domingo, 31 de janeiro de 2016

O desespero dos adversários de Lula e da mídia coxinha.


Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa

30/01/2016 22:05 


Como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices. Entenda, passo a passo, mais uma armação contra o ex-presidente.

Abril de 2005
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.
A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.

O que isso significa?

Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias,  em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.
Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.
Maio de 2005 a setembro de 2009
Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.

Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.

O que isso significa?

1)  Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidente pagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.

2)  Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.

3)  Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).
Março de 2006 a março de 2015
Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.
A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.

O que isso significa?

Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.

2014-2015
Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.

Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá. 

Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.

Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local.
Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.

A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.

Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre  informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.

As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globochamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.

O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso. (http://www.institutolula.org/lula-entra-com-acao-contra-o-globo-por-conta-de-mentiras-sobre-triplex-no-guaruja)
 26 de novembro de 2015
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.

Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.

A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.

O que isso significa?

Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.

A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.
Por que a família desistiu de comprar o apartamento?

Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.
A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.

Janeiro de 2016
A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.
Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.

Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.

No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.

Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista "investigativo".

A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.

O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.
Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.

O que isso significa?

1)  Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.

2)  Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.

3)  Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.

A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.
Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Convite da família Bacelar ao povo de Coelho Neto.

Filhos, irmãos e netos de Dalva Bacelar convidam para a solenidade de traslado dos restos mortais da ilustre coelhonetense para a Capela do Itapirema. O ato está previsto para as 08 horas de Domingo, dia 31 de janeiro, no jazigo da família.

Fonte: Portal Leste Maranhense.


Coluna do Magno: De volta para casa…

Quando a saudade bate mais forte e as lembranças povoam meus pensamentos fico revivendo imagens da vida no ITAPIREMA. O casal acordando muito cedo, D. Maria levantava primeiro para preparar um delicioso cafezinho que o Duque saboreava ainda no quarto completando a liturgia do amanhecer. Logo a seguir cada um iniciava sua faina diária, ela distribuía as tarefas domésticas, determinava a limpeza e abertura da loja além de ficar ao pé do balcão para apontar os trabalhadores diaristas que compareceriam naquele dia, enquanto o marido de deslocava a passos largos para os currais, determinava a ração a ser distribuídas aos animais e escolhia quantos ou quais deveriam ser abatidos para a alimentação “da casa”, dos trabalhadores avulsos e de quem mais ali estivesse na hora do almoço.

Os filhos mais crescidos, quando em férias, participavam da lida diária com missões a cumprir já os menores, que ainda estudavam em Coelho Neto ou com professores particulares na própria fazenda, ocupavam o tempo livre com as brincadeiras típicas da roça. Embora numerosos além de trazerem convidados, colegas de colégio e parentes residentes na cidade, havia momentos em que a casa parecia deserta, não via um único jovem circulando à toa. Mas, se D. Maria ou o Duque chamavam, como por milagre, o convocado brotava a sua frente.

De outras vezes a garotada passava correndo enquanto a mãe ficava chamando José, Luis, Bernardo, Magno, Afonso, até parar naquele de quem precisava no momento. Com saudades me questiono, como seria aquela casa quando todos os filhos estavam ausentes? Que vazio sentiam e quão sofrida deveria ser aquela debandada repetida a cada início de ano? Como pais tão extremados suportavam tamanha martírio? Creio que Deus lhes dava forças e a certeza de que um dia todos estariam a sua volta.
                                                     Deputada Dalva Bacelar

Na família Dalva, -“a estrela da aurora, do alvorecer,”- antecedeu a todos desde o nascimento. A mais velha, a primeira mulher, antecipando a saída de casa, em busca de conhecimentos, secundada por Vanda, Raimundo e Antonio.

Nascida em 1924, quando ainda predominava a cultura machista em que as posições e os comandos estavam reservados apenas aos homens, Maria Dalva prenunciava novos tempos. Por índole, não se dobrava a imposições. Por educação sabia respeitar os direitos de cada um, fazendo valer os princípios de Justiça e igualdade social.

