Representantes do Sindicato
dos Servidores Municipais de Coelho Neto-MA estão na capital maranhense desde a
última terça-feira (27) com o propósito de levar ao conhecimento das
autoridades estaduais e federais informações respeito da falta de segurança por
que passa o município. A invasão ao sindicato serviu para chamar a atenção
dessas autoridades para esse problema que a população coelhonetense vem
enfrentando e que tem se intensificado nos últimos anos.
Os sindicalistas coelho-netenses
concederam entrevistas às Rádios Mirante e Educadora de São Luís onde falaram da
falta de segurança em Coelho Neto e dos desmandos praticados pelo prefeito do
município, Soliney Silva-PSD.
O ocorrido com o SINTASP/MCN
virou notícia nos seguintes jornais: O Imparcial, Jornal Pequeno e O Estado do
Maranhão e nos principais blogs maranhenses. Coelho Neto fica a pouco mais de 400 km de São Luís e tem cerca de 60
mil habitantes. Os servidores municipais têm contribuído bastante com a
economia local. Só a área da educação injeta no comércio local mais de um
milhão e meio de reais mensalmente. Com o fechamento de parte da Indústria de
papel e celulose que culminou com a demissão de um grande número de funcionários daquela empresa, os servidores municipais passaram a ser a grande mola econômica do município.
A luta do SINTASP/MCN ao
longo de 23 anos fez com que os professores municipais de Coelho Neto tenham um
dos melhores salários do Maranhão. O Plano de Carreira do Magistério
conquistado durante a gestão do ex-prefeito Dr. Magno Bacelar assegurou à
categoria uma série de benefícios. Entretanto, alguns deles vêm sendo
desrespeitados pelo prefeito atual que, em desacordo com o que estabelece o
Plano de Carreira do Magistério do município paga salário inferior no caso das
chamadas “dobras” (um segundo turno em forma de contrato dado a quem é efetivo).
O sindicato agora luta para conseguir plano de carreira para os demais
servidores do município e pela posse dos aprovados no último Concurso Público Municipal
que, já foi prorrogado uma vez e que perderá a validade em maio deste ano. E é
exatamente este ponto que deixou o prefeito em fúria ao ponto de invadir o
sindicato alegando que o sindicato quer a demissão de pais e mães de famílias,
como se quem passou no concurso e ainda espera ser chamado não tivesse o
direito de tomar posse da vaga que é sua por direito.
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