais de 20 grandes temas sem acordo
O Globo
RIO — São 81 páginas, seis capítulos e nada menos que 835 colchetes na versão mais recente do documento que está sendo negociado na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Riocentro. Colchete, na linguagem da diplomacia, significa que os assuntos estão pendentes para serem resolvidos num segundo momento. Em uma só página, há 32 colchetes com pontos de discussão que vão de palavras a parágrafos inteiros. Só no capítulo 5, que inclui 22 temas, a falta de consenso impera nas diversas áreas: oceanos, energia, resíduos, uso do solo, entre outros.
A grande quantidade de lacunas no documento já consolidou a convicção de que será impossível concluir até amanhã a última rodada de negociações. Nos bastidores, há a certeza de que os argumentos técnicos estão se esgotando. Ou seja, a decisão final ficará nas mãos dos chefes de Estado e seus chanceleres. Eles vão colocar o ponto final (e político) no texto.
Com isso, dizem os negociadores, o Brasil surge como jogador decisivo. Afinal, o prazo das reuniões preparatórias — que antecedem a conferência dos chefes de Estado — termina amanhã, quando chega ao fim também o exercício da copresidência da Coreia do Sul e de Barbados à frente do Escritório de Negociação da Conferência. Caberá então ao Brasil, país anfitrião, assumir a presidência e convencer os países a cederem em prol de um documento com o mínimo de substância.
— O governo brasileiro recuou em algumas posições para diminuir o enfrentamento e empurrar as decisões para mais tarde. É quando o Itamaraty e o Planalto assumem o leme da conferência — disse um dos negociadores.
Proposta do G-77+China para ações sustentáveis
Há soluços de avanço no documento que está sendo negociado pelos diplomatas na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, no Riocentro. Ontem, o embaixador Luiz Figueiredo Machado, negociador-chefe do Brasil na conferência, afirmou que países do G-77+China podem criar um fundo de US$30 bilhões para financiar ações sustentáveis nos países em desenvolvimento. O G-77 reúne 130 países pobres e emergentes. A criação do fundo já havia sido decidida, mas ainda não se sabia de quanto poderia ser o total de recursos. O embaixador disse que a proposta deve facilitar a implementação do documento final da Rio+20, que acontecerá até 22 de junho:
— O grupo do G-77+China tem a ideia da criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável, de US$30 bilhões. Essa é uma proposta que conta com respaldo do grupo e faz parte da negociação que está sendo conduzida.
Mas as negociações como um todo se arrastam. O próprio secretário-geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, chegou a pedir ontem que os negociadores "acelerem o ritmo" das discussões para que a conferência possa anunciar um documento "histórico e ambicioso":
— O mundo inteiro está nos observando, e não podemos nos dar ao luxo de desapontá-lo. Precisamos colocar os interesses gerais em primeiro plano e acima dos interesses de curto e médio prazos.
Secretário-executivo vê 'momento de ajuste fino'
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, secretário-executivo da Comissão Nacional para a Rio+20, também admitiu que partes do texto do documento continuam inconclusas, mas disse que o ritmo das negociações começa a melhorar:
— Os tradicionais doadores estão atravessando momentos difíceis, mas estamos conseguindo chegar num momento de ajuste fino do documento.
As discussões sobre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável incluem ainda uma polêmica difícil de resolver. Alguns países, o Brasil entre eles, estão querendo incorporar as "obrigações comuns, porém diferenciadas", mecanismo que foi adotado na Convenção do Clima. Seria uma forma de os emergentes ficarem fora de qualquer obrigação, já que há, entre estes, uma interpretação de que são os países desenvolvidos os grandes responsáveis pela crise ambiental e climática.
Foram dois anos de árduas negociações, recheadas de muitas disputas e conflitos entre interesses divergentes dos vários países signatários da ONU. Às vésperas da Rio+20, as negociações chegaram a um impasse, e são muitos os nós a serem desatados. Estes se acumularam à medida que a copresidência, exercida por Coreia do Sul e Barbados, era pontuada por disputas entre os dois países. Nos bastidores do Riocentro, comenta-se que ambos teriam incorporado as tensões que colocam países ricos e pobres em campos opostos. Ao acirrar essas tensões, os dois países acabaram não ocupando a presidência de fato, e a ausência de liderança teria sido um combustível a mais para dificultar as negociações do documento final.
— O Brasil preferiu não entrar em bola dividida, o que agora, ao assumir a presidência das negociações, permitirá ao Itamaraty ocupar o vácuo de poder deixado por Coreia e Barbados — afirma um negociador.
Nos corredores da conferência e dos hotéis onde se hospedam os delegados, já se especula que o país vai tentar resolver pontualmente os principais impasses. Alguns dos nós são, por exemplo, quem vai pagar a conta da crise ambiental, bem como o que entra e o que não entra nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, propostos para substituir os Objetivos do Milênio a partir de 2015.
Taxa sobre transações financeiras alimentaria fundo.
Mais improvável, mas também circulando de boca em boca, é que o Brasil poderia, na tentativa de apaziguar as divergências, propor um documento final, como fez o governo da Dinamarca na Conferência Climática de Copenhague em 2009, o que acabou levando o encontro ao fracasso porque não envolveu os países negociadores. Essa hipótese é dada como a menos provável de ocorrer.
Com a crise financeira global recrudescendo, fica cada vez mais difícil chegar a um consenso em relação a quem vai pagar a conta do fundo de desenvolvimento sustentável que está sendo proposto, de US$30 bilhões anuais, como defende o G-77. De onde virão os recursos?
Representantes da sociedade civil estão propondo uma taxação sobre as transações financeiras, em um percentual inferior a 1%. Não é de hoje que nessas reuniões aparecem propostas desse tipo, mas nenhuma delas, sem exceção, saiu do papel.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Américo de Sousa e o famoso “processo de cassação”. Mais uma vez a justiça foi feita!
Na manhã de hoje (13), a
Justiça local, através do juiz da 1ª Vara da Comarca de Coelho Neto concedeu liminar
em Mandado de Segurança ajuizado pelo vereador Américo de Sousa-PT, determinando
que, segundo a sua decisão.
“ISTO POSTO, estando evidenciada a fumaça do
bom direito e o pericu-lum in mora, defiro o pedido liminar para suspender o
curso do processo instaurado pela Câmara Municipal com o fim de investigar e
julgar o impetrante por falta de decoro parlamentar ate o julgamento do mérito
deste mandamos. Notifique-se a autoridade apontada com coatora para tomar
conhecimento e cumprir esta decisão bem como para que no prazo de dez dias
preste as informações que tiver sobre a impetração. Intime-se. Coelho Neto, 13
de junho de 2012. Juiz José Elismar Marques Titular da 1ª Vara Coelho Neto –
MA”.
Como é do conhecimento de
todos, as ações lideradas pelo prefeito Soliney Silva-PSD para cassar o mandato
político do vereador petista e enterrá-lo politicamente. No entanto, com as bênçãos de Deus e pelas mãos da justiça
local Américo vem sobrevivendo, diga-se de passagem com louvor, e vem logrando
êxito nas ações ajuizadas na justiça local, que vem lhe concedendo ganho de
causa.
A decisão de hoje trata de
mandado de segurança ajuizado pelo advogado do petista, Dr. José Walkmar Britto
Neto, que questionava diversas ilegalidades cometidas pela Comissão formada
pelo vereador Raimundão e pela relatora, vereadora “Lú” (pessoas contra as
quais foi impetrada a ação judicial), dentre elas a de não ter acatado os pedidos de
diligências e apresentação de provas requeridas por Dr. Walkmar Neto à Comissão
Processante.