Após concluir os estudos voltou à terra natal, para exercer o cargo de Prefeita nomeada pelo interventor estadual Paulo Ramos. A experiência municipal, em Coelho Neto, despertou-lhe a vocação política que a levou à disputa das eleições para uma a vaga na Assembleia Legislativa do Estado. Eleita em 1947 foi a primeira Deputada Constituinte do Estado. Polêmica e corajosa jamais se deixou intimidar por ser a única mulher no colegiado de maioria masculina. Defendeu, por convicção, conceitos e princípios, venceu tabus e prestou relevantes serviços ao Maranhão. Destacou-se recebendo inumeráveis e merecidas homenagens. Foi recebida em audiência no Palácio do Catete, Rio de Janeiro, pelo Marechal Eurico Gaspar Dutra, então Presidente da República.

Sempre à frente do seu tempo, Dalva inaugurou a primeira boutique de modas na rua do Egito, São Luís, e uma casa comercial no povoado Carmo, município de Coelho Neto. Casou-se com Luís Paulo de Moraes Vilaça com quem teve cinco filhos sendo que a primeira faleceu logo após o parto. Com muito amor e bravura educou Alexandre, Carmelia, Raimundo e Luís Paulo, que formados propiciaram-lhe muito orgulho, realizaram os seus sonhos e deram-lhe belos netos aos quais tanto amou. A nossa querida “estrela da manhã” traçou a sua própria trajetória, foi uma mulher vitoriosa em todos os sentidos. Seus atos e feitos deram-lhe destaque, um lugar nos anais da Assembleia e na história política do Maranhão.

No próximo domingo, dia 31 de janeiro de 2016, imagino D. Maria na calçada do terraço, quase na ponta dos pés, mãos sobre a testa, para rebater os raios solares, olhar fixo na estrada dizendo: “ Duque a nossa Dalva está voltando e, como o Raimundo, vem para ficar eternamente conosco.” Graças a Deus!

DEUS SEJA LOUVADO!

*Dr. Magno Bacelar é advogado e exerceu os cargos de deputado estadual, deputado federal, senador da república, vice-prefeito de São Luís e prefeito de Coelho Neto.


Obs: A Coluna do Magno é publicada periodicamente no Portal Gaditas.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

As diferenças entre administrar o público e o privado.


Com o objetivo de fornecer aos leitores deste Blog elementos para a discussão em torno do tema administração pública e administração privada, haja vista o número cada vez maior de pessoas (empresários) da iniciativa privada “tentando a sorte” na gestão pública, o Blog pesquisou e encontrou uma matéria bastante interessante a respeito do assunto e que certamente irá nos fazer compreender um pouco mais a respeito da temática e desmistificar a tese de que alguém bem sucedido na iniciativa privada irá consequentemente repetir o mesmo sucesso no setor público.

Dada a extensão de texto pegaremos a partir do ponto em que começa a discorrer sobre as diferenças. 



Objetivos distintos

Muitos empresários de sucesso já se lançaram na vida política e não alcançaram os mesmos resultados positivos conquistados na iniciativa privada. Isso pode ocorrer por uma série de fatores. Em primeiro lugar, porque um órgão público ou uma prefeitura têm finalidades completamente diferentes de uma empresa particular. “Uma das razões principais para a atuação de qualquer empresa  é gerar lucro e acumular dinheiro em caixa.
Já uma prefeitura não existe para gerar lucro, mas sim, entre outros objetivos, para ser propulsora de desenvolvimento social e econômico, através da plena execução de seu orçamento”, explica Patrícia.
Para Werner, essa simples diferença de atribuições já exige perfis diferentes de administrador para cada caso. “O empresário normalmente se surpreende quando se vê a frente de uma prefeitura. Não é a mesma coisa”, diz o especialista, que complementa lembrando que, enquanto as empresas se preocupam em crescer, aumentar sua participação no mercado e bem remunerar seus acionistas, o poder público deve concentrar seus investimentos no fomento do desenvolvimento econômico e social.

Público-alvo e “mercado”

Enquanto uma empresa tem liberdade para estudar e definir um tipo de público-alvo para seus produtos e serviços, uma prefeitura não pode se dar esse luxo. Precisa lidar com todos os “consumidores”, sem exceção. Pela grande variedade deles, agradar a todos acaba se tornando uma missão impossível. “Sempre existirá alguém insatisfeito”, reforça Patrícia.

