quinta-feira, 29 de março de 2012

Sindicalistas de Coelho Neto vão a São Luís denunciar invasão ao sindicato e falta de segurança no município



Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Coelho Neto-MA estão na capital maranhense desde a última terça-feira (27) com o propósito de levar ao conhecimento das autoridades estaduais e federais informações respeito da falta de segurança por que passa o município. A invasão ao sindicato serviu para chamar a atenção dessas autoridades para esse problema que a população coelhonetense vem enfrentando e que tem se intensificado nos últimos anos.

Os sindicalistas coelho-netenses concederam entrevistas às Rádios Mirante e Educadora de São Luís onde falaram da falta de segurança em Coelho Neto e dos desmandos praticados pelo prefeito do município, Soliney Silva-PSD.

O ocorrido com o SINTASP/MCN virou notícia nos seguintes jornais: O Imparcial, Jornal Pequeno e O Estado do Maranhão e  nos principais blogs maranhenses. Coelho Neto fica a pouco mais de 400 km de São Luís e tem cerca de 60 mil habitantes. Os servidores municipais têm contribuído bastante com a economia local. Só a área da educação injeta no comércio local mais de um milhão e meio de reais mensalmente. Com o fechamento de parte da Indústria de papel e celulose que culminou com a demissão de um grande número de funcionários daquela empresa, os servidores municipais passaram a ser a grande mola econômica do município.

A luta do SINTASP/MCN ao longo de 23 anos fez com que os professores municipais de Coelho Neto tenham um dos melhores salários do Maranhão. O Plano de Carreira do Magistério conquistado durante a gestão do ex-prefeito Dr. Magno Bacelar assegurou à categoria uma série de benefícios. Entretanto, alguns deles vêm sendo desrespeitados pelo prefeito atual que, em desacordo com o que estabelece o Plano de Carreira do Magistério do município paga salário inferior no caso das chamadas “dobras” (um segundo turno em forma de contrato dado a quem é efetivo). 

O sindicato agora luta para conseguir plano de carreira para os demais servidores do município e pela posse dos aprovados no último Concurso Público Municipal que, já foi prorrogado uma vez e que perderá a validade em maio deste ano. E é exatamente este ponto que deixou o prefeito em fúria ao ponto de invadir o sindicato alegando que o sindicato quer a demissão de pais e mães de famílias, como se quem passou no concurso e ainda espera ser chamado não tivesse o direito de tomar posse da vaga que é sua por direito.


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