Fim do Teatro? O prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva (sem partido), “amarelou” na hora de assinar a ficha de filiação no Partido Democrático Trabalhista (PDT), sigla de oposição ao grupo Sarney. Segundo uma fonte minha com bom trânsito no Palácio dos Leões, ele teria sido chamado para a razão por intermediários da base de sustentação do governo Roseana Sarney que temiam mais uma baixa.
Soliney Silva “amarelou” tanto que desistiu do PDT
Coagido, Soliney preferiu não arriscar as pretensões de se candidatar ou lançar um dos filhos à Câmara Federal e está procurando agora um partido alinhado ao grupo Sarney. O prefeito iria para o PDT na esperança ou ilusão de ser escalado como candidato a vice-governador na chapa do pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, e para se aproximar logo do outro lado que, supostamente, estará no poder a partir de 2015.
A trajetória política de Soliney Silva sempre foi a de estar ligado ao poder. Quando deputado estadual, pulava de partido em partido (de galho em galho) conforme quem estivesse no governo. Foi da base de apoio ao ex-governador Jackson Lago quando isso lhe era conveniente e, rapidamente, após a cassação do pedetista, retornou ao grupo Sarney.
Eleito na base de sustentação a Roseana Sarney, Soliney começou a “enxergar” o barco sarneysista afundar e, de repente, quis ir para os braços da oposição, leia-se de Flávio Dino. Mas foi surpreendido pela “cobrança de fatura”.
E como a “fatura” é grande, Soliney teve que convencer também sua ex-secretária Rosângela Curado a não se filiar também ao PDT. A promessa dos democráticos à ex-candidata a prefeita de Imperatriz era justamente sustentação política para a disputa de 2016.
Com informações: Blog da Sílvia Tereza
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