A sessão da Câmara de
vereadores de Coelho Neto na noite de ontem (17) foi uma das mais agitadas do
ano. Contribuiu para isso, o fator mudança de postura política do vereador
(suplente) Raimundo Silva, que fez sua primeira aparição no parlamento depois
de ter “deixado” a oposição para se aliar ao prefeito Soliney e o fator CPI das
obras inacabadas.
Chamou atenção o número de
pessoas que normalmente não tem por hábito acompanhar as sessões daquela casa,
um indicativo de que a CPI já não é mais uma questão de vontade ou falta de
vontade de alguns vereadores. No decorrer da sessão foi possível ouvir
repetidas vezes gritos de: Quem quer a
CPI agora é o povo! Sobretudo, quando algum vereador da base governista
resolvia “apontar o dedo" para os dois vereadores que abandonaram a base de
apoio do prefeito Soliney.
Foi uma noite de discursos
bastante fortes, tanto nas defesas quanto nos ataques.
Houve também apelo dos
presentes, através de uma faixa, pelo retorno da vereadora Cristiane Bacelar,
que é a titular do mandato que está sendo assumido interinamente por Raimundo
Silva.
Quanto a este (Raimundo Silva)
a plateia não perdoou. Houveram gritos
pedindo para que abrisse a boca, chamado de vendido. Foi duramente criticado durante toda a
sessão. Mas permaneceu calado, sem olhar nos olhos de ninguém e sentado meio
que de costas viradas para seus dois ex-colegas de oposição, Osmar Aguiar e
Luís Ramos. Vergonha? Dever ter sido.
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