Barroca da Vaca - Chapadinha
Neste verão, as ocorrências de incêndios têm
atingido proporções jamais vista nos últimos anos. As imagens da destruição se espalham pelas redes sociais. O que antes ficava mais restrito ao meio rural
se alastrou atingindo até mesmo as chamadas áreas nobres dos grandes centros
urbanos.
Casas em chamas, animais silvestres e
domésticos morrendo queimados. Os relatos são de muita destruição, ocasionada
pelas chamas que se alastram de forma assustadora, onde nem mesmo o corpo de
bombeiro consegue controlar, visto os inúmeros focos que se formam de repente.
O tempo seco e a temperatura elevada são fatores que muito tem contribuído para a
propagação das queimadas.
Diante da gravidade do problema, o
governador do Maranhão, Flávio Dino, decretou situação de emergência. Com isso,
o governo pode contratar em caráter emergencial aeronaves e caminhões-pipa, firmar
contratos de aquisição de bens necessários às atividades de prestação de
serviços e de obras relacionadas com a reabilitação do cenário das regiões
atingidas.
Na grande maioria dos casos
suspeita-se de incêndios criminosos, quando alguém por pura maldade ateia fogo no
mato de propósito, que se não for controlado rapidamente se espalha por outras
áreas.
Em outros casos, o fogo é oriundo das
queimadas provocadas por pequenos agricultores da região, que ainda praticam a
agricultura de modo artesanal, conhecida como roça. Estes após a chamada broca
do mato ateiam fogo no mesmo, o que muitas vezes acaba saindo de controle, invadindo a
mata ao redor.
Periferia de Teresina.
Seja qual o for a causa, a população
deve tomar cuidado e evitar ao máximo as queimadas. No caso dos agricultores,
que têm na prática da roça seu meio de sobrevivência, devem ser orientados a
fazer a limpeza com uma boa margem de distância da área a ser queimada e nunca
tocar fogo na roça sozinhos, mas buscar ajuda de outros agricultores para
estarem se certificando de que o fogo não ganhe a mata.
Porcos queimados - Zona Rural de Duque Bacelar-MA.
Essa orientação pode ser dada tanto
pelo poder público quanto por membros das próprias famílias, que possuam um
melhor conhecimento a respeito da problemática.
Mas acredita-se que campanhas sobre o
tema, nas redes sociais, rádio, tv, som volante e panfletos são importantes
para a conscientização da população.
E não devemos esquecer de que, aquele
fogo colocado de forma proposital no mato pode acabar chegando inclusive à casa
de quem o colocou.
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