O Progresso
A polícia continua com as investigações para elucidar o sequestro de que
foi vítima o menino Pedro Paulo Lemes, de 5 anos, que se encontra há
quatro dias em mãos de sequestradores.
No fim da manhã dessa sexta-feira (29), o delegado titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos, informou a O PROGRESSO que, por determinação superior, não poderá ser divulgado nada a respeito de como andam as investigações sobre o caso. “Estamos imbuídos do propósito de elucidar o quanto antes esse caso, pois sabemos quanto está sendo doído para a família e toda a comunidade de Imperatriz e região. Mas vamos ter de manter tudo em sigilo, para que as investigações não sofram problemas de continuidade”, enfatizou Assis Ramos.
No fim da manhã dessa sexta-feira (29), o delegado titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos, informou a O PROGRESSO que, por determinação superior, não poderá ser divulgado nada a respeito de como andam as investigações sobre o caso. “Estamos imbuídos do propósito de elucidar o quanto antes esse caso, pois sabemos quanto está sendo doído para a família e toda a comunidade de Imperatriz e região. Mas vamos ter de manter tudo em sigilo, para que as investigações não sofram problemas de continuidade”, enfatizou Assis Ramos.
Ontem, enquanto um grupo de policiais do Maranhão e de Tocantins se encontravam em campo, outro grupo permaneceu no gabinete do delegado Assis Ramos checando todas as informações possíveis. Policiais do Maranhão e Pará fizeram buscas por toda a região da zona rural de Sítio Novo e São Miguel. Vasculharam fazendas e chácaras e distribuíram cartazes com a foto de Pedro Paulo, mas nenhuma pista foi encontrada.
A movimentação de policiais e de familiares do menino na Delegacia Regional durante todo o dia de ontem foi grande. O pai do menino, o empresário Jurandir Benário, e o avô da criança passaram um bom tempo no gabinete do delegado Assis Ramos. Na saída do gabinete, o empresário, com feições abatidas, não quis se manifestar. O avô de Pedro Paulo, Sr. Rui, disse que parece estar faltando um pedaço dele. “Está faltando um pedaço de mim”, declarou.
Um policial civil com bastante experiência em casos de sequestro disse a O PROGRESSO que é normal os sequestradores ainda não terem mantido contato com a família de Pedro Paulo. “Em casos de sequestro, isso é absolutamente normal. Já trabalhei em casos que os sequestradores só mantiveram contato com a família da vítima em quinze dias. E há casos de até mais”, falou.
Essa é uma maneira de tentar vencer a polícia no cansaço. Para a polícia, os dois bandidos que estão mantendo Pedro Paulo em cativeiro não são inexperientes, como chegou a ser comentado. Essa ideia da falta de experiência dos dois bandidos foi em função de que eles liberaram a babá, quando a lógica diz que ela deveria ter ido junto para cuidar do menino e mantê-lo mais calmo.
As linhas de investigações, em função do sigilo mantido, não foram informadas.