Justamente por essa dificuldade de abranger tudo, governos costumam ter políticas direcionadas a setores considerados estratégicos, de acordo com as suas propostas e metas. “Naturalmente, públicos que não estiverem contemplados nessas medidas se sentirão excluídos e vão acusar o governo de favorecer interesses específicos”, acrescenta Werner.

Outra grande diferença está no “mercado” de atuação. Empresas privadas podem limitar sua área de abrangência e priorizar alguns nichos para se tornarem mais rentáveis e eficientes. Já órgãos públicos e prefeituras não podem – pelo menos não deveriam – fazer isso. “Uma prefeitura não pode cuidar só de um bairro”, exemplifica Werner. “A cidade inteira precisa de investimentos”.

Fiscalização mais rígida

O sistema de controle mais rígido do poder público talvez seja o grande “entrave” de prefeitos, governadores e presidentes. Não há nenhuma dúvida que a fiscalização precisa ser mesmo muito rigorosa para garantir transparência nas ações e evitar fraudes e mau uso de recursos públicos. Essa necessidade indispensável, no entanto, deixa todo o processo muito mais lento e burocrático. “As coisas acabam demorando mais para acontecer, mesmo. Em alguns casos não se trata nem mesmo de incompetência administrativa ou má vontade, mas de pura burocracia”, avalia Werner.

Já a gestão privada costuma ser mais flexível. Um empresário pode fazer tudo aquilo que não é proibido por lei. “Já um administrador público pode fazer apenas aquilo que está previsto e determinado por lei”, complementa Patrícia. “É uma gestão mais engessada”.

Seleção de profissionais

Com exceção de cargos eletivos, comissionados ou de confiança, gestores públicos não podem selecionar a dedo os profissionais com que querem trabalhar, já que servidores precisam, por lei, ser contratados através de concurso. Werner acredita que esta é a alternativa mais correta e justa, mas critica o atual formato das provas. “O concurso público exige apenas conhecimento técnico. As competências humanas, que são tão fundamentais quanto, não são consideradas”, diz.

Nas empresas, recrutadores geralmente são livres para escolher o candidato mais adequado para determinado cargo estratégico. Em órgãos públicos é diferente. Um secretário ou um ministro nem sempre são indicados por sua qualificação técnica, mas por influência política, o que faz parte do jogo entre partidos – no final das contas, são fatores como esses que garantem a governabilidade.

Decisões compartilhadas

Os gestores de uma empresa quase sempre são soberanos e tem o poder de tomar a decisão que julgarem mais convenientes para o rumo dos negócios. Já os administradores públicos não podem agir por conta própria, até porque eventuais fracassos terão reflexos em um universo muito mais amplo. “O gestor público precisa consultar órgãos envolvidos, entidades representativas, empresários. E, o mais importante, receber o aval da sociedade organizada”, comenta Patrícia. “Não depende apenas dele, o que impacta na velocidade das ações governamentais”.

“A burocracia faz parte do dia a dia do gestor público, mas não são pode ser usada como justificativa pras coisas não acontecerem. A ação empreendedora tem de superá-la”.


Fonte: Véli Soluções em RH

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Comemoração solitária.

A maior prova de que um governante foi abandonado pelo povo é quando se ver o mesmo comemorando solitariamente algo que considera importante para si.

E foi exatamente isso que aconteceu no final da tarde desta terça-feira (26) quando a cidade foi surpreendida por um barulho de fogos de artifícios (aparentemente partindo de um único ponto da cidade). Logo depois soube-se que era o prefeito comemorando o resultado do julgamento de um processo movido ainda em 2012 pela oposição através da Coligação Unidos por Amor a Coelho Neto em que pedia a cassação de seu mandato por diversos motivos.

Em decisão proferida na tarde desta terça-feira, o TRE decidiu por 4 votos a 2 que o prefeito deve permanecer no cargo.

Esse foi o motivo dos foguetes, muitos foguetes, aliás. Só que o foguetório foi feito de modo localizado, de um ponto único da cidade, conforme já frisamos, ou seja, o prefeito fazendo uma comemoração praticamente solitária. Povo mesmo não se viu nas ruas comemorando a “vitória” do prefeito. O contrário das grandes vitórias onde os foguetes ecoam de vários pontos, onde o povo vai às ruas demonstrar o seu contentamento e se alegrar com o seu representante. Coisas que o prefeito Soliney um dia já soube o que é.

