Contraponto.

Ao dá uma olhada em certo site de notícia da cidade de Coelho Neto nesta terça-feira (26) me deparei com uma matéria falando a espeito do Poder Legislativo do município. 

De cara dá para ver que a referida matéria peca por omissão. Aliás, parece que isso está virando moda por lá.

Diria que o pecado cometido foi a generalização feita na mesma no que se refere aos parlamentares, pois todos que acompanham os trabalhos daquela casa sabem da postura de cada um dos que ali tem assento para representar a população. Sabem também que o governo municipal tem ampla maioria naquele parlamento e que dos 13 vereadores, 11 pertencem à base governista.

Quem acompanha os trabalhos naquele parlamento sabe que, ao contrário do que informa a matéria, existem sim, vereadores comprometidos com os interesses da população. Um bom exemplo disso é o vereador Osmar Aguiar-PT e a vereadora Cristiane Bacelar (licenciada do cargo e substituída por Raimundo do Bradesco). 

                           Vereadores da oposição: Osmar Aguiar e Cristiane Bacelar.

O vereador Osmar Aguiar tem feito o seu papel de vereador. Tem levado à casa questões importantes relativas aos interesses da população, tem feito denúncias, tem cobrado providências para vários problemas que a população vem enfrentando ao longo desse desastroso governo do prefeito Soliney Silva. O vereador Osmar tem feito uso constante da tribuna da casa para dá voz à comunidade. Todos que comparecem para acompanhar os trabalhos do legislativo sabem disso.

De modo que se constitui uma grande injustiça querer colocar todos os vereadores de Coelho Neto no caldeirão da inoperância, como se fossem todos farinha do mesmo saco, conforme dito popular. O vereador é inclusive um dos mais presentes nas sessões daquela casa.

Deve-se dizer sim, que quando o vereador não está presente não se tem debate, que as discussões tornam-se frias ou inexistentes. Por que aí fica tudo entre amigos. Ninguém cobra, ninguém defende ou justifica. Deve-se informar que a maioria dos vereadores pertencem à base do governo, que apesar do prefeito não disponibilizar as prestações de contas do município para o parlamento, não há por parte dos 11 uma cobrança no sentido de que isso seja feito.

Agora, querer generalizar a situação, para mim é de duas uma: Falta de conhecimento ou má fé.