Lembramos ainda que tal
decisão, além de suspender o processo de cassação, joga por terra a audiência
de instrução do processo de cassação que iria ocorrer amanhã, 14.06.2012, na
sede da Câmara Municipal de Coelho Neto. frisa-se que o vereador Américo
responde tal processo de cassação por um acúmulo indevido de cargos de
professor, que resultou em processo administrativo instaurado pela prefeitura
de Coelho Neto, que culminou em sua demissão em uma das matrículas.
Ocorre que ainda no ano de
2011, Dr. Walkmar Neto ajuizou uma ação judicial na Comarca de Coelho Neto (Nº 1005/2011)
que anulou a demissão da prefeitura e reconheceu que quando do acúmulo, não
houve má-fé por parte de Américo, determinando, assim, a inocência do vereador.
Voltando ao caso de hoje e aproveitando a oportunidade parabenizo a justiça de Coelho Neto, através do
juiz de direito, Dr. Elismar Marques, por mais uma vez agir de forma imparcial,
correta e retilínea barrando mais um abuso cometido por aqueles que querem, a
qualquer custo, “tomar na marra” o mandato de vereador de Américo de Sousa, que
lhe foi legitimamente outorgado pelo povo de nossa cidade. Parabenizo também ao
Dr. Walkmar Neto, advogado que há mais de três anos vem atuando de forma
impecável em nossa cidade, principalmente na luta em favor dos servidores municipais
e para finalizar umas perguntinhas que não querem calar:
Como está o andamento da denúncia
feita na Câmara que pede a cassação do vereador Luiz Ramos por supostamente ter
recebido dinheiro sem trabalhar no cargo de vigia do município de Coelho Neto?
? ?
Será que tal denúncia já foi
colocada em sessão pelo presidente da casa para análise do seu recebimento
pelos ilustres vereadores coelho-netenses?
Fica então aqui o alerta ao
presidente do Parlamento Municipal de Coelho Neto, senhor Mariano Crateús, com
relação ao significado de duas palavrinhas de grande importância dentro desse
debate: ISONOMIA e PREVARICAÇÃO.
Matador monitorou Décio Sá por quatro dias; irmão de jornalista quase foi morto
Blog do Luís Cardoso
O pistoleiro Jhonatan Sousa Silva, executor de Décio Sá, revelou que monitorou o jornalista por cerca de quatro dias.
Jhonatan contou ainda que chegou a tirar fotos da residência de Décio
Sá e que, por pouco, quase matou o irmão do jornalista, um pouco mais
baixo e menos forte que Sá, dois dias antes do crime ser cometido.
Segundo o matador, para não correr novo risco de erro, ele ficou de
tocaia em frente à Mirante, local de trabalho de Décio, com uma
fotografia do jornalista.
No dia do assassinato, saindo o Décio do local de trabalho, Jhonatan o
teria seguido até o local do crime, de motocicleta com o comparsa,
único com mandado de prisão ainda não cumprido.
No local, Jhonatan desceu da moto, atirou em Décio Sá, subiu na moto e
fugiu. Porém, ao ver um camburão da PM passar por eles em sentido
contrário, teriam parado a moto e visualizado que o camburão havia
parado no bar onde o jornalista havia sido assassinado.
Foi então que, naquele momento, o assassino decidiu subir as dunas em
frente à barreira eletrônica da Litorânea, para despistar a polícia,
que procuraria por dois homens em uma moto. Jhonatan contou ainda que,
como estava com duas camisas, tirou uma, passando a ficar somente com a
outra. Ele teria abandonado o capacete e suas sandálias, encontradas
pela polícia quando em diligência nas dunas, dias depois do assassinato.
Diferente do que havia sido noticiado, não havia carro à espera do
atirador. Jhonatan teria caminhado até a Curva do Noventa e, de lá, já
sem camisa alguma, pegou um táxi, seguindo até o local combinado com seu
comparsa da moto.
Sobre a pistola .40, Jhonatan contou que se desfez dela dois dias
depois do crime, quando, novamente de táxi, pegou o ferry boat e se
desfez da arma, jogando-a na baia, ficando apenas com a munição.