A grande verdade é que o povo de Coelho Neto não tem o que comemorar. Quem vai comemorar alguma coisa nas circunstâncias atuais vividas por aqui? Os vários pais e mães de família que o prefeito demitiu e que até o momento não lhes pagou os vencimentos e direitos devidos? Aqueles que buscam atendimento e não o encontra nos postos de saúde e no hospital alugado para a prefeitura? O diabético e o hipertenso que buscam medicamentos nos postos de saúde e saem de lá de mãos abanando? Os usuário do CAPS que são obrigados a comprar seus medicamentos, coisa que por lá está quase sempre para “chegar na semana que vem"?

Podemos comemorar as cinco creches paralisadas? A UPA paralisada? As UBS inacabadas? As escolas que nunca foram entreguem? A morte de um ente querido que se foi por conta de um serviço de saúde municipal 1000% falido?

Será que podemos comemorar nossas ruas às escuras, mesmo pagando uma altíssima taxa de iluminação pública? Nossas ruas esburacadas, acaso é motivo para comemoração? 

Eis o motivo do povo ter passado longe da comemoração do prefeito. Nesse caso, sua derrota teria sido a vitória do povo. Aí com certeza teríamos um foguete em cada esquina da cidade.

"A pior desgraça do sabido é pensar que todo mundo é besta."

Bom Carnaval a todos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Enquanto isso em Coelho Neto...

                  Radialista Américo de Sousa e o comentarista  Seu Cocó.

Enquanto a situação no município de Coelho Neto segue de mal a pior não se ver qualquer manifestação de apoio à população por parte de algumas figuras que deverão lançar seus nomes para a disputa majoritária, ou seja, para prefeito do município nas eleições deste ano.

Creio que os problemas que afligem a população deveriam ser uma preocupação dessas figuras. Mas ao contrário do que deveria ser, não se ouve por parte dessas pessoas uma crítica sequer ao caótico modelo administrativo implantado há mais de sete anos pelo prefeito Soliney Silva.

Não basta aparecer vez por outra, fazer uma reunião de fundo de quintal para falar mal de quem não tem responsabilidade administrativa pelo município. Faz-se uma reunião onde os interesses da população não são colocados em pauta e depois dá-se publicidade ao que de nada tem proveito, a não ser o da promoção pessoal e tchau! Fica-te aí Coelho Neto com teus problemas! Assim é fácil fazer política não é mesmo?

Digam o que disserem, falem o que falarem, mas em se tratando de dá visibilidade aos problemas vividos pela população de Coelho Neto, fazer as discussões e denunciar as trapalhadas administrativas da atual gestão municipal, Américo de Sousa é nome quase que solitário nessa árdua tarefa.

Esse é o reconhecimento desse Blog que desde 2008 tem acompanhado os acontecimentos políticos no município. Os alguns que falam mal de Américo de Sousa não têm sequer 10% da coragem que ele tem para denunciar os abusos e a corrupção praticados pela gestão de Soliney Silva. Talvez esse seja o motivo do silêncio dessas figuras. Silêncio esse que chega a ser comprometedor.

A morte de uma mãe e bebê durante trabalho de parto no Hospital “Municipal” de Coelho Neto ocorrido neste final de semana, certamente será mais um problema ignorado por alguns daqueles que deverão bater à porta dos coelhonetenses para pedir-lhes um voto de confiança.

E quem vai dá publicidade e nos levar a refletir sobre mais este fato lamentável? Américo de Sousa, em seu programa de rádio A Hora da Verdade.

Quem não tem o que falar ou não tem coragem para falar fica calado, né?! 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cartunista coelhonetense é premiado nos Estados Unidos.

received_757583907707257
Bastante premiado no Brasil, o cartunista coelhonetense Raimundo Rucke fora premiado recentemente nos Estados Unidos.
Todos os anos a ONU, por meio de sua Associação de Correspondentes Internacionais (UNCA), premia os melhores cartuns políticos produzidos mundo afora.
“Para minha surpresa e alegria, fui um dos premiados da edição de 2015 do THE UNITED NATIONS/RANAN LURIE POLITICAL CARTOON AWARDS, com um trabalho publicado em setembro no jornal o Dia, do Piauí”, disse ele.
Os vencedores foram anunciados na semana passada. O prêmio leva o nome do mais conhecido e influente cartunista politico americano, Ranan Lurie, presidente do júri de seleção.
2015-Award-2nd-Prize-Rucke
Charge premiada
Entre os jurados estão ainda o ex-Secretário-Geral da ONU Kofi Annan, os ganhadores do prêmios Nobel da Paz Mikhail Gorbachev e Oscar Arias Sanchez, e o ator Jeff Bridges, conhecido também por sua luta em favor de causas sociais. Rucke participou da disputa internacional logrando o segundo lugar.

