sábado, 5 de maio de 2012

Caso Cassação do vereador de Coelho Neto


                                                                  Vereador Américo-PT

                                                           

A história do Processo de Cassação do vereador da oposição Américo, do Partido dos Trabalhadores, teve mais um capítulo na noite da última quinta-feira (3). A Mesa Diretora da Câmara Municipal através do seu presidente, Mariano Crateús, anunciou que a Comissão Processante eleita em sessões anteriores havia sido anulada e que uma nova Comissão seria criada, dessa vez através de sorteio e não mais por meio de votação aberta, como havia sido anteriormente. Detalhe: A Comissão anterior havia sido escolhida por meio de votação onde dos noves vereadores que compõem o parlamento, seis são da base do governo municipal, maior interessado na cassação do vereador Américo e os eleitos para cuidar do processo eram todos desafetos políticos do vereador. Assim fica fácil, né?

A nova Comissão foi criada tendo como membros os vereadores: Toinho da Emater, Lú e Raimundão. Mas os vereadores governistas não aceitavam que os cargos dentro da Comissão também fossem escolhidos através de sorteio e sim do voto dos membros escolhidos. Dois governistas e o sobrevivente Toinho da Emater representando a Oposição, ou seja, 2x1. Não deu outra: Relatoria e Presidência com os aliados do governo municipal: Lú e Raimundão.

No entanto, um fato chamou a atenção da plateia que na sua maioria era formada por simpatizantes do vereador Américo (que está licenciado para tratamento de saúde). Estavam presentes na sessão cinco vereadores da base do governo e representando a oposição Toinho da Emater e Dr. Fernando Couto. Porém, pouco antes de o Presidente da Câmara informar a respeito da anulação da Comissão anterior e que uma nova teria que ser escolhida, o vereador Fernando Couto recebeu uma ligação, dirigiu-se à mesa onde se encontrava o presidente da casa, mostrou-lhe o celular e saiu do Plenário, segundo informações. Para a plateia uma saída normal. Talvez para ir ao banheiro ou retornar uma ligação importante. Mas o fato foi interpretado de outra forma quando ao ser anunciado que a nova Comissão seria criada e Toinho da Emater foi chamar o colega de oposição para participar do processo de escolha e descobriu que o mesmo simplesmente havia ido embora.

A plateia recebeu a notícia bastante indignada. O ocorrido deixou muita gente intrigada e deu margem a várias especulações. Todos se perguntavam de quem teria sido a ligação recebida pelo vereador Fernando Couto, pouco antes de seu sumiço repentino. O certo é que a postura do vereador Fernando vem deixando alguns simpatizantes da oposição desconfiados. Afinal, ele é ou não da oposição? Houve quem chamasse a atenção para o fato de o vereador nunca está presente nos encontros promovidos pela oposição, sob a desculpa de estar trabalhando, tendo que ser representado por sua esposa Dra. Jaqueline Couto.

Falou-se até de visitas de supostos enviados do governo municipal à sua residência. SER OU NÃO SER? Se o vereador está vivendo esse dilema talvez esteja na hora de se decidir e assumir as consequências de sua escolha. Agora quem se saiu bem no episódio de quinta-feira (3) foi o vereador Toinho da Emater que, mesmo tendo sido "abandonado" pelo colega de parlamento e estando em visível desvantagem numérica acreditou até o fim e conseguiu o improvável: Em meio a cinco governistas ser sorteado para fazer parte da Comissão Processante. Pouco antes o mesmo usou a Tribuna da casa para cobrar providências do governo municipal no sentido de recuperar a estrada que liga Coelho Neto a Afonso Cunha. Pediu que o prefeito usasse do prestígio que diz ter junto ao Secretário de Infraestrutura do Estado, Max Barros para conseguiu essa obra tão importante para o povo da região.

Vale ressaltar que o que foi dito em relação ao vereador Fernando Couto não representa a opinião do grupo da Oposição de Coelho Neto e que o mesmo pode utilizar desse espaço caso queira se manifestar a respeito do assunto.




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