sábado, 21 de dezembro de 2013

Audiência do SINTASP/MCN com o prefeito Soliney

                                                       Imagem: Portal Virou Notícia.

Aconteceu no final da tarde de ontem (20) uma audiência do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Coelho Neto SINTASP/MCN com o prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva e secretários municipais.

Na pauta foram tratados sobre assuntos relacionados à regularização dos repasses do plano de saúde dos servidores municipais e das mensalidades sindicais do SINTASP/MCN, bem como sobre negociação de pauta de reivindicações da categoria para 2014 e possível parceria institucional entre Prefeitura e o Sindicato para a construção de casas populares através do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Entidades, visto que o SINTASP/MCN se encontra credenciado no Ministério das Cidades e na Caixa Econômica Federal para construção de 500 unidades habitacionais.

Caso seja firmada essa parceria caberia à Prefeitura apenas a doação de um terreno para a construção de conjuntos habitacionais pelo SINTASP/MCN.

A reunião contou com a presença do prefeito Soliney Silva, dos secretários municipais Ribamar Santos, Emerson Ramos, Albertina Curvelo, da procuradora do município Dra. Amanda, da presidente interina do SINTASP/MCN, Professora Francisca Ana, do secretário de assuntos jurídicos institucionais do sindicato, Milton Mourão e do assessor jurídico do SINTASP/MCN, Dr. Walkmar Neto.

Esperamos que a partir de agora a Prefeitura estabeleça realmente um diálogo permanente com os servidores municipais de Coelho Neto, através dos representantes legais do SINTASP/MCN, a fim de evitar constantes acirramentos políticos e um amontoado de ações judiciais com a função de defender os direitos da categoria de servidores municipais.


Segundo a presidente interina da SINTASP/MCN, os representantes do Sindicato sempre colocaram os interesses dos servidores municipais e da população como objetivo principal e que disputas políticas não podem interferir na garantia dos direitos coletivos e individuais dos servidores municipais e da população.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Reginaldo Rossi, o "Rei do Brega", morre aos 69 anos no Recife

Cantor estava internado desde o dia 27 de novembro e tratava um recém-diagnosticado câncer de pulmão

Morreu aos 69 anos o cantor pernambucano Reginaldo Rossi, na manhã desta sexta-feira (20), no Recife. Ele estava internado desde o dia 27 de novembro no Hospital Memorial São José.
Simpatia é marca da apresentação do músico na Virada. Foto: Flavio Moraes/Fotoarena
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Conhecido como o "Rei do Brega" e popularizado pelo hit "Garçom", Rossi foi hospitalizado após sentir fortes dores no peito. Depois de passar por uma biópsia realizada em 4 de dezembro, os médicos descobriram um tumor em seu pulmão direito.
Com o estado do câncer avançado, a equipe médica iniciou a quimioterapia imediatamente. Ele passou por três sessões - concluiu o primeiro ciclo na sexta-feira (13).
Como o cantor apresentava melhoras, os médicos decidiram suspender a sedação. Porém, ele continuava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, respirando com ajuda de aparelhos e fazendo hemodiálise diariamente. Na sexta-feira (20), Reginaldo Rossi não resistiu.

Biografia

Conhecido como o "Rei do Brega", Reginaldo Rodrigues dos Santos nasceu em 1944, no Recife. Iniciou a vida artística aos 20 anos, sendo muito influenciado por Beatles e pela jovem guarda liderada pelo carismático Roberto Carlos. 
Como cantor de rock no nordeste, começou com a banda The Silver Jets nos anos de 1960. No entanto, na década seguinte, Rossi enveredou pelos caminhos do brega-romântico, assinou um contrato com a gravadora CBS e lançou-se com o disco "À Procura de Você".
Alguns de seus maiores sucessos são "Garçom", "Em Plena Lua de Mel", "Leviana" e "A Raposa e as Uvas". Antes de se tornar cantor, Rossi trabalhou em áreas bem diferentes, tendo estudado engenharia civil e trabalhado como professor de matemática.
Seus últimos shows foram em 21 e 22 de novembro, no Manhattan Café Teatro, que fica no Recife. Em fevereiro, Reginaldo Rossi completaria 70 anos.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Blogueiro João de Sousa recebe indenização por danos morais



Chegou ao fim na manhã desta terça-feira(17) o processo movido pelo blogueiro João de Sousa contra o também blogueiro, Raimundo José, ambos do município de Coelho Neto. Raimundo José foi condenado pela justiça local numa ação de indenização por danos morais. O processo estava em andamento desde agosto de 2011.