Confira a lista dos vencedores e seus respectivos trabalhos.
Leia aqui.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Rosário Leal quebra o silêncio e fala sobre sua saída da Secretaria Municipal de Educação de Coelho Neto.

Em entrevista exclusiva dada ao programa A Voz da Verdade, comandado pelo radialista Américo de Sousa nesta quarta-feira (20),  a ex-secretária municipal de educação de Coelho Neto, Rosário Leal, falou sobre os motivos que a levaram a pedir demissão da pasta.

Rosário Leal falou de seu compromisso com a educação e desmentiu que tenha sido demitida do cargo pelo prefeito, conforme versão apresentada por ele. Falou ainda das ameaças que teria sofrido por parte do mandatário municipal, via rede social.


A respeito das ameaças feitas pelo prefeito de processá-la e da realização uma auditoria para apurar possíveis irregularidades cometidas por ela enquanto esteve à frente da secretaria, a ex-secretária disse está muito tranquila e até fez uma desafio a Soliney, que ele faça as denúncias também no âmbito do Ministério Público Federal. Quanto a isso disse estar preparada e nada temer.

A ex-secretária rebateu com veemência e descartou qualquer tipo de esquema de sua pessoa com diretores e supervisores das escolas da rede municipal para desviar recursos da educação.

Na entrevista que durou cerca de trinta minutos, Rosário Leal também informou que a folha de pagamento da SEMEC bem como os processos licitatórios eram todos realizados pela prefeitura municipal. E também negou ter se apossado de qualquer documento da pasta. Segundo ela, todos os documentos estão nos seus devidos setores e boa parte deles na própria prefeitura. 

Clique na imagem para melhor visualização.

                                    Pedido de demissão protocolado por Rosário Leal.

Temas polêmicos como creches inacabadas, entre outros, ela disse que prefere se manifestar a respeito em uma outra oportunidade.

Parece que a ex-secretária está economizando munição para um possível confronto mais acirrado.

A entrevista foi acompanhada  no estúdio da emissora pelo advogado Dr. Walkmar Neto e pelos vereadores Osmar Aguiar e Lucinete Gonçalves (Lú). 

Feitos os devidos esclarecimentos, vamos aguardar os próximos capítulos dessa história. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Albertina Tavares, mais uma que vai se “queimar” na gestão de Soliney Silva.

Imagem: Portal Gaditas.

O prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva, confirmou nesta segunda-feira, 18 de janeiro, a senhora Albertina Tavares como substituta de Rosário Leal na Secretária Municipal de Educação. Ela deixa a Secretaria de Assistência Social para assumir a nova pasta.

E não precisa ser nenhuma Mãe Diná para prever que ela será mais uma que vai se “queimar” na tediosa administração de Soliney, caso tenha que ficar por mais tempo que o previsto à frente da pasta. E aqui não se trata de duvidar da capacidade de gestão da mesma, mas pelo que se tem acompanhado neste desgoverno atual, competência não vem ao caso.

Sem autonomia de fato para agir, passe quem passar por qualquer secretaria desse desgoverno, sai com “diploma de incompetente”. Rosário Leal é o exemplo mais recente e atesta o que estamos dizendo.

Há informação de que Albertina vai ficar apenas 30 dias no cargo e que logo deverá ser nomeada uma outra pessoa para conduzir a pasta.

Uma coisa é certa, se essa outra pessoa tratar-se de alguém ali das bandas de Miguel Alves, conforme informações às quais o Blog teve acesso, vai ter gente dizendo que era feliz com Rosário Leal e não sabia. Sem querer, é claro, defender a ex-secretária, que ao nosso ver errou muito e errou feio na condução da SEMEC.

