Material apreendido pela PF durante operação no RS (Foto: Comunicação Social da PF RS/Divulgação)
A Polícia Federal (PF) divulgou no final da tarde desta quinta-feira
(28) o balanço da operação “DirtyNet” (internet suja), deflagrada para
desarticular uma rede que compartilhava pornografia infantil em vários
estados do Brasil e no Exterior. No total, 32 pessoas foram presas, por
mandado de prisão ou em flagrante. Um suspeito segue foragido.
A operação ocorreu em 11 estados e no Distrito Federal. As prisões
foram realizadas no Rio Grande do Sul (5), Paraná (3), São Paulo (9),
Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1), Ceará (1), Minas Gerais (5),
Bahia (1) e Maranhão (2). Entre os presos, está um humorista famoso em
Fortaleza, conhecido como Mução. Uma pessoa segue foragida.
Também foram cumpridos 50 mandados de busca que resultaram na apreensão
de material, entre discos rígidos (HDs), computadores, mídias,
pendrives, entre outros acessórios para armazenamento de arquivos
digitais, além de câmeras fotográficas e filmadoras.
Em apenas um dos mandados de busca cumpridos em Porto Alegre, foi
apreendida uma coleção de cerca de 5,7 mil fotos de pornografia
infantil, além de diversos vídeos. O material passará pela perícia para
comprovar o indício de produção de imagens, ou seja, de abuso e estupro
de vulnerável.
De acordo com a delegada Diana Kalazans Mann, responsável pela operação
no Rio Grande do Sul, os suspeitos trocavam milhares de arquivos
contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em
contexto de abuso sexual.
“São lesões corporais cometidas contra crianças no meio de fantasias
sexuais macabras, inclusive com extração de pedaços, e relatos
abomináveis. Do que já chegou para mim, é o que eu vi de pior”, declarou
a delegada.
A PF começou a monitorar o grupo há seis meses. A partir da investigação de uma pessoa descobriu-se uma rede de 160 usuários de conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes: 63 no Brasil e 97 no Exterior. Trata-se de uma rede privada, criptografada, onde só é possível entrar com convite e aprovação dos outros membros, destacou a PF.
A PF começou a monitorar o grupo há seis meses. A partir da investigação de uma pessoa descobriu-se uma rede de 160 usuários de conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes: 63 no Brasil e 97 no Exterior. Trata-se de uma rede privada, criptografada, onde só é possível entrar com convite e aprovação dos outros membros, destacou a PF.
Ainda segundo a Superintendência da PF no Rio Grande do Sul, as
informações repassadas pela polícia brasileira a autoridades
estrangeiras resultaram, nesta quinta-feira (28), em ações de combate à
pornografia infantil no Reino Unido e na Bósnia e Herzegovina.
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