Na manhã de hoje, o juiz Dr. Elismar Marques expediu Alvará judicial autorizando ao blogueiro João de Sousa sacar o valor da indenização numa agência bancária do município no valor de R$ 3.750,22. Caso resolvido e encerrado!


Fica o sentimento de que a justiça foi feita. De modo que, agradeço em primeiro lugar a Deus, ao meu advogado, o competentíssimo Dr. José Walkmar de Britto Neto, sem esquecer, é claro, do Juiz José Elismar Marques, Titular da 1ª Vara da Comarca de Coelho Neto-MA que, como sempre decidiu a favor da aplicação da lei fazendo  justiça a quem merecia. 

Veja o Alvará judicial:





domingo, 15 de dezembro de 2013

Imagens do dia


                                                    Imagens: Blog do Carlos Machado

Depois de cinco anos de administração do seu esposo, prefeito Soliney Silva, a primeira dama de Coelho Neto, Suely Silva, resolveu se lembrar das crianças do município distribuíndo presentes de Natal.

A última entrega de presentes que fizeram foi em um ano que antecedeu a eleição de Soliney como deputado estadual, se não me falha a memória.  Agora que se avizinha outra eleição vemos a primeira dama bater pernas com “presentes” para as crianças.

Perguntas que não querem calar:

Por que será que nos demais anos não se lembraram das nossas crianças??

Será que o prefeito resolveu colocar a esposa pra fazer essa distribuição, com vergonha de ter passado todo o seu primeiro mandato sem se lembrar que elas existem??

Será que esse evento tem alguma coisa a ver com o fato de que ano que vem é ano eleitoral??


Pelo visto só faltou mesmo o seu compadre Guanabara para ajudar na tarefa, visto que na última que houve ele ajudou.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Morre Nelson Mandela, líder sul-africano que derrotou o apartheid

Fonte: Folha de S. Paulo

Ícone da queda do apartheid e figura adorada pelos sul-africanos, Nelson Mandela morreu hoje aos 95 anos em sua casa em Johannesburgo.


"Faleceu em paz, ao lado de sua família por volta das 20h50, no dia 5 de dezembro. Ele agora está em paz. Nosso país perdeu seu maior filho", disse o presidente sul-africano, Jacob Zuma, ao anunciar a morte do líder em cadeia de TV.

"Nossos pensamentos e orações estão com a família Mandela. Temos uma dívida de gratidão com eles. Eles sacrificaram muito para que nosso povo fosse livre", continuou. "O que fez Nelson Mandela grande foi justamente o que o fazia humano. Nós víamos nele o que perseguíamos em nós mesmos."

Primeiro presidente negro da África do Sul (1994-99), Mandela não era visto em público desde a final da Copa do Mundo da África do Sul, em julho de 2010.

Sua última aparição ocorreu em abril passado, quando ele recebeu um grupo de políticos encabeçado pelo presidente sul-africano. As cenas transmitidas pela TV estatal, em que aparece distante e alheio ao que se passa a seu redor, causaram comoção no país.

Em junho, ele enfrentou a sua quarta internação desde dezembro de 2012, o Medi-Clinic Heart Hospital, em Pretória. Ele sofria de complicações decorrentes de uma infecção respiratória.

Respeitado internacionalmente pelos gestos de reconciliação, Mandela passou 27 anos preso por se opor ao sistema segregacionista branco. Após intensa pressão internacional, foi libertado em 1990. Saiu da prisão para negociar com a minoria branca o fim do regime e de lá para ser presidente eleito sob uma nova Constituição.

Em seu governo, adotou como prioridade o discurso de unidade nacional e desencorajou atos de vingança e violência. Analistas apontam que, em razão disso, não conseguiu dar atenção suficiente a programas sociais, à geração de empregos e à epidemia de Aids, que se alastrou durante seu governo.

Em 1999, declinou da possibilidade de concorrer a um novo mandato para se dedicar a causas sociais e a ser uma espécie de consciência moral da nação. Pouco a pouco, no entanto, foi reduzindo sua visibilidade à medida em que a idade avançava.

Ainda não está claro quando e onde será o enterro. Há duas possibilidades: na vila onde nasceu, Mvezo, ou na pequena localidade em que passou a infância, Qunu. Ambas ficam na na província de Cabo Oriental, na costa do oceano Atlântico.

Nelson Mandela


Acervo Fundação Nelson Mandela






O jovem Mandela (último à direita) em cerimônia de passagem para a idade adulta
TRAJETÓRIA

O sul-africano nasceu na vila de Qunu (Transkei), em 18 de julho de 1918. Filho de Henry Gadla, chefe da tribo Thembu da etnia xhosa, sua vocação para a liderança é atribuída à formação familiar, já que ele foi criado para seguir os passos do pai.

Ao contrário do que previa a tradição, decidiu estudar. Abandonou sua província e foi viver em Alexandra, bairro negro no subúrbio de Johannesburgo.

Casou-se com Evelyn Mandela em 1944, com quem teve dois filhos e duas filhas.
Formou-se advogado pela Universidade de Witwaterrand em 1952 e montou um escritório de advocacia para negros. É nesta época que entra para o Congresso Nacional Africano --movimento nacionalista de luta contra o apartheid.

Em 1960, aumenta a repressão contra o CNA, que nos últimos anos vira crescer sua importância política. O movimento liderava greves e manifestações de desobediência civil. Naquele ano, Mandela consegue autorização do líder do movimento, Albert Luthuli, para montar o que seria o braço armado do CNA, o Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação"). Ainda em 60, o CNA seria banido e passaria à clandestinidade.

Apesar de ter autorizado a criação do grupo, Luthuli, prêmio Nobel da Paz de 1960 e presidente do CNA de 1952 a 1967, nunca defendeu o uso das armas.

Mandela acreditava na luta armada e dizia lutar pela liberdade dos negros sul-africanos. Dentro do movimento, era acusado de ter atitudes contraditórias. Costumava se reunir com seus amigos brancos e asiáticos. Ele dizia: "Não sou inimigo dos brancos, mas de suas leis injustas".

PRISÃO PERPÉTUA

Mandela foi preso em 5 de agosto de 1962 e condenado à prisão perpétua por sabotagem contra o governo, em 12 de junho de 1964.

Quando foi preso, em 1962, Mandela estava casado pela segunda vez com a militante Winnie Madikizela, que conheceu nas reuniões do CNA, em 1956, quando ainda vivia com Evelyn. Casaram-se em 1958 e tiveram duas filhas.

Incomunicável durante 27 anos, Mandela deve a Winnie o início do movimento de luta por sua libertação. Não assistiu ao processo de mitificação de seu nome.

Winnie Mandela sofreu inúmeras represálias. Foi presa e ameaçada, além de processada por envolvimento em atos radicais.
No final da década de 80, Nelson Mandela era o preso político mais famoso do mundo.

FIM DO APARTHEID

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) exigia, por meio de sanções econômicas, o fim do apartheid. A sociedade branca sul-africana parecia cansada do banimento imposto pela comunidade internacional.
Em 14 de setembro de 1989, assume a Presidência Frederik W. de Klerk. Herdeiro de fundadores do Partido Nacional, ele inicia reformas no regime político. No dia 2 de fevereiro de 1990, legaliza o CNA e, no dia 11, anuncia a libertação de Mandela.
Livre, ele inicia negociações por reformas políticas. Separa-se de Winnie em abril de 1992, após 33 anos de casamento.

Recebeu o prêmio Nobel da Paz, juntamente com o presidente Frederik de Klerk, no dia 15 de outubro de 1993.

Em maio de 1994, ele tornou-se o primeiro presidente negro na história da África do Sul, encerrando o mandato em 1999, sem tentar uma reeleição, como já havia se comprometido ainda antes de tomar posse. Em 2004, ele anunciou que se retirava da vida pública.

Em 2009, as Nações Unidas declararam o dia 18 de julho como o Dia Internacional de Mandela, em que organizações e indivíduos são encorajados a tomar parte em ações humanitárias.