BOSTON, Massachusetts — No mais amplo estudo do gênero, uma pesquisa realizada por especialistas do Brigham and Women’s Hospital (BWH), hospital universitário de Harvard; da Escola de Medicina de Yale, da Universidade de Duke, da Universidade da Califórnia e da Faculdade de Medicina Baylor encontraram uma correlação entre frequentes raios X dentários e o desenvolvimento de meningioma, um tumor nas meninges causado pela exposição a radição ionizante. A conclusão está na edição de hoje da revista especializada “Cancer”.
— As descobertas sugerem que raios X dentários feitos em grande quantidade quando a pessoa é jovem podem estar associados ao risco de desenvolvimento deste tipo comum de tumor cerebral — diz a neurocirurgiã Elizabeth Claus, do BWH e de Yale. — Esta pesquisa sugere que, embora este tipo de exame seja uma ferramenta importante na manutenção da saúde oral, esforços para moderar a exposição a ele pode ser benéfico para muitos pacientes.
Nos Estados Unidos, os meningiomas representam 33% dos tumores cerebrais primários. Mais comuns em mulheres, eles costumam ser benignos, mas, dependendo de seu tamanho, desenvolvimento e localização, trazem riscos como o de haver uma deterioração mental semelhante à demência.
Elizabeth Claus e seus colegas analisaram dados de 1.433 pacientes com idades entre 20 e 79 anos que receberam diagnóstico de meningioma de maio de 2006 a abril de 2011, e compararam estas informações com as dos participantes de um grupo de controle composto por 1.350 pessoas que tinham características semelhantes às dos pacientes.
Eles descobriram que relatos de exposição a um exame de raio X dental específico, chamado de bitewing, ou asa de mordida, eram duas vezes mais comuns entre os pacientes com meningioma. Perceberam também que aqueles que relataram tê-lo repetido anualmente ou com mais frequência eram de 1,4 a 1,9 vezes mais suscetíveis a desenvolver o tumor, se comparados aos indivíduos do grupo de controle.
Os pesquisadores constataram também que o risco de ter um meningioma era ainda maior entre aqueles que foram submetidos a exames panorâmicos com o aparelho Panorex. Os pacientes que fizeram o exame com menos de 10 anos de idade eram 4,9 vezes mais propensos a desenvolver este tipo de tumor, se comparados aos controles. E as pessoas que passaram pelo exame anualmente ou mais frequentemente tinham quase três vezes mais risco de ter um meningioma do que as do grupo de controle.
— É importante notar que atualmente os exames de raios X usam uma dose menor de radiação do que no passado — observa Elizabeth.
De acordo com o estudo, a Associação Dental Americana enfatiza que os dentistas devem pesar os riscos e os benefícios antes de submeter seus pacientes a exames de raio X, e que eles não devem ser pedidos a pacientes saudáveis a intervalos predefinidos.
— As descobertas sugerem que raios X dentários feitos em grande quantidade quando a pessoa é jovem podem estar associados ao risco de desenvolvimento deste tipo comum de tumor cerebral — diz a neurocirurgiã Elizabeth Claus, do BWH e de Yale. — Esta pesquisa sugere que, embora este tipo de exame seja uma ferramenta importante na manutenção da saúde oral, esforços para moderar a exposição a ele pode ser benéfico para muitos pacientes.
Nos Estados Unidos, os meningiomas representam 33% dos tumores cerebrais primários. Mais comuns em mulheres, eles costumam ser benignos, mas, dependendo de seu tamanho, desenvolvimento e localização, trazem riscos como o de haver uma deterioração mental semelhante à demência.
Elizabeth Claus e seus colegas analisaram dados de 1.433 pacientes com idades entre 20 e 79 anos que receberam diagnóstico de meningioma de maio de 2006 a abril de 2011, e compararam estas informações com as dos participantes de um grupo de controle composto por 1.350 pessoas que tinham características semelhantes às dos pacientes.
Eles descobriram que relatos de exposição a um exame de raio X dental específico, chamado de bitewing, ou asa de mordida, eram duas vezes mais comuns entre os pacientes com meningioma. Perceberam também que aqueles que relataram tê-lo repetido anualmente ou com mais frequência eram de 1,4 a 1,9 vezes mais suscetíveis a desenvolver o tumor, se comparados aos indivíduos do grupo de controle.
Os pesquisadores constataram também que o risco de ter um meningioma era ainda maior entre aqueles que foram submetidos a exames panorâmicos com o aparelho Panorex. Os pacientes que fizeram o exame com menos de 10 anos de idade eram 4,9 vezes mais propensos a desenvolver este tipo de tumor, se comparados aos controles. E as pessoas que passaram pelo exame anualmente ou mais frequentemente tinham quase três vezes mais risco de ter um meningioma do que as do grupo de controle.
— É importante notar que atualmente os exames de raios X usam uma dose menor de radiação do que no passado — observa Elizabeth.
De acordo com o estudo, a Associação Dental Americana enfatiza que os dentistas devem pesar os riscos e os benefícios antes de submeter seus pacientes a exames de raio X, e que eles não devem ser pedidos a pacientes saudáveis a intervalos predefinidos.
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