Américo dedicou 25 anos de sua
história política a ser oposição e a fez de forma qualificada, séria e
coerente. Conquistou a credibilidade da população de Coelho Neto, de tal forma
que foi eleito prefeito, numa disputa de Davi contra 2 Golias.
Porém, ninguém é unanimidade.
Nem deve ser! Afinal, toda unanimidade é burra. Não pensa. Não constrói. Não
contribui.
Contudo, é possível perceber
que a eleição de Américo deixou um vácuo e fica cada vez mais evidente que seus
adversários políticos não são capazes de preenchê-lo. Até agora todas as
tentativas de ocupar o espaço deixado por ele, foram infrutíferas. Com
tentativas rasteiras de criar fatos, quem mais se aproxima de seu jeito de ser
oposição tem se tornando um forte candidato a bobo da corte. Motivo simples:
Ausência de credibilidade!
Por 25 anos Américo ensinou a
ser e a fazer oposição, sem, contudo, criar a impressão de ser do contra, de
que queria favorecimento pessoal e que, com isso, se calaria. O resultado foi
sua eleição para prefeito.
Como prefeito, segue firme em
seus posicionamentos. Mostrando que seu discurso é coerente com sua prática.
Embora seus críticos não sejam capazes de admitir, é um dos poucos prefeitos da
região que não nomeou nenhum parente, nem mesmo para cargos políticos
permitidos.
O vácuo deixado por ele ainda
demorará muito a ser preenchido, pois falta, dentre seus opositores, alguém com
condições de lhe fazer oposição qualificada, séria, coerente e propositiva.
Criar factoides, desvirtuar
conversas e tentar puxar o tapete só diminui o tamanho de uma oposição, que de
tão perdida, beira ao desespero. Definitivamente, esse caminho não leva ninguém
a lugar algum.
É preciso seguir o exemplo de
quem se recolheu com o resultado das urnas e fechou-se para balanço. É preciso
ter a consciência de que oposição faz parte e é necessária ao processo
democrático, mas não deve ser feita de qualquer forma.
É necessário saber ser
oposição. Credibilidade não se constrói da noite para o dia. Ser oposição não é
simplesmente não fazer parte de um governo. Requer responsabilidade e
sentimento coletivo. Requer visão para além do próprio umbigo ou da conta
bancária. Requer discurso alinhado com a prática.
O professor ensinou por 25
anos. Mantemos a esperança de que alguém tenha aprendido.
Por enquanto, segue aberta a vaga.
Quem será o novo Américo?
Quem será o novo Américo? Acredito que essa pergunta levará anos pra ser respondida pois falar, fazer intrigas,caluniar alguém de personalidade como a do Américo de Sousa pode até ser fácil,o difícil é ser seu sucessor.Continue trilhando seu caminho Américo como sempre o fez com coragem e perseverança.
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