Blog do Luís Cardoso
O pistoleiro Jhonatan Sousa Silva, executor de Décio Sá, revelou que monitorou o jornalista por cerca de quatro dias.
Jhonatan contou ainda que chegou a tirar fotos da residência de Décio
Sá e que, por pouco, quase matou o irmão do jornalista, um pouco mais
baixo e menos forte que Sá, dois dias antes do crime ser cometido.
Segundo o matador, para não correr novo risco de erro, ele ficou de
tocaia em frente à Mirante, local de trabalho de Décio, com uma
fotografia do jornalista.
No dia do assassinato, saindo o Décio do local de trabalho, Jhonatan o
teria seguido até o local do crime, de motocicleta com o comparsa,
único com mandado de prisão ainda não cumprido.
No local, Jhonatan desceu da moto, atirou em Décio Sá, subiu na moto e
fugiu. Porém, ao ver um camburão da PM passar por eles em sentido
contrário, teriam parado a moto e visualizado que o camburão havia
parado no bar onde o jornalista havia sido assassinado.
Foi então que, naquele momento, o assassino decidiu subir as dunas em
frente à barreira eletrônica da Litorânea, para despistar a polícia,
que procuraria por dois homens em uma moto. Jhonatan contou ainda que,
como estava com duas camisas, tirou uma, passando a ficar somente com a
outra. Ele teria abandonado o capacete e suas sandálias, encontradas
pela polícia quando em diligência nas dunas, dias depois do assassinato.
Diferente do que havia sido noticiado, não havia carro à espera do
atirador. Jhonatan teria caminhado até a Curva do Noventa e, de lá, já
sem camisa alguma, pegou um táxi, seguindo até o local combinado com seu
comparsa da moto.
Sobre a pistola .40, Jhonatan contou que se desfez dela dois dias
depois do crime, quando, novamente de táxi, pegou o ferry boat e se
desfez da arma, jogando-a na baia, ficando apenas com a munição.
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