quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

A difícil tarefa de se colocar ordem no trânsito de Coelho Neto.

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Imagem ilustrativa
Observando posicionamentos nas redes sociais e em rodas de conversas a respeito dos últimos "acidentes" de trânsito com vítimas fatais em Coelho Neto, chega-se à óbvia conclusão: Colocar ordem no complicado trânsito de nossa cidade não será tarefa fácil. Isso porque a grande maioria daqueles que verbalizam suas revoltas e criticas quando fatos como esses ocorrem são os primeiros a reclamarem quando a Polícia Militar aperta o cerco, por meio das blitzes.

As reclamações dos "inconformados" são as mais diversas: 

"Ah, o pobre lavrador é prejudicado com as blitzes!"

"Ah, mas as pessoas não podem colocar seus transportes em dia por falta de trabalho!"

"A política está exagerando nas abordagens!" 

"Só pegam moto de trabalhador!"

O Capitão Paulo Jamerson bem que tentou colocar ordem e inicialmente até conseguiu certo êxito, mas o barulho dos "inconformados" foi tão grande que a Polícia acabou, digamos que, afrouxando no rigor das medidas que vinha tomando, de modo que hoje estamos vendo levantadores de pneus matando gente por aí.
Paulo Jamerson.
Tem ainda um outro fator que contribui para que essa turma continue circulando livremente pelas ruas da cidade e colocando a vida de terceiros em risco: Pessoas "influentes" que "mexem com os pauzinhos" sempre que alguma moto é apreendida pela polícia, verdade seja dita.

Resta saber se a moto que carrega um trabalhador para a roça não é a mesma que serve para dar "grau" e até matar em outros momentos. Ou ainda, ser utilizada na prática roubos, sobretudo de aparelhos celulares.

Enfatiza-se a questão das motos por serem elas o problema maior do nosso trânsito.

Evidentemente que há de se buscar uma solução que passe pelo diálogo com a comunidade, mas as abordagens precisam ser intensificadas, sobretudo ao se tratar de menores e principalmente em se tratando de duplas pilotando, visto que é,  em sua maioria, nessa configuração que mais se ouve relatos de roubos, quando o garupa desce para subtrair pertences das vítimas, enquanto o comparsa aguarda com a moto pronta para empreender fuga.

Corpos já foram enterrados e a discussão está posta! 

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