À margem do Rio Parnaíba, em 1914, fixou-se o município de Curralinho. Após sucessivas mudanças econômicas, políticas e sociais erguia-se uma nova cidade denominada Coelho Neto, cujo nome homenageava o ilustre escritor maranhense, Henrique Maximiano Coelho Neto.
Passados 124 anos, nossa pequena e acolhedora terra comemora mais um ano de emancipação política. Em sua história está também presente a história do seu povo, semeada, vivida e contada em versos, crônicas, músicas, hinos e cordéis, homenageada e querida, amada e respeitada. Neste dia 31 de outubro, o tempo nos convoca a reviver cada momento.
Amar Coelho Neto é torcer por ela, vislumbrar seu bem-estar. É acreditar que o trabalho diário, com afinco e responsabilidade, é o caminho para o sucesso das atuais e futuras gerações. Aplaudamos nossa cidade, rendamos graças e homenagens pelo seu dia. Todos nós somos responsáveis pela formação e transformação de um município melhor. Comemorar esta data é ter orgulho de ser coelhonetense, de pertencer a este lugar.
Parabéns a Coelho Neto e a todos que diariamente exercem sua missão, vislumbrando novos dias, com o olhar sempre voltado para os anseios da população coelhonetense.
Vamos juntos construir a cidade que queremos!
NOSSA HISTÓRIA
SEGUNDO alguns historiadores, o povoamento prendeu-se a um agrupamento em torno de uma Feitoria, na margem do rio Paranaíba, denominada Curralzinho. Cearense e piauienses fugindo das secas, usaram o Parnaíba como via de acesso, e assim ajudaram o desbravamento da região, buscando na lavoura e extrativismo vegetal, meios de subsistência.
Sucessivas mudanças de sede teve o município até que, em 1914, fixou-se no local atual, com a denominação de Curralinho. A partir de 1934 teve o topônimo alterado para Coelho Neto.
O município que durante muito tempo permaneceu estacionário, na década de 1960/70 tomou grande impulso, com a inauguração de um complexo industrial, onde se destacavam as produções de celulose, açúcar e alcool.
O topônimo foi homenagem ao ilustre brasileiro Coelho Neto, maranhense de Caxias, prosador, jornalista, escritor, professor, romancista, orador, poeta, teatrólogo e político. Ocupou na Academia Brasileira de Letras, de que foi Presidente, a Cadeira nº 2, e foi Patrono da de nº 24, da Academia Maranhense de Letras.
Gentílico: coelhonetense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Curralinho, pela lei provincial nº 1092, de 17-07-1874, subordinado a Vila de Brejo.
Elevado à categoria de município com a denominação de Curralinho, pela lei estadual nº 667, de 28-04-1914, desmembrado de Buriti. Sede no antigo distrito de Curralinho. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-10-1915.
Pelo decreto estadual nº 75, de 22-04-1931, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Buriti.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Curralinho, pelo decreto estadual nº 121, de 12-06-1931.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 746, de 22-12-1934, o município de Curralinho passou a denominar-se Celho Neto.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do distrito sede.
No quadro fixado para vigorara no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica municipal
Curralinho para Coelho Neto alterado, pelo decreto estadual nº 764, de 22-12-1934.
HINO DA CIDADE
Coelho Neto terra querida
Grande é a tua localização
À margem esquerda do Rio Parnaíba
Fronteira leste do Maranhão
No teu seio de imenso progresso
A indústria brotou de repente
Coelho Neto, teu nome reflete
A potência que tem nossa gente
Recebes, cidade querida
De nossa vida todo o ideal
Por tua gente serás protegida
Com civismo, paz e moral!
És tão simples por tua modéstia
Tão grande são tuas tradições
E teu povo fraterno e honesto
Alegria tem em seus corações
Os teus lindos campos molhados
Florescem sob esse Céu escuro
E a semente dos antepassados
Sejam frutos do nosso futuro
Recebes, cidade querida
De nossa vida todo o ideal
Por tua gente serás protegida
com civismo, paz e moral.