quinta-feira, 19 de abril de 2012

Deputado do PT quer devolver verbas extras recebidas na AL

G1 Maranhão
 
 
 Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão
(Foto: Jr. Lisboa/Agência Assembleia)

Ainda como repercussão da polêmica envolvendo o pagamento do equivalente a 18 subsídios aos parlamentares estaduais maranhenses, o deputado Bira do Pindaré (PT) protocolou um ofício na Assembleia Legislativa, cobrando da Mesa Diretora procedimentos para a devolução das verbas relacionadas à sua remuneração, principalmente aquelas vinculadas aos salários “extras”, auxílio saúde e auxílio moradia.

No mesmo pedido, Bira do Pindaré também solicitou informações sobre os valores líquidos que ele próprio recebeu, desde 1º de fevereiro, quando se iniciou o período legislativo.
O documento foi protocolado na Mesa Diretora na última terça-feira, mas somente hoje foi tornado público. “O deputado estadual é o representante do povo, mas essa característica não exclui a sua condição de 'servidor público' e, por isso, nada justifica a disparidade entre benefício remuneratórios dos parlamentares e dos demais servidores públicos. Por isso, não se justifica a continuidade da percepção do auxílio moradia e da assistência de plano de saúde”, argumentou Bira.
O caso ganhou ampla repercussão nacional após denúncia veiculada no Fantástico. Imediatamente o presidente a Mesa Diretora apresentou um projeto de decreto legislativo para que na prática os parlamentares deixassem de receber o equivalente a 18 subsídios, passando para 15.

A medida foi aprovada e logo depois o deputado César Pires também protocolou um pedido para que fosse extinto o pagamento da assistência de planos de saúde a ex-deputados estaduais.
Antes destas medidas, cada deputado estadual tinha direito, nos meses de fevereiro e dezembro de cada ano, a uma ajuda de custo de R$ 50.105. O valor era adicionado ao subsídio mensal de R$ 20.042,34, que cada um recebe. Ou seja, nestes meses, os parlamentares recebiam R$ 70.148,19. Em 2010, o benefício foi estendido aos suplentes de deputado que, provisória ou permanentemente, assumissem o mandato parlamentar.

Em primeira mão - Sonnen vs Anderson transferido para Las Vegas Favoritar

O Globo

A luta do século entre o campeão Anderson Silva e Chael Sonnen não será mais no Rio de Janeiro. O duelo acontecerá em Las Vegas provavelmente no mês de junho. A pressão dos cassinos para que a luta ocorra lá funcionou. O dia exato ainda é incerto. O UFC Rio 3 acontece também em junho com as outras lutas que já estavam programadas. Pelo jeito Vitor Belfort vs Wanderlei Silva tomará o posto de combate principal. 

Anderson e Sonnen se enfrentariam no estádio do Engenhão para um público de 70 mil pessoas. Seria o recorde de público do UFC. Os dois atletas se encararam dois anos atrás em um dos combates mais espetaculares de todos os tempos com vitória do brasileiro. Por serem rivais declarados e terem travado um duelo parelho essa revanche é aguardada por 10 entre 10 fãs de MMA.

Card do UFC Rio 3 sem Anderson vs Sonnen: 

- Vitor Belfort vs. Wanderlei Silva;
- Fabricio Werdum vs. Mike Russow;
- Miltinho Vieira vs. Felipe Sertanejo;
- Finalista 1 x finalista 2 do peso médio TUF;
- Finalista 1 x finalista 2 do peso pena TUF.

Atualização: O UFC 147 que seria chamado de UFC Rio 3 agora corre risco de mudar para Brasília ou Belo Horizonte. O evento que aconteceria no dia 23 de junho pode mudar de data.

Irã diz que houve mal-entendido em denúncias sobre abuso sexual

O Globo


BRASÍLIA- A Embaixada do Irã reagiu às denúncias de abuso sexual, atribuídas a um diplomata, de 51 anos, do país. Em nota divulgada na quarta-feira à noite, a representação diplomática informou que houve um mal-entendido na interpretação dos fatos devido às diferenças culturais entre iranianos e brasileiros. Também condenou a imprensa nacional por considerá-la tendenciosa e discriminatória no que se refere ao Irã.
Essa missão diplomática declara que a acusação levantada contra o diplomata iraniano é exclusivamente um mal-entendido decorrente das diferenças nos comportamentos culturais [entre iranianos e brasileiros], diz a nota. No comunicado, não há referência se a embaixada enviou o diplomata de volta para o Irã nem se serão tomadas providências. De acordo com o Blog do Noblat, o diplomata embarcou de volta ao Irã na noite de terça-feira.

Desde que as acusações foram feitas, no último dia 14, esta foi a primeira manifestação da representação diplomática.
Nesse sentido também expressamos energicamente o nosso protesto e indignação relativo ao tratamento e à maneira como a mídia, geralmente tendenciosa, trata as coisas relativas a alguns países, entre eles o Irã, diz ainda o comunicado. [A reação da mídia brasileira] demonstra nitidamente um comportamento intencional, propositado e imparcial, acrescenta.

Na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores recebeu informações da Polícia Civil do Distrito Federal sobre as acusações envolvendo o diplomata iraniano e decidiu notificar oficialmente a Embaixada do Irã no Brasil. Mas, antes, serão conduzidas investigações em relação ao caso. O iraniano dispõe de imunidade diplomática e não pode ser investigado nem incriminado como os cidadãos comuns.
Parentes das crianças estiveram no Itamaraty para pedir ao governo federal providências em relação ao caso. O diplomata iraniano é acusado de ter assediado sexualmente crianças e adolescentes de 9 a 14 anos na piscina de um clube da capital federal, localizado em área nobre da cidade.
Segundo relato das famílias e dos salva-vidas do clube, o homem acariciou as partes íntimas das crianças quando mergulhava na piscina, no sábado passado (14). Pais e mães das crianças e adolescentes fizeram um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia Civil. O diplomata foi ouvido e liberado em seguida.
De acordo com a Convenção de Viena, um diplomata não pode ser processado ou preso no Brasil. Nesses casos, pode sofrer punições somente se o país de origem retirar a imunidade diplomática ou for declarado persona non grata pelo governo brasileiro, sendo expulso do território e impedido de ingressar. No entanto, o diplomata não está isento de ser alvo de processo em sua terra natal.

No Irã, crimes sexuais são julgados de acordo com a Sharia código de conduta e moral regido pelo Alcorão, livro sagrado do islamismo. Desde a revolução islâmica em 1979, o país é uma república orientada pelos preceitos da religião.