Morte de Décio custou R$ 100 mil
Blog do Luís Cardoso
O secretário de Segurança Pública, Aluizio Mendes, disse que o
pistoleiro que matou Décio Sá foi contratato por R$ 100 mil. O dinheiro
seria pago pelos empresários Gláucio Alencar e o pai, Miranda.
Do total, apenas R$ 2o mil foram dados para o pistoleiro, que saiu de
São Luís e voltou para pegar o restante. Júnior Bolinha foi quem
contratou o pistoleiro Jhonatan.
Bolinha, segundo confessou o matador, também estava marcado para morrer no domingo passado.
Como se pode observar, o dinheiro que seria pago ao pistoleiro era o
mesmo valor que seria pago a quem denunciasse concretamente o executor e
o mandante, o que não foi o caso.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Ambientalistas da Microrregião de Coelho Neto na Rio + 20
Grupo de Professores Ambientalistas-GPA
Foto: Blog do GPA
Ambientalistas
dos municípios de Coelho Neto, Afonso Cunha, Duque Bacelar e Buriti partirão amanhã
(13) para o Rio de Janeiro. O grupo irá representar a APA dos Morros Garapenses
na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - UNCSD ou,
como é mais conhecida, Rio+20.
Formado por cerca de 46 pessoas, o
grupo viajará em um ônibus cedido pela SEMA -
Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Maranhão e irá se juntar na cidade do Rio com algumas
pessoas da Secretaria que viajarão de avião.
Durante a Conferência os ambientalistas montarão dois stands, sendo um no
Aterro do Flamengo e outro no Aterro dos Atletas para exposição de banners com
paisagens naturais da APA.
Foto: Blog do GPA
O
ambientalista Francisco Carlos (blusa verde), da cidade de Duque Bacelar, foi quem tomou a
iniciativa de organizar a caravana que seguirá rumo à Rio + 20 amanhã. O grupo
conseguiu cerca de 40 mil reais para as despesas de viagem. A Área de Proteção Ambiental
dos Morros Garapenses - APA existe há três anos.
No município de Coelho Neto foi criado há alguns anos atrás o GPA - Grupo de Professores Ambientalistas que vem desenvolvendo ações no sentido de conscientizar as pessoas da importância de preservar o meio ambiente.
O Blog do João de Sousa deseja boa uma viagem aos ambientalistas da nossa região.
Leilão de 4G abre caminho para a banda larga ultrarrápida no país
G1
O governo realiza nesta terça-feira (12) um leilão que definirá o
futuro da banda larga ultrarrápida na rede de telefonia celular, a
chamada rede 4G - que, na avaliação de especialistas ouvidos pelo G1, será ao menos 20 vezes mais rápida que a atual rede 3G.
A faixa de frequência de 2,5 gigahertz foi selecionada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para permitir a transmissão de dados sem fio em alta velocidade no país. O leilão também engloba a licitação da faixa de 450 MHz para a oferta de serviços de voz e dados em áreas rurais.
A partir das 10h, a agência vai abrir, analisar e julgar as propostas de preço para a licitação de 4G. Os seis participantes são os grupos Claro, Oi, TIM, Vivo, Sky e Sunrise Telecomunicações - empresa de TV paga adquirida recentemente pelo fundo de investimento do bilionário húngaro George Soros.
A faixa de frequência de 2,5 gigahertz foi selecionada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para permitir a transmissão de dados sem fio em alta velocidade no país. O leilão também engloba a licitação da faixa de 450 MHz para a oferta de serviços de voz e dados em áreas rurais.
A partir das 10h, a agência vai abrir, analisar e julgar as propostas de preço para a licitação de 4G. Os seis participantes são os grupos Claro, Oi, TIM, Vivo, Sky e Sunrise Telecomunicações - empresa de TV paga adquirida recentemente pelo fundo de investimento do bilionário húngaro George Soros.
