sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Noite tensa na Câmara Municipal de Colho Neto.

A sessão da Câmara de vereadores de Coelho Neto na noite de ontem (17) foi uma das mais agitadas do ano. Contribuiu para isso, o fator mudança de postura política do vereador (suplente) Raimundo Silva, que fez sua primeira aparição no parlamento depois de ter “deixado” a oposição para se aliar ao prefeito Soliney e o fator CPI das obras inacabadas.

Uma grande multidão compareceu para acompanhar os trabalhos do Legislativo e a expectativa maior estava em torno da instalação da CPI. Alguns levaram faixas para protestar contra a moleza do Poder legislativo diante da quantidade de obras que se encontram inacabadas. Algumas desde de 2012, como é o caso das creches.

Chamou atenção o número de pessoas que normalmente não tem por hábito acompanhar as sessões daquela casa, um indicativo de que a CPI já não é mais uma questão de vontade ou falta de vontade de alguns vereadores. No decorrer da sessão foi possível ouvir repetidas vezes gritos de: Quem quer a CPI agora é o povo! Sobretudo, quando algum vereador da base governista resolvia “apontar o dedo" para os dois vereadores que abandonaram a base de apoio do prefeito Soliney.

Foi uma noite de discursos bastante fortes, tanto nas defesas quanto nos ataques.

Houve também apelo dos presentes, através de uma faixa, pelo retorno da vereadora Cristiane Bacelar, que é a titular do mandato que está sendo assumido interinamente por Raimundo Silva.
Quanto a este (Raimundo Silva) a plateia não perdoou.  Houveram gritos pedindo para que abrisse a boca, chamado de vendido. Foi duramente criticado durante toda a sessão. Mas permaneceu calado, sem olhar nos olhos de ninguém e sentado meio que de costas viradas para seus dois ex-colegas de oposição, Osmar Aguiar e Luís Ramos. Vergonha? Dever ter sido.


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