Quando esse novo nome for anunciado, se confirmando as informações às quais o Blog teve acesso, perguntem aos professores da rede municipal de Miguel Alves quem é a figura e quais são seus modos operacionais. Isso se Albertina não permanecer até o fim do desgoverno à frente da SEMEC, algo que poderá acontecer,  em nossa avaliação.  

Então, ainda que provisoriamente, bem- vinda ao suplício, Dra. Albertina. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Divulgado abadá do Bloco Vermelhão para o Carnaval de 2016.


Foi divulgado neste final de semana via rede social a arte do abadá do Bloco Vermelhão de Coelho Neto que estará nas ruas da cidade neste Carnaval de 2016. O coração vermelho e a latinha de tinta, que se tornaram símbolos do bloco continuam presentes. Mas nós não pudemos deixar de observar a presença das folhas no abadá. Seriam elas uma alusão às famosas “lagartas” que segundo informações estariam na Folha de pagamento da prefeitura?

Nas duas vezes em que o Vermelhão foi às ruas observou-se que muitos pais levaram suas crianças que puderam acompanhar o desfile do bloco e curtir a festa com muita alegria e tranquilidade, o que deverá se repetir novamente neste ano.

O certo é que o bloco vem voando baixo para animar os foliões na cidade sem Carnaval oficial.

É só aguardar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Agora lascou. Prefeito Soliney poderá ceder o Corredor da Folia para a realização de Carnaval pago.


Segundo informações repassadas pelo radialista Américo de Sousa em seu programa de rádio desta sexta-feira, 15 de janeiro, o governo de Soliney Silva poderá disponibilizar o Corredor da Folia a um grupo de empresários do ramo de eventos festivos para que seja realizado no local o Carnaval. Detalhe. Quem quiser desfrutar da festa terá que meter a mão no bolso, evidentemente, por se tratar de um evento de natureza particular.

O assunto deve repercutir negativamente para o prefeito municipal por se tratar de um espaço público que seria utilizado pelos blocos carnavalescos do município como ponto de encerramento de suas apresentações, visto que não existe na cidade outro local para grandes aglomerações de pessoas.

Os organizadores do Bloco Vermelhão não gostaram nada da ideia da "privatização" temporariamente﴿ do Corredor da Folia. O Vermelhão que acabou ficando de fora do Carnaval 2015, por questões de ordem financeira, promete vir com força total neste Carnaval 2016.

Na última participação que teve na festa, o bloco arrastou cerca de cinco mil foliões pelas ruas e avenidas de Coelho Neto. E as expectativas dos organizadores para este ano é superar esse número.       
                                          Bloco Vermelhão arrastando a multidão.

O assunto é polêmico e a justiça poderá ter que intervir para garantir a livre utilização do espaço. E essa possibilidade acaba criando um ambiente de insegurança jurídica para aqueles que pretendem utilizar o local para realizar o Carnaval pago, uma vez que qualquer gasto poderá resultar em prejuízos. Isso porque se houver interpelação judicial dificilmente a justiça decidirá pela "privatização" do local.

No entanto, há quem diga que essa história de ceder o Corredor teria como objetivo tentar impedir que o Bloco Vermelhão roube a cena na cidade sem Carnaval oficial, o que acabaria criando uma situação ainda mais vexatória para o governo municipal que, diga-se de passagem, se notabilizou ao longo desses anos pelos excessivos eventos festivos, em detrimento de outras realizações em benefício da população local.

Essa história ainda vai render muito nos próximos dias.

É só aguardar!   

Está confirmado: Rosário Leal deixa secretaria municipal educação de Coelho Neto.


A confirmação da saída de Rosário Leal  da SEMEC se deu na manhã desta sexta-feira 15﴿ por meio de blogs aliados ao governo municipal.

Os motivos? Não se sabe ao certo, mas circula nas redes sociais uma mensagem atribuída à Rosário Leal na qual ela diz ter sido muito humilhada e se despede de colaboradores que trabalharam com ela na secretaria ao longo desses anos.

A secretária deixa a pasta com alguns servidores com salários atrasados, outros sem ter recebido décimo terceiro, entre outros problemas. Pelo visto Rosário chegou ao seu limite.