A evolução do acesso móvel à internet começa a ocorrer em abril de 2013
nas seis cidades-sede da Copa das Confederações (Brasília, Fortaleza,
Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte) e nas sedes e
subsedes da Copa do Mundo de 2014, a partir de dezembro de 2013.
A banda larga ultrarrápida entrou em operação em 2006, na Coreia do
Sul, por meio da tecnologia WiMax, migrando posteriormente para o padrão
Long Term Evolution (LTE), que permite downloads de 100 megabits por
segundo (Mbps) no acesso móvel. Hoje, segundo a consultoria ABI
Research, há mais de 40 redes 4G em operação no mundo, que vão conectar
61 milhões de dispositivos móveis até o fim deste ano (a maior parte
smartphones), chegando a 100 milhões em 2013.
A experiência real dos serviços 4G, no entanto, depende da estrutura da
rede e do número de usuários que compartilham o sinal em determinado
momento. “Além disso, as operadoras costumam estabelecer um limite à
velocidade de acesso para garantir uma navegação uniforme. Então mesmo
que somente uma pessoa esteja acessando a internet em um determinado
local, a velocidade não vai atingir 100 Mbps, por exemplo”, explica
Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
Quando chegar ao país, a tecnologia LTE permitirá que o internauta
brasileiro faça o download de uma foto em 1 segundo ou baixe uma música
em 2 segundos, em seu smartphone, tablet ou com um modem 4G portátil no
computador. A previsão se baseia em uma oferta local nas velocidades
entre 5 e 12 megabits por segundo (Mbps) estimada pelas consultorias
Teleco e IDC Brasil. Confira abaixo o gráfico comparativo de velocidades de acesso entre os serviços 4G, 3,5G e 3G.
A velocidade real estimada para as redes 4G representa um acesso de 20 a
40 vezes mais rápido, em média, do que o alcançado com as atuais redes
3G – entre 256 kilobits por segundo (Kbps) e 1 Mbps.
No edital do leilão de 4G, a Anatel não define as velocidades de acesso que devem ser oferecidas pelos prestadores da banda larga de quarta geração na frequencia de 2,5 GHz. Já nas áreas rurais, pela frequência de 450 MHz, as empresas serão obrigadas a oferecer acesso à internet com taxas de transmissão de 256 Kbps de download e 128 Kbps de upload, no mínimo.
O empresário Breno Masi, de 29 anos, já vem sentido a diferença entre as redes 3G e 4G desde meados de março, quando comprou o novo iPad, da Apple, e adquiriu um plano de banda larga nos Estados Unidos. “Hoje, o iPad com 4G é um parceirão”, diz o executivo da área de tecnologia, que usa o tablet com plano de US$ 50 mensais da AT&T para trabalhar em suas viagens mensais ao exterior. “Consigo fazer uma videoconferência, enquanto continuo trocando e-mails e navegando, numa boa, sem prejudicar a transmissão”, afirma.
Em um comparativo feito no Central Park, em Nova York, com o aplicativo SpeedTest, Masi registrou uma velocidade de acesso de 31 megabits por segundo (Mbps) de download e 15,25 Mbps de upload no acesso 4G pela operadora AT&T.
Dependendo da localidade, a espera do consumidor brasileiro pela banda larga móvel pode ser longa - até dezembro de 2019 - já que o cronograma da Anatel exige tanto a atualização para a oferta do acesso 4G como a obrigatoriedade de acesso 3G ou em tecnologia equivalente em todo o país. O leilão desta terça-feira também engloba faixas de frequência de 450 MHz destinadas ao acesso à internet em áreas rurais.
No edital do leilão de 4G, a Anatel não define as velocidades de acesso que devem ser oferecidas pelos prestadores da banda larga de quarta geração na frequencia de 2,5 GHz. Já nas áreas rurais, pela frequência de 450 MHz, as empresas serão obrigadas a oferecer acesso à internet com taxas de transmissão de 256 Kbps de download e 128 Kbps de upload, no mínimo.
