Correio
Braziliense
A famosa fotografia da menina nua
correndo com o corpo queimado, após um ataque químico com napalm,
completa hoje 40 anos. Veteranos admitem que o flagrante ajudou a
aumentar a oposição ao conflito na Ásia.
A dor, o desespero, a angústia, o sofrimento, o horror da guerra. Difícil expressar o significado da imagem daquela menina de 9 anos, aos prantos, correndo com o corpo queimado por napalm. A fotografia de autoria de Nick Ut, então funcionário da agência Associated Press (AP), completa hoje 40 anos como um dos símbolos mais poderosos do conflito no Vietnã.
“Muito quente! Muito quente!”, gritava a pequena vietnamita Phan Thi Kim Phuc, quando fugia do vilarejo de Trang Bang. Era 8 de junho de 1972 e as forças do Vietnã do Sul haviam acabado de bombardear o local, situado em uma importante rota de suprimentos que ligava Saigon a Phnom Penh. O ataque teria sido coordenado pelos EUA. Após registrar a cena, Kim levou a garota ao hospital. Ela teve 60% do corpo atingido por queimaduras de terceiro grau, e ficou 14 meses internada.
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