sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pó de giz: Um perigo para a saúde de professores e alunos

O pó de giz é o grande vilão das nossas salas de aula. Ele pode provocar diversas reações alérgicas. Um verdadeiro veneno para quem tem renite, asma ou outras doenças respiratórias. O sulfato de cálcio hepta-hidratado presente na composição do giz agride bastante a mucosa nasal e também as cordas vocais.

O contato excessivo com o giz pode causar também doenças de pele. Neste caso, as vítimas são principalmente as mãos dos professores e se pensa que os problemas param por aí, se engana. Os olhos também sofrem com o pó de giz.

Segundo levantamento feito pelo setor de saúde em Brasília, no ano de 1995 foi constatado que 30% dos casos de doenças de pele dos docentes estavam relacionados ao contato com o pó de giz no ambiente escolar e que o mesmo fora responsável por 22% dos casos de afastamentos desses profissionais das salas de aula. A Secretaria de Educação do Distrito Federal paga uma compensação financeira aos docentes apelidada de Pó de Giz.

Os professores do município de Coelho Neto-MA infelizmente ainda estão expostos aos males que o pó de giz pode causar à saúde. Imagine que já temos por aqui professores com mais de 25 anos de exercício da profissão respirando partículas de pó de giz.  

O município não tem nenhum estudo sobre o assunto, mas dá para imaginar que esse vilão tenha sido responsável por muitos casos de afastamentos de professores de suas funções.

A solução é a substituição dos chamados quadros negros por lousas brancas, onde o giz dá lugar ao pincel. Todavia vale ressaltar que em algumas escolas municipais de Coelho Neto essa substituição já vem ocorrendo. Mas ficam aqui registradas as reclamações dos professores de que na maioria das escolas que já têm o novo tipo de quadro não é fornecida a tinta para abastecer o pincel, o que obriga esses profissionais tirar dinheiro do próprio bolso se quiserem se ver livres do incômodo pó de giz.

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