G1
A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos
que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns,
empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no
"Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso
e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins
para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte
do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões
do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a
comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação
e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os
ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam
comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do
Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão
jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a
medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado
à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais
esportivos sem similar nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário