Observado os últimos
acontecimentos em nosso município, sobretudo aqueles relacionados à violência,
podemos constatar que Coelho Neto está administrativamente à
deriva. Falta uma gestão que se preocupe com as pessoas. O que começou com “simples”
roubos de celulares, avança agora para assaltos aos comerciantes. Que diga-se
de passagem, em sua grande maioria apoiou esse governo que aí está. Nossas ruas
estão às escuras e mal cuidadas. Temos um prefeito extremamente ausente e, ao
que tudo indica, totalmente alheio aos problemas enfrentados pela população.
Ah, mas o homem é doente!
Se não tinha saúde para que
se meteu?? Já sabia que estava doente!
Estamos diante de uma gestão
irritantemente lenta nas ações. Tudo isso de certa forma contribui para o que
estamos vivenciando atualmente. Acredito que estamos vivendo as consequências
de uma má escolha, feita em 2008 e infelizmente repetida em 2012. Fato!
É incrível como a violência cresceu
nos últimos seis anos no município de Coelho Neto. E isso parece está agora partindo
daqui para os municípios vizinhos.
Se está fácil em Coelho Neto,
em Afonso Cunha, por exemplo, está mais ainda. Devem pensar os bandidos.
Aí alguém para tentar
defender pode alegar que a violência é uma questão de segurança pública e que
portanto, uma responsabilidade do Estado.
Cuidar da cidade e da
segurança da população é uma responsabilidade do gestor municipal e, se tem
problemas no âmbito da administração local que necessite de auxílio de outras
esferas de poder, cabe a ele buscá-lo e resolver a situação. Foi eleito para
isso!
O que não podemos mais é nos
contentar com gestores que só se lembre que o povo existe
em tempo de eleição.
Não podemos aceitar gestores
que só façam alguma coisa pela cidade em ano eleitoral, porque eles foram
eleitos para trabalhar durante os quatro anos de mandato.
Não podemos aceitar um tipo
de gestor que só mostre a cara nas ruas para pedir votos para seus candidatos e
que depois se feche em suas mansões, inacessíveis e insensíveis às necessidades
e anseio das pessoas.
A desculpa de que “os bons não têm o nome escrito na testa”
é desculpa esfarrapada. Cada um tem a sua história de vida e isso é um
diferencial de grande relevância. Descarte de pronto aqueles que tem histórico
de violência ou envolvimento com práticas inaceitáveis.
Ou melhoramos nas nossas
escolhas ou continuaremos pagando caro por elas.
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