Do Blog do Samuel Souza
Cinco anos após a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as maiores obras de infraestrutura do país têm atraso de até 54 meses em relação ao cronograma original. É o caso da Ferrovia Norte-Sul e do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.
Segundo o jornal O Globo, as obras com orçamento acima de R$ 5 bilhões, os atrasos são de, pelo menos, um ano. A informação levantada é através dos estudos da ONG Trata Brasil, que também identificou que obras de saneamento apenas 7% das 114 estavam concluídas, e 60% apareciam como atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.
É importante ressaltar que não faltam recursos para as obras. A maioria do atraso envolvem questões ambientais, problemas que apareceram diante a falta de estudo mais detalhado ou de planejamento.
Outro dois fatores corroboram para essa (desculpe o uso do palavrão) discrepância: Fiscalização meia-boca - aquela velha vista grossa por parte dos órgãos competentes - e a sublime falta de gerência de tantos recursos que alegram os olhos e os bolsos dos gestores públicos.
O custo da obra de transposição do Rio São Francisco foi novamente questionado pelo Tribunal de Contas da União na semana passada. A obra saiu de R$ 4, 8 bilhões para R$ 7,8 bilhões, valor questionado pelo TCU, que indica um custo total de R$ 8,2 bilhões.
A Nova Transnordestina, obra de R$ 5,3 bilhões, já foi adiada para o final de 2014. A Ferrovia Norte-Sul já acumula quatro anos e meio de atraso.
Se o governo federal não fechar o cerco nessas obras, não há outra maneira de pensar no PAC como a forma mais emblemática da malversação de verbas públicas. É dinheiro fugindo pelo ralo desse Brasil rico e varonil...
Segundo o jornal O Globo, as obras com orçamento acima de R$ 5 bilhões, os atrasos são de, pelo menos, um ano. A informação levantada é através dos estudos da ONG Trata Brasil, que também identificou que obras de saneamento apenas 7% das 114 estavam concluídas, e 60% apareciam como atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.
É importante ressaltar que não faltam recursos para as obras. A maioria do atraso envolvem questões ambientais, problemas que apareceram diante a falta de estudo mais detalhado ou de planejamento.
Outro dois fatores corroboram para essa (desculpe o uso do palavrão) discrepância: Fiscalização meia-boca - aquela velha vista grossa por parte dos órgãos competentes - e a sublime falta de gerência de tantos recursos que alegram os olhos e os bolsos dos gestores públicos.
O custo da obra de transposição do Rio São Francisco foi novamente questionado pelo Tribunal de Contas da União na semana passada. A obra saiu de R$ 4, 8 bilhões para R$ 7,8 bilhões, valor questionado pelo TCU, que indica um custo total de R$ 8,2 bilhões.
A Nova Transnordestina, obra de R$ 5,3 bilhões, já foi adiada para o final de 2014. A Ferrovia Norte-Sul já acumula quatro anos e meio de atraso.
Se o governo federal não fechar o cerco nessas obras, não há outra maneira de pensar no PAC como a forma mais emblemática da malversação de verbas públicas. É dinheiro fugindo pelo ralo desse Brasil rico e varonil...