domingo, 5 de fevereiro de 2017

O outro lado da história.

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Tomamos conhecimento de que um grupo de servidores se reuniu na noite de ontem (04) numa determinada residência de Coelho Neto e que nessa reunião ficou acertada uma manifestação para amanhã(06) em frente à prefeitura. Segundo informações, os servidores reivindicam o pagamento de salário referente ao mês de dezembro.

Como é do conhecimento da população de Coelho Neto, a gestão anterior deixou vários servidores sem receber seus vencimentos e saiu dizendo ter deixado recursos empenhados e blá blá blá. A verdade acabou vindo à tona há poucos dias: O prefeito além não ter deixado recursos empenhados, não deixou dinheiro em caixa para efetuar as várias dívidas contraídas. 

A situação caótica acabou recaindo sobre a nova gestão, que solicitou um prazo para os servidores e está negociando com fornecedores, considerando que informações importantes deixaram de ser repassadas ao novo governo, onde documentos importantes e até mesmo o banco de dados da folha de pagamento da prefeitura simplesmente desapareceu. Será que tudo isso foi feito de forma proposital para atrapalhar a nova administração, criando assim um desgaste político logo nos primeiros meses de governo?

O que se percebia era a gestão anterior entupir a folha de pagamento de contratados, sobretudo, nos meses que antecederam à eleição, terminou o mandato e foi embora deixando vários deles com salários atrasados. É fácil fazer contas para os outros pagarem, né?

Agora vemos pessoas que nunca demonstraram nenhuma preocupação com os servidores, se autoproclamando “defensores da classe”. Nesse meio temos por exemplo, gente que passou os oitos anos da gestão anterior totalmente alheia às questões trabalhistas dos servidores, gente que pintava de azul um governo que se notabilizou pela forma irresponsável com que geriu o município, admirativamente falando. Sem falar numa certa figura que, certa vez, foi fazer conchavo com outras numa reunião a portas fechadas, se prontificando a ser o “candidato do governo” para concorrer às eleições do sindicato dos servidores municipais. Na época, o plano era tomar o sindicato.

Teve também outra que logo após a vitória do novo prefeito, chegou querendo ser o rei do pedaço e se mostrando “mais governista” que os próprios companheiros que há anos militam ao lado do petista, mas percebendo que as coisas não seriam como estava acostumado, ligeirinho mudou de postura. Mercenário?

Reconhecemos os direitos dos servidores e quem trabalhou merece receber, agora repudiamos qualquer tentativa de quem quer que seja, se aproveitar da situação para fins politiqueiros.

Porque o que temos observado, desde de a proclamação do resultado das urnas até o presente momento, é uma tentativa de desgastar politicamente o novo governo e de quebra denegrir a imagem do sindicato da categoria que, diga-se de passagem, continuará sendo uma referência na região no que se refere à luta pelos direitos dos servidores. O fato de o mesmo está dando um tempo para que o prefeito resolva a situação em curso, ocorre exatamente porque os diretores da referida entidade sindical sabem que a pessoa que está à frente da prefeitura do município neste momento é um sindicalista de coragem, homem com história de luta em defesa dos trabalhadores e que veio para fazer diferente: Trabalhar pelo bem da população de Coelho Neto.

Nestes primeiros momentos, boa parte dos trabalhos do governo tem sido no sentido de solucionar problemas decorrentes da irresponsabilidade de quem estava no poder. Mas paralelo a isso, a nova gestão tem tomado decisões no sentido de dar respostas positivas aos anseios da população.

Temos um governo que conhece e valoriza a linguagem do diálogo e do entendimento, mas que refutará, evidentemente, os “ruídos” dos descontentes pela perda de privilégios.

Oito anos de desordem administrativa, além de ter deixado alguns mal acostumados, dá trabalho para arrumar.

2 comentários:

  1. Sinto, mas não é culpa dos funcionários da prefeitura a desordem anterior, e o governo atual tem que organiza ou ser responsável aparti de 1 de janeiro de 2017. Se houve fraude, entregue a justiça eleitoral, não seja justiceiro!

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