O empresário Breno Masi, de 29 anos, já vem sentido a diferença entre as redes 3G e 4G desde meados de março, quando comprou o novo iPad, da Apple, e adquiriu um plano de banda larga nos Estados Unidos. “Hoje, o iPad com 4G é um parceirão”, diz o executivo da área de tecnologia, que usa o tablet com plano de US$ 50 mensais da AT&T para trabalhar em suas viagens mensais ao exterior. “Consigo fazer uma videoconferência, enquanto continuo trocando e-mails e navegando, numa boa, sem prejudicar a transmissão”, afirma.
Em um comparativo feito no Central Park, em Nova York, com o aplicativo SpeedTest, Masi registrou uma velocidade de acesso de 31 megabits por segundo (Mbps) de download e 15,25 Mbps de upload no acesso 4G pela operadora AT&T.
Dependendo da localidade, a espera do consumidor brasileiro pela banda larga móvel pode ser longa - até dezembro de 2019 - já que o cronograma da Anatel exige tanto a atualização para a oferta do acesso 4G como a obrigatoriedade de acesso 3G ou em tecnologia equivalente em todo o país. O leilão desta terça-feira também engloba faixas de frequência de 450 MHz destinadas ao acesso à internet em áreas rurais.
3,5G, tecnologia intermediária
Enquanto espera pelas redes móveis de quarta geração (4G), o consumidor brasileiro que optar por um aparelho compatível com a tecnologia High Speed Packet Access Plus (HSPA+) pode experimentar uma navegação mais rápida em relação ao 3G, nas redes das operadoras que já fizeram uma atualização para o 3,5G.
O novo iPad e o recém-lançado smartphone Samsung Galaxy S3 estão entre
os exemplos de dispositivos vendidos no Brasil que são compatíveis com a
tecnologia. "Agora com o 3,5G consegui navegar em um pico de velocidade
de 5 Mbps de download e 1 Mbps de upload", conta Masi, que possui plano
de dados da Vivo em seu tablet.
A tecnologia já está disponível nos pontos de acesso 3G da Vivo, no
território brasileiro e também é oferecida em 964 cidades pela operadora
Claro, desde o final de 2011. A TIM ativou o 3,5G em algumas regiões da
cidade de São Paulo e a Oi ainda não tem data para oferecer o serviço,
embora sua rede já esteja atualizada para o HSPA+ em 16 cidades.
Enquanto a tecnologia intermediária exige uma atualização de software das redes, a evolução para o serviço 4G requer uma nova infraestrutura para a oferta de dados. "Toda a parte de infraestrutura acaba sendo nova, então se deve começar a trabalhar do zero. Esse é o grande desafio de uma rede 4G hoje, porque a operadora, que é responsável por bancar a infraestrutura, tem que começar em todos os pontos que tem cobertura, e instalar uma rede nova", explica Rodrigo Ayres, gerente da LG no Brasil.
Enquanto a tecnologia intermediária exige uma atualização de software das redes, a evolução para o serviço 4G requer uma nova infraestrutura para a oferta de dados. "Toda a parte de infraestrutura acaba sendo nova, então se deve começar a trabalhar do zero. Esse é o grande desafio de uma rede 4G hoje, porque a operadora, que é responsável por bancar a infraestrutura, tem que começar em todos os pontos que tem cobertura, e instalar uma rede nova", explica Rodrigo Ayres, gerente da LG no Brasil.
Confira a frequência do smartphone ou tablet 4G antes de comprar um aparelho no exterior |
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Brasil | 2,5 gigahertz (GHz) |
Estados Unidos | 700/800 megahertz (MHz) e 2,1 GHz |
Europa | 2,5/2,6 GHz |
Japão | 2,1 GHz |
China | 2,5GHz |
Sudeste asiático | 1,8 GHz |
De olho nos aparelhos importados
Ao avaliar a compra de um smartphone ou tablet com acesso 4G no exterior, o consumidor brasileiro precisa observar se o dispositivo funciona na mesma frequência que será adotada no Brasil (2,5 Ghz).
Nos Estados Unidos, por exemplo, a banda larga 4G opera nas frequências
de 800/700 MHz e de 2,1 GHz. Isso significa, por exemplo, que o iPad 4G
americano não será compatível com as redes 4G brasileiras. Ele vai
ficar, no máximo, no acesso 3,5 G, por aqui, mesmo quando tivermos as
redes 4G em funcionamento. O mesmo problema ocorre no Japão, que opera
com a frequência de 2,1 GHz e em países do sudeste asiático, nos quais a
frequência mais usada é de 1,8 GHz..
Já um aparelho comprado na Europa, onde a maioria dos países oferece
banda larga 4G na frequência de 2,5 GHz/2,6 GHz, ou na China, que também
opera em 2,5 GHz, pode ser compatíveis com as nossas redes 4G.
Segundo o GSMA Wireless Intelligence Service, mais de dois terços das
frequências usadas hoje para a oferta da banda larga 4G estão na faixa
de 700/800 Mhz. No Brasil, essa faixa de frequência é hoje ocupada para a
transmissão do sinal de TV analógica e deve ser liberada até 2016 com a
migração completa para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital
Terrestre (SBTVD-), de acodo com a Anatel.
Banda Larga fixa versus móvel.
O acesso 4G deve acelerar ainda mais o movimento crescente de adesão às redes móveis pelos brasileiros, seja pela busca de mobilidade, como por falta de opções de acesso via banda larga fixa, cuja expansão depende da infraestrutura de redes de TV a cabo, telefonia e fibra óptica, no país.
Entre 2010 e 2011, o número de residências brasileiras com internet
móvel cresceu de 5% para 17%, segundo a pesquisa TIC Domicílios
realizada pelo Comitê Gestor da Internet Brasileira. “É uma ótima
notícia já que o consumidor terá uma opção mais rápida à banda larga
fixa”, afirma João Paulo Bruder, analista de telecomunicações da
consultoria IDC Brasil.
O empresário Breno Masi já usa a banda larga 4G
em viagens aos EUA (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
em viagens aos EUA (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
Segundo dados da Anatel, no primeiro trimestre deste ano, 52 milhões de
dispositivos estavam conectados à internet pelas redes 3G no Brasil,
incluindo celulares, computadores portáteis e máquinas para pagamentos
com cartão de crédito e débito. Os pontos de acesso à banda larga fixa
somaram 17,3 milhões no mesmo período, segundo o estudo "Balanço de
Banda Larga" feito pela consultoria Teleco.
A empresa de TV por assinatura via satélite Sky já oferece banda larga
4G em substituição ao serviço fixo. Atualmente, o Sky Banda Larga está
disponível apenas em Brasília, mas a empresa informa que a cobertura
deve se estender para as outras cidades onde possui licença para operar
serviços de comunicação de dados (SCM). O serviço de 2 Mbps custa R$ 80
mensais e o de 4 Mbps, R$ 100 - excluindo os pacotes com TV por
assinatura.
Na avaliação de Rodrigo Ayres, que experimentou recentemente a banda
ultrarrápida na Coreia do Sul, a banda larga móvel de quarta geração é
impactante. “Acessei um serviço lá de conteúdo sob demanda em alta
definição e assisti a um arquivo bem grande, da ordem de Gigabytes, em
tempo real, sem perceber quando começou e terminou o download. Aí está o
potencial para não ser apenas uma solução para smartphone", alerta o
executivo.
Para quem trabalha o tempo todo conectado, como Masi e um número cada
vez maior de brasileiros, banda larga móvel é um serviço essencial.
“Hoje dependo 100% da rede para sobreviver. Com o 4G, nos Estados
Unidos, não tem mais como dizer que você não está acessível para
reuniões. Então posso até esquecer a carteira em casa, mas não fico sem o
smartphone ou o tablet”, conclui.
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