A decisão do STF de tornar legal o compartilhamento irrestrito de dados da Receita Federal e do antigo Coaf pode significar o fim da linha nas pretensões políticas do ex-prefeito Soliney Silva em Coelho Neto para as eleições deste ano.
Enrolado até o pescoço com a justiça federal, juntamente com a esposa e os filhos, por conta de desvios de recursos da Educação e alegando não poder disputar o pleito, por questões de saúde, o ex-mandatário anunciou a candidatura do filho, Bruno Silva, igualmente encrencado com a justiça, pelos mesmos motivos.
Para piorar a situação de Soliney, esposa e filhos, o juiz federal Roberto Carvalho Veloso designou audiência de Instrução e julgamento dos mesmos para o dia 17/03/2020.
Tudo isso cai como um balde de água fria no desejo dos Silvas de voltarem a governar Coelho Neto e gera um mar de incertezas para pretensos aliados políticos, que temem ver o projeto morrer na praia e ficarem abandonados no meio da disputa e sem condições de prosseguirem, no caso de candidatos a vereador, por exemplo.
Sem falar no constrangimento e dificuldade de se defender um projeto político cujas figuras principais estão na iminência de serem condenadas por roubo de dinheiro público.
É a velha máxima em cena: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
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