Embora se saiba que ela não é a única responsável por esses transtornos, pode apostar que o governo municipal vai tentar lhe imputar toda a culpa. É só aguardar a próxima entrevista do prefeito. Ou alguém aí em sã consciência tem dúvida quanto a isso? 


Confira a mensagem de despedida de Rosário Leal e tire suas conclusões. 




Rosário Leal dá adeus ao governo de Soliney Silva? De novo? Será?


O Blog teve acesso a uma informação dando conta de que a secretária de educação do município de Coelho Neto, Rosário Leal, teria dado adeus à nau desgovernada do governo Soliney nesta quinta-feira, 14 de janeiro.

Não sabemos ainda se a informação realmente procede e sendo verdade se dessa vez ela está indo embora de vez. Afinal, já foram tantas idas e vindas que não dá para afirmar nada a respeito do assunto.

Se bem que em fim de governo é comum aliados abandonarem o barco ao perceberem que o mesmo está naufragando. E em se tratando do famigerado “Governo de Todos” as possibilidades de que algo de bom ainda vá ser realizado para a população são bastante remotas. 

O certo é que, se confirmando a saída definitiva de Rosário Leal do governo, outros aliados poderão seguir o mesmo caminho. Podendo haver uma debandada geral tão logo se inicie a campanha eleitoral.

Inclusive há rumores de que pelo menos três vereadores da base governista estariam avaliando a permanência no governo, dadas as circunstâncias e a falta de perspectivas de melhoras da atual administração.

É só aguardar. 

MEC ANUNCIA GANHO REAL PARA O PISO SALARIAL DOS PROFESSORES.

Fonte: Agência Brasil.

O piso salarial dos professores terá reajuste de 11,36%, anunciou hoje (14) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Com isso, o valor passa de R$ 1.917,78, em 2015, para R$ 2.135,64, em 2016. O índice representa um aumento real de 0,69%, considerando a inflação oficial de 10,67%.
Ontem (14), o Ministério da Educação (MEC) recebeu dos estados e municípios pedido de adiamento do reajuste para agosto e que o índice fosse 7,41%. Ao anunciar o valor hoje, Mercadante ressaltou que a pasta apenas cumpre a lei vigente.
"Muitos estados e municípios têm uma situação mais sensível, o que a gente pede é que haja disposição de diálogo, de busca de negociação entre sindicatos e governos, para que seja pactuado – onde não há condições –, com transparência, uma política de pagamento do piso que seja compatível [com a situação local]", disse Mercadante.
Pela lei, o piso vale a partir de janeiro, mas o ministro destacou que isso pode ser negociado entre trabalhadores e governos.
Lei do Piso
O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Desde de 2009, com o início da vigência da lei, até 2015, segundo Mercadante, o piso dos docentes teve aumento real, ou seja, acima da inflação no período, de 46,05%. Mercadante disse que o percentual de aumento foi um dos maiores entre todas as categorias, públicas ou privadas, mas reconheceu que há uma desvalorização histórica dos salários dos professores.
"Herdamos uma situação de salários muito baixo dos professores. Apesar desse crescimento, ainda é um salário pouco atrativo".
O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pela lei, os demais níveis da carreira não recebem necessariamente o mesmo aumento. Isso é negociado em cada ente federativo.
Em um contexto de crise, estados e municípios alegam dificuldade em pagar o valor definido pela lei. Ontem, os estados pediram que o MEC complementasse o valor aos governos em situação mais delicada, o que também está previsto em lei. Mercadante disse que a complementação pode ser negociada, desde que haja uma proposta consensual entre estados e municípios. Quando receber a proposta, a pasta avaliará a viabilidade, segundo o ministro.
Histórico
Em 2009, quando a Lei do Piso entrou em vigor, o pagamento mínimo para professores passou de R$ 950 para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14 em 2011. No ano seguinte, o piso passou a ser R$ 1.451. Em 2013, subiu para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. Na série histórica, o maior reajuste do piso foi registrado em 2012, com 22,22%.
Apesar dos aumentos, atualmente, os professores recebem cerca de 60% do salário das demais carreiras com escolaridade equivalente. A melhora do salário dos professores faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que prevê metas para a melhoria da educação até 2024. Até 2020, os docentes terão que ter